Quarta-feira, 16 de julho de 2025
APOIE
Menu

O novo presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, assinou seus primeiros decretos após tomar posse nesta quarta-feira (20/01) e reverteu diversas medidas tomadas por seu antecessor, o republicano Donald Trump.

As primeiras resoluções do democrata visam recolocar os EUA no Acordo de Paris e na Organização Mundial da Saúde (OMS).

“Não há hora melhor para começar do que agora. Eu vou começar cumprindo as promessas que fiz ao povo americano”, disse o presidente em sua primeira aparição no Salão Oval da Casa Branca.

Receba em primeira mão as notícias e análises de Opera Mundi no seu WhatsApp!
Inscreva-se

Ao todo, Biden assinou 17 atos executivos e a maioria deles reverte medidas que foram tomadas por Trump.

Outros decretos também determinam o fim do veto à entrada de cidadãos de países muçulmanos nos EUA, a paralisação da construção do muro na fronteira com o México e a determinação de obrigar o distanciamento social e o uso de máscaras em prédios e áreas federais e por funcionários públicos do governo e terceirizados.

Após assinar os primeiros decretos, Biden afirmou que o ex-presidente Trump deixou uma carta “muito generosa” para ele, mantendo uma tradição entre presidentes e seus sucessores. “Como é particular, não falarei sobre ela até que converse com ele, mas era muito generosa”, disse o novo presidente.

Primeiras resoluções do novo presidente visam retorno dos EUA ao Acordo de Paris, à OMS e interrupção da construção do muro na fronteira com México

AFP/Télam

Primeiras resoluções do novo presidente visam retorno dos EUA ao Acordo de Paris e à OMS

Jerusalém e Guaidó

Apesar de romper com alguns dos legados deixados por Trump, o governo de Biden vai manter uma das medidas mais controversas do republicano: a transferência da embaixada norte-americana em Israel para Jerusalém. Além disso, permanecerá reconhecendo o ex-deputado Juan Guaidó como “presidente interino” da Venezuela.

Em audiência no Senado nesta terça-feira (19/01), o indicado de Biden para o cargo de secretário de Estado, Anthony Blinken, foi questionado pelo republicano Ted Cruz se os EUA vão manter sua posição sobre Jerusalém e sua embaixada na cidade. “Sim e sim”, respondeu Blinken, sem hesitação.

Além disso, Blinken disse aos membros do Senado dos EUA que Biden buscaria “alvos mais eficazes” das sanções contra a Venezuela, com o objetivo de destituir o presidente Nicolas Maduro. O novo secretário disse que o governo continuará reconhecendo Guaidó. 

*Com Sputnik