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Política e Economia

Twitter suspende 70 mil contas vinculadas ao movimento pró-Trump QAnon

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'Contas publicavam conteúdo prejudicial associado ao QAnon e eram dedicadas à propagação dessa teoria da conspiração', disse a rede social

Redação

RFI RFI

Paris (França)
2021-01-12T16:37:00.000Z

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O Twitter anunciou nesta terça-feira (12/01) ter bloqueado de forma definitiva "mais de 70.000 contas" ligadas ao movimento pró-Trump QAnon. A decisão ocorreu após a invasão do Capitólio dos Estados Unidos por uma multidão de partidários do presidente norte-americano.

"Devido aos incidentes violentos em Washington D.C. e ao aumento do risco de vandalismo, começamos a suspender permanentemente milhares de contas que eram principalmente dedicadas ao compartilhamento de conteúdo QAnon", anunciou o Twitter em seu blog.  

"Desde sexta-feira (08/01), mais de 70.000 contas foram suspensas como resultado de nossos esforços", diz a publicação. Segundo a plataforma, muitos perfis eram comandados por apenas uma pessoa.

"As contas estavam envolvidas no compartilhamento em grande escala de conteúdo prejudicial associado ao QAnon e eram principalmente dedicadas à propagação dessa teoria da conspiração por toda a plataforma."

Movimento QAnon

Uma das principais teorias difundidas pelo movimento de extrema direita QAnon afirma que Trump está travando uma guerra secreta contra um "culto liberal global de pedófilos adoradores de Satanás". Um de seus principais representantes, Jack Angeli, chamou atenção de todo o mundo durante a invasão do Capitólio na semana passada. 

Com o torso nu e usando um chapéu feito de pele e chifres, o homem de 30 anos natural do Estado do Arizona se classifica como um "guerreiro espiritual" e "um soldado digital do QAnon". "Somos patriotas na linha de frente do Arizona que queremos trazer nossa energia positiva para Washington", escreveu o militante em dezembro na rede social favorita dos ultraconservadores, o Parler.

Elvert Barnes/Flickr CC
'Contas publicavam conteúdo prejudicial associado ao QAnon e eram dedicadas à propagação dessa teoria da conspiração', disse a rede social

A maioria das principais plataformas de mídia social tomou medidas sem precedentes desde que os apoiadores de Trump tentaram impedir o Congresso norte-americano de certificar a vitória de Joe Biden nas eleições presidenciais de 3 de novembro. O protesto, incitado pelo presidente em final de mandato, chocou os Estados Unidos e manchou sua imagem internacional.

Suspensão definitiva da conta de Trump

O Facebook e o Twitter suspenderam indefinidamente as contas de Trump. O líder republicano se recusa a aceitar a derrota e espalha teorias infundadas de que a votação foi fraudada. Ao tomarem a decisão, ambas as plataformas fizeram referência ao risco de violência futura, especialmente antes da cerimônia da posse de Biden, prevista para ocorrer em 20 de janeiro.

O Twitter disse que também levou em consideração que os planos para mais protestos violentos têm proliferado dentro e fora da plataforma. Segundo a rede social, um segundo ataque contra o Capitólio e prédios do governo estariam sendo preparados para serem realizados em 17 de janeiro.

O Twitter era a rede social preferida de Trump, utilizada para comentários e anúncios oficiais. A conta do líder republicano tinha 88 milhões de seguidores quando foi suspensa.

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Coronavírus

Vacina CoronaVac tem eficácia geral de 50,38% e cumpre exigências da Anvisa e da OMS

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Valor é menor do que o apresentado na última semana, de 78% para casos leves e 100% para moderados e graves, por ser a "taxa global" de eficácia, que analisa os dados de todos que contraíram a doença

Redação

ANSA ANSA

São Paulo (Brasil)
2021-01-12T18:36:00.000Z

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A vacina CoronaVac, criada pela Sinovac Biotech, apresentou uma taxa de eficácia de 50,38% na prevenção da covid-19, informaram nesta terça-feira (12/01) o Instituto Butantan e o governo do Estado de São Paulo em coletiva de imprensa.

O valor é menor do que o apresentado na última semana, de 78% para casos leves e 100% dos casos moderados e graves, por ser a "taxa global" de eficácia, que analisa os dados de todos que contraíram a doença, mesmo aqueles que não precisaram de nenhum cuidado médico.

No Brasil, participaram dos testes cerca de 13 mil voluntários saudáveis. Foram infectadas 252 pessoas e, segundo o diretor-médico de pesquisa do Instituto Butantan, Ricardo Palácios, o número de contaminados é muito mais alto do que o solicitado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) - de 151 casos - para fazer com que a "vacina tivesse o maior estresse possível".

"A gente previu que a vacina tivesse um efeito menor nos casos mais leves e maior nos casos graves. E isso aconteceu. Nós temos uma vacina que consegue controlar a pandemia, que consegue evitar os casos graves da doença. É uma vacina extremamente segura", acrescentou.

Segundo a OMS, as faixas de casos de covid-19 são de zero a 10: zero são os assintomáticos, de 1 a 3 os leves, 4 e 5 são os moderados, 6 a 9 os casos graves e 10 são as vítimas. Na última semana, os dados levaram em conta apenas os grupos acima do 1.

As principais ocorrências adversas foram dor de cabeça, fadiga, cansaço e dores musculares, considerados leves pelo estudo. Não houve registro de nenhum evento adverso grave à vacina.

Divulgação
CoronaVac tem eficácia global de pouco mais de 50%

O secretário estadual de saúde do estado de São Paulo, Jean Gorinchteyn, começou a coletiva "exigindo das autoridades que o Brasil comecem a vacinar o mais rápido possível com as vacinas que já temos no país, mas também adquirindo mais doses de outras".

Dimas Covas, diretor do Instituto Butantan, lembrou que o pedido de uso emergencial da CoronaVac já está nas mãos da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e que os dados estão sendo apresentados de "maneira transparente".

Segundo Covas, "nenhuma outra companhia mostrou dados totais antes da aprovação do uso emergencial" e que o Butantan sempre foi transparente nas suas comunicações. O diretor do instituto ainda criticou que a vacina sofreu "preconceito" por ter sido produzida em parceria com a China e que há seis milhões de doses prontas em São Paulo aguardando a liberação. "Precisamos urgentemente iniciar a vacinação", acrescentou.

Conforme anunciado por Covas, mais estudos serão realizados com grupos que foram deixados de fora dos primeiros testes, como grávidas e crianças e adolescentes.

O pedido de uso emergencial está em andamento na Anvisa, assim como a AZD1222, criada pela Universidade de Oxford e pela AstraZeneca. O órgão tem até o dia 18 de janeiro para dar a autorização ou não para os imunizantes.

A CoronaVac é feita de maneira tradicional, usando um vírus inativado, e pode ser armazenada em temperaturas de 2°C e 8°C, o normal de uma geladeira. Por isso, é apontada como ideal para um país do tamanho do Brasil.

O governo federal comprou 100 milhões de doses do imunizante e informou que fará a distribuição dele para os estados. No entanto, São Paulo mantém a data de 25 de janeiro como início de sua campanha estadual de imunização dos grupos prioritários.

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