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Política e Economia

Mais de 250 mi de trabalhadores indianos param em greve geral contra premiê Narendra Modi

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Convocada por sindicatos, movimentos e organizações sociais, trabalhadores pediram, na semana passada, fim das privatizações e terceirizações

Redação Opera Mundi

São Paulo (Brasil)
2020-12-01T18:44:00.000Z

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Mais de 250 milhões de indianos aderiram na última semana à greve geral de um dia convocada em rechaço às reformas econômicas, trabalhistas e sociais do primeiro-ministro Narendra Modi. 

Organizada por diversos sindicatos, movimentos e organizações sociais, a greve teve adesão de trabalhadores de diferentes setores. Os indianos demandaram melhorias como salário mínimo mensal, segurança social, transferência de dinheiro para famílias que não pagam imposto de renda, fim das privatizações e terceirizações do setor público e nos banco indianos, entre outras. 

O setor industrial do país também aderiu à paralisação, que aconteceu no dia 26 de novembro. Algumas das indústrias pediram novas medidas de contenção do governo em relação à pandemia do novo coronavírus. A Índia é o segundo país com maior número de casos da covid-19, com 9.462.809, e 137.621 mortes, segundo a Universidade Johns Hopkins. 

Assim como o setor industrial, a greve de um dia envolveu trabalhadores do setor público, incluindo bancários, refinarias de petróleo, usinas de energia, siderúrgicas e outros que pediam a retirada de projetos de privatizações e uma nova reforma trabalhista ensaiada pelo governo que inclui a restrição dos empregados à greve. 

Reprodução/KisanSabha
Trabalhadores aderiram greve geral e saíram às ruas das cidades da Índia contra premiê Modi

Protestos

Em alguns estados, como de Kerala, Telangana e Puducherry, os trabalhadores realizaram paralisações gerais e saíram às ruas em protesto contra as políticas neoliberais de Modi. Na capital indiana, Nova Déli, também houve manifestações contra as medidas do premiê. 

Em Kerala, por exemplo, a greve teve apoio do governo estadual, que é comandado pela Frente Democrática de Esquerda. O transporte público local não operou e escritórios públicos e privados foram fechados. Em Outras regiões, como Odisha, o governo local tentou proibir a paralisação e manifestações, mas os trabalhadores desafiaram as autoridades e aderiram à greve.

De acordo com a WSWS, coincidindo com a greve de quinta, agricultores se juntaram em um protesto nacional de dois dias pedindo o cancelamento de três leis relacionadas à agricultura que foram aprovadas recentemente pelo primeiro-ministro. Tais leis dão poder ao agronegócio para dominar o cultivo, comércio e a fixação de preços das commodities.

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Coronavírus

Manaus implora por ajuda e oxigênio, diz Guardian; veja repercussão sobre colapso no Amazonas

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Com internações batendo recorde no estado e na capital, unidades de saúde estão sem oxigênio

Redação Opera Mundi

São Paulo (Brasil)
2021-01-15T14:24:00.000Z

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O estado do Amazonas vive uma crise sanitária por conta da covid-19. Com internações batendo recorde, unidades de saúde estão sem oxigênio, principalmente em Manaus. A situação da região repercutiu em diversos periódicos pelo mundo. 

O jornal britânico The Guardian destacou que os profissionais de saúde da região "imploram por ajuda e oxigênio" após o colapso nos hospitais.

"Trabalhadores da saúde do maior estado do Brasil estão implorando por ajuda e suprimentos de oxigênio após uma explosão nos casos e mortes por covid-19 que foi comparada por uma autoridade com um tsunami", disse o periódico.

O jornal ainda lembrou que a região de Manaus foi atingida "pela primeira onda da epidemia em abril passado", quando "autoridades foram forçadas a cavar valas comuns".

"Detalhes horríveis emergiam de um colapso no sistema público de saúde, com relatos de muitos pacientes morrendo depois que hospitais públicos e unidades de emergência ficaram sem oxigênio", disse o Guardian.

A publicação britânica ainda destacou que especialistas e cientistas "passaram meses pedindo às autoridades a impor algum tipo de bloqueio" para que fosse evitada uma situação como a de agora. "A penúltima petição, em 4 de janeiro, advertia que Manaus estava novamente 'mergulhada no caos' e implorava: 'Precisamos salvar vidas e não repetir a tragédia sanitária e humanitária de 2020 em 2021'", afirmou.

Por sua vez, a emissora multiestatal Telesur destacou as imagens que circulam nas redes sociais mostrando civis carregando cilindros de oxigênio para as unidades. A rede televisiva também afirmou que, mesmo com reconhecimento do governo federal sobre a situação, aeronaves das Forças Armadas que realizam o transporte de oxigênio "estão em manutenção em meio a uma pandemia".

Marcio James / Semcom
Com internações batendo recorde no Amazonas e Manaus, unidades de saúde estão sem oxigênio

"Apesar do anúncio do governo Bolsonaro da transferência de cilindros de oxigênio, sabia-se que as aeronaves das Forças Armadas destinadas a essa operação estavam em manutenção em meio a uma pandemia", disse.

A emissora catari Al Jazeera também repercutiu os acontecimentos de Manaus e destacou que o "Brasil abriga o segundo surto de coronavírus mais letal do mundo". A rede ainda lembrou da nova variante que foi descoberta no Amazonas e, citando pesquisadores, apontou que a mutação "pode estar contribuindo para o aumento acentuado de casos no estado". 

O jornal argentino Clarin recordou que, com o "colapso do sistema de saúde", o governo do Amazonas decretou toque de recolher para tentar conter o avanço de casos no estado. Para o diário, o Brasil enfrenta uma "intensificação" da pandemia, que já deixou mais de 206 mil mortos. 

"Segundo dados do município, a cidade [de Manaus] registrou o quarto recorde diário consecutivo de enterros: 198 pessoas foram enterradas na quarta-feira, das quais 87 morreram de covid-19", diz o Clarin. 

Ainda sobre a situação brasileira, o jornal aponta que a vacinação contra a covid-19 no país não começou, afirmando que há uma "luta política e diferenças" entre o governo federal e os governadores dos principais estados brasileiros.

Saúde

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