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Política e Economia

Extremista que usou blusa ‘Campo Auschwitz’ em invasão ao Capitólio é preso nos EUA

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De acordo com a emissora ABC, Robert Keith Parker tem uma extensa ficha criminal em região da Virgínia por agressão, violação de condicional e por dirigir embriagado

Redação Opera Mundi

São Paulo (Brasil)
2021-01-13T17:13:00.000Z

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A polícia norte-americana anunciou nesta quarta-feira (13/01) que prendeu o extremista visto usando uma blusa com a inscrição ‘Campo Auschwitz’ durante a invasão do Capitólio, na semana passada. Robert Keith Parker, de 56 anos, foi preso em Newport News, Virgínia, a 275 km de Washington.

De acordo com a emissora ABC, Parker tem uma extensa ficha criminal na região de Newport News e já foi preso “mais de uma dezena de vezes”, por diversos motivos – dentre os quais, agressão, dirigir embriagado e violação de liberdade condicional. Segundo os policiais ouvidos pela emissora, a última detenção havia acontecido em 2012.

Parker vai responder por entrada ilegal e violenta no Capitólio, além de conduta desordeira no local, de acordo com informações do mandado de prisão. Ele deve comparecer a um juiz ainda nesta quarta.

Auschwitz foi um campo de concentração localizado na Polônia ocupada e usado pela Alemanha nazista, durante a Segunda Guerra Mundial, para assassinar judeus e outros inimigos do regime. Mais de um milhão de pessoas foram mortas somente neste campo.

Invasão ao Capitólio

Nas primeiras horas da tarde do dia 6 de janeiro, centenas de manifestantes já se concentravam em frente ao Congresso para participar do ato convocado por apoiadores de Trump e pelo próprio presidente.

O republicano chegou a discursar aos manifestantes e convocou "uma marcha" até o Congresso para, segundo Trump, "encorajar" senadores e deputados a rejeitarem a vitória de Joe Biden nas eleições.

Reprodução/ITN
Parker (à esquerda, com blusa preta) foi preso pela polícia nesta quarta


Minutos depois, os participantes do ato se dirigiram ao Capitólio e as primeiras invasões foram registradas. Pessoas quebraram vidraças e portas para entrar no prédio.

O Senado anunciou a suspensão da sessão e deputados e senadores começaram a ser evacuados do local utilizando máscaras de gás. 

Trump, que havia dito que o vice-presidente e chefe do Congresso, Mike Pence, "não teve coragem" de rejeitar a vitória de Biden, demorou a se pronunciar sobre a invasão e, quando o fez, não condenou o ato, mas pediu para que todos que estivessem no Capitólio permanecessem pacíficos.

Invasores chegaram, por algumas horas, a ocupar o Senado e gabinete de alguns parlamentares, inclusive da própria presidente da Câmara, Nancy Pelosi.

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EUA: Senado só vai julgar impeachment de Trump depois da posse de Biden

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Anúncio foi feito pelo líder da maioria republicana no Senado, Mitch McConnell; processo pode continuar mesmo com Trump fora do cargo

Redação Opera Mundi

São Paulo (Brasil)
2021-01-13T22:28:00.000Z

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O líder republicano do Senado, Mitch McConnell, disse nesta quarta (13/01) que o Senado vai julgar o impeachment de Donald Trump, aprovado nesta tarde pela Câmara, somente depois da posse do presidente eleito Joe Biden. O processo pode continuar mesmo com Trump já fora da presidência.

"Dadas as regras, os procedimentos e os precedentes do Senado que governam julgamentos de impeachment presidenciais, simplesmente não há chance de um julgamento justo ou sério ser concluído antes de o presidente eleito Biden ser empossado na semana que vem. O Senado já julgou três impeachments. Eles duraram, 83, 37 e 21 dias, respectivamente", disse McConnell, em nota.

"Mesmo se o processo no Senado se iniciasse nesta semana e corresse normalmente, nenhum veredicto final poderia ser alcançado até depois de Trump deixar o cargo. Isso não é uma decisão que estou tomando: é um fato. O próprio presidente eleito afirmou na semana que passada que sua posse em 20 de janeiro é o caminho 'mais rápido' para mudar o ocupante da presidência", prosseguiu.

Como líder da maioria republicana, McConnell tem o poder de pautar matérias e, por isso, coordena os trabalhos do Senado. Quando os dois senadores eleitos pela Geórgia em janeiro tomarem posse, o republicano vai se tornar líder de minoria e perder essa prerrogativa, que será exercida pelo senador democrata Chuck Schumer.

Casa Branca
Impeachment de Trump no Senado só será julgado depois da posse de Biden

E, no Senado, ainda existe a possibilidade de que Trump seja proibido de se candidatar novamente. Para aprovar o impeachment, é necessário haver 67 votos a favor, 2/3 da Casa; para Trump perder os direitos políticos, basta maioria simples. A partir deste mês, os democratas terão maioria simples exata e poderão sancionar futuras candidaturas do presidente caso ele seja impedido.

Votação na Câmara

Nesta quarta, a Câmara dos Representantes aprovou um novo impeachment de Trump – o segundo do mandato – com votos de democratas (que controlam a Casa) e de republicanos. Ele não será afastado imediatamente, já que cabe ao Senado fazer o julgamento final. Trump está sendo acusado de “incitação a insurreição” por ter estimulado extremistas a invadirem o Capitólio na semana passada.

Foram 232 votos a favor e 197 contra. Dez republicanos se juntaram a 222 democratas para impedir o presidente, no impeachment com maior apoio bipartidário no passado recente. Quatro deputados não votaram.

No primeiro impeachment de Trump, em 2019, todos os republicanos votaram a favor do presidente. Com o resultado, ele vira o primeiro mandatário da história norte-americana a sofrer dois impeachments durante o mandato.

Transição nos EUA

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