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Política e Economia

Faltando uma semana para o Brexit, UE e Reino Unido fecham acordo comercial

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Acordo entrará em vigor em 1.jan, ao fim da transição do Brexit, mas ainda está sujeito à aprovação de parlamentos e do Conselho de Líderes da UE

Redação

ANSA ANSA

Londres (Reino Unido)
2020-12-24T15:40:00.000Z

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Faltando exatamente uma semana para o Brexit, a União Europeia e o Reino Unido chegaram nesta quinta-feira (24) a um acordo sobre um tratado de livre comércio que evitará um rompimento traumático em 31 de dezembro.

O acordo, concluído após quase um ano de negociações, entrará em vigor em 1º de janeiro de 2021, ao fim do período de transição do Brexit, mas ainda está sujeito à aprovação dos parlamentos britânico e europeu e do conselho de líderes dos Estados-membros da UE.

"Valeu a pena lutar por esse acordo. Nós temos agora um compromisso justo e balanceado com o Reino Unido. O acordo vai proteger os interesses da UE, garantir competição justa e prover previsibilidade para nossas comunidades de pescadores", disse a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen.

De acordo com a alemã, as negociações foram "difíceis", mas agora é possível "deixar o Brexit para trás". "É hora de virar a página e olhar para o futuro, o Reino Unido é um país terceiro, mas continua um parceiro. Compartilhamos os mesmos valores e interesses, estaremos lado a lado para alcançar objetivos comuns", ressaltou.

Também no Twitter, o premiê do Reino Unido, Boris Johnson, postou uma foto que o mostra com as mãos para cima em sinal de comemoração e a legenda: "O acordo está feito". Já em declaração na sede do governo, o primeiro-ministro disse que o pacto respeita "todas as promessas feitas ao povo britânico".

Wikicommons
Reino Unido e União Europeia fecharam acordo para Brexit

Divórcio

O Brexit foi aprovado em um plebiscito realizado em 23 de junho de 2016, por um placar de 51,89% a 48,11%.

Os eurocéticos, liderados por Johnson e Nigel Farage, desejavam retomar o que chamavam de “plena autonomia do Reino Unido” e restringir o fluxo de migrantes, enquanto os europeístas alegam que a separação é fruto de uma ampla campanha de desinformação e notícias falsas.

Após a vitória dos eurocéticos, o premiê que havia convocado o plebiscito, David Cameron, renunciou, dando lugar a Theresa May, que passou mais de dois anos negociando com a UE, porém sem conseguir aprovar seu acordo no Parlamento.

Depois da queda de May, em junho de 2019, Johnson negociou um novo pacto, mas também parou na resistência da Câmara dos Comuns. No entanto, em troca de adiar o Brexit para 31 de janeiro de 2020, o líder conservador convocou eleições antecipadas e obteve uma vitória esmagadora.

Com uma nova maioria na Câmara, o premiê não teve dificuldades para aprovar o acordo político em janeiro deste ano, com um período de transição que termina em 31 de dezembro.

A partir dessa data, o Reino Unido não precisará mais respeitar normas europeias nem contribuir para o orçamento comunitário, mas o acordo anunciado nesta quinta-feira evita um rompimento traumático e mantém Londres e Bruxelas unidas por uma área de livre comércio.

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Política e Economia

Organizações da Sociedade Civil tiveram direitos violados no governo Bolsonaro, diz associação

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Pesquisa feita com 135 organizações sociais de todas as regiões do país foi apresentada no Fórum Político de Alto Nível da ONU

Redação Opera Mundi

São Paulo (Brasil)
2022-07-05T21:50:00.000Z

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A Associação Brasileira de ONGs afirmou, por meio de uma pesquisa divulgada nesta terça-feira (05/07) no Fórum Político de Alto Nível da Organização das Nações Unidas (ONU), em Nova Iorque, que as Organizações da Sociedade Civil (OSCs) foram submetidas a violações sistemáticas de direitos pelo Estado brasileiro no período entre 2019 e 2021.

O estudo, intitulado Criminalização Burocrática, foi feito a partir do levantamento do perfil de 135 organizações sociais de todas as regiões do Brasil, combinando abordagens qualitativa e quantitativa, incluindo ainda grupos focais e entrevistas entre dezembro de 2021 e fevereiro de 2022. Para conferir o relatório completo, clique aqui. 

“Desde o início do governo de Jair Bolsonaro, o que se observa é um aumento de desconfiança sobre o campo da sociedade civil organizada. Há uma escalada nas tentativas de criminalização das OSCs, com projetos de lei e outras medidas legais destinadas ao controle e restrição do espaço de atuação dessas organizações”, apontam os pesquisadores da pesquisa. 

Segundo a Abong, as organizações têm sido alvo de uma “série de ataques” por meio de medidas em âmbito administrativo que “visam dificultar a captação de recursos, impor pagamentos indevidos e, de forma geral, inviabilizar o trabalho das entidades”. 

Flickr
Segundo a Abong, as organizações têm sido alvo de uma “série de ataques” por meio de medidas em âmbito administrativo

“As informações também apontam que as OSCs têm sofrido, com o governo federal como agente, crimes de calúnia, difamação ou injúria, todos previstos no Código Penal”, diz a associação.

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