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Política e Economia

EUA: Biden revoga medida que proibia pessoas trans servindo nas Forças Armadas

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Casa Branca declarou que presidente 'acredita que identidade de gênero não deve ser obstáculo ao serviço militar'; medida foi proibida por Trump, em 2019

Redação Opera Mundi

São Paulo (Brasil)
2021-01-25T18:25:00.000Z

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O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, revogou nesta segunda-feira (25/01) uma ordem executiva que proibia norte-americanos transgêneros de servirem nas Forças Armadas do país. 

A proibição foi assinada em 2019, no governo de Donald Trump, na qual não permitia mais que indivíduos trans servissem em qualquer tipo de posição militar. Durante as primárias e, posteriormente, na campanha presidencial, Biden reiterou que, se eleito, uma de suas primeiras tarefas seria a revogação de tal medida.

De acordo com dados do National Center for Transgender Equality e Transgender American Veterans Association, cerca de 15.000 membros do serviço militar foram afetados com a ordem de Trump. 

Era esperado que o ato de Biden acontecesse ainda nos primeiros dias de governo. A Casa Branca, em comunicado, declarou que o democrata "acredita que a identidade de gênero não deve ser obstáculo ao serviço militar".

"Permitir que todos os norte-americanos qualificados sirvam seu país em uniforme é melhor para os militares e melhor para o país, porque uma força inclusiva é uma força mais eficaz. Simplificando, é a coisa certa a fazer e é do interesse nacional", diz o documento. 

AFP/Télam
Casa Branca declarou que presidente 'acredita que identidade de gênero não deve ser obstáculo ao serviço militar'

A revogação foi celebrada pela American Civil Liberties Union (ACLU), que afirmou ser uma "vitória incrível" a medida e que serve de "mensagem de que as pessoas trans não só pertencem às Forças Armadas, mas também ao nosso país". "A discriminação não deve ter lugar em nosso governo federal", apontaram.

A assinatura de tal ordem executiva deve se dar juntamente com a posse do novo Secretário de Defesa, Lloyd Austin que, dessa maneira, ordenará ao Pentágono que retome à política de 2016, que permitia transexuais nas Forças Armadas.

Proteção à comunidade LGBT

Na primeira semana de seu mandato, o presidente Biden assinou várias ordens executivas, entre elas, uma que reforça a proteção às pessoas LGBT.

Dessa maneira, a medida executiva assinada por Biden orienta as agências federais a entenderem que, as leis que proíbem atos de ódio contra pessoas não brancas, por religião, sexo e nacionalidade, devem ser estendidas para a orientação sexual e identidade de gênero.

A partir de agora, as agências como FBI e CIA podem ser convocadas para investigar crimes de cunho LGBTfóbico, algo inédito na história dos EUA.

Outra ordem executiva emitida pelo governo Biden diz respeito ao uso de bandeiras LGBT nos escritórios oficiais do governo e em toda diplomacia norte-americana ao redor do mundo.

(*) Com reportagem de Marcelo Hailer da Revista Fórum.

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Política e Economia

Após ataque em usina, Irã anuncia que enriquecerá urânio a 60%

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Porcentagem se aproxima dos 90% necessários para construir armas nucleares; Teerã acusa Israel de 'sabotagem' em ataque contra usina

Redação Opera Mundi

São Paulo (Brasil)
2021-04-13T21:39:00.000Z

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O governo do Irã anunciou nesta terça-feira (13/04) que iniciou o processo para enriquecer urânio a 60% de pureza, se aproximando dos 90% necessários para construir armas nucleares, na usina de Natanz.

A decisão foi revelada pelo vice-ministro das Relações Exteriores, Abbas Araghchi, após um ataque ao principal complexo nuclear do país, em Natanz. Em comunicado, ele afirma que já informou a medida para a Agência Internacional de Energia Atômica (Aiea) em carta.

"A partir desta noite, os preparativos práticos para o enriquecimento de 60% começarão em Natanz", declarou o porta-voz da agência nuclear iraniana Behrouz Kamalvandi, segundo a agência de notícias Fars. "Urânio enriquecido a 60% é usado para fazer uma variedade de radiofármacos".

O anúncio é feito no momento em que ocorre negociações em Viena sobre a retomada do acordo nuclear, que inclui o Reino Unido, a França, Alemanha, Rússia e China e discute a possibilidade de um retorno dos Estados Unidos, já que o ex-presidente Donald Trump deixou o pacto em 2018.

O acordo de 2015 prevê um limite de 3,67% para o enriquecimento de urânio no Irã e o uso somente de centrífugas IR-1 de primeira geração. Desde janeiro passado, no entanto, o governo iraniano iniciou o enriquecimento de 20% na fábrica de Fordow, perto de Qom.

Wikimedia Commons
Segundo vice-chanceler iraniano, país vai instalar mais mil centrífugas na usina nuclear de Natanz

No último sábado (10/04), o Irã já havia revelado ter iniciado uma nova cadeia de 164 centrífugas IR-6 na planta de enriquecimento de urânio em Natanz e começado experimentar centrífugas IR-9, que devem enriquecer urânio 50 vezes mais rápido que as da primeira geração. "O Irã vai instalar mais mil centrífugas na usina nuclear de Natanz", comunicou Araghchi ao canal de televisão Press TV.

Ataque em Natanz

Um dia depois, Teerã afirmou ter sido alvo de "terrorismo antinuclear" e atribuiu uma pequena explosão na usina a uma "sabotagem" provocada por Israel, segundo o ministro das Relações Exteriores iraniano, Mohamamad Javad Zarif.

"O que eles fizeram em Natanz, eles pensaram que seria uma desvantagem para o Irã. Garanto que em um futuro próximo Natanz vai mudar para centrífugas mais sofisticadas. Os israelenses fizeram uma aposta ruim", disse. 

Israel, por sua vez, não assumiu a responsabilidade do ataque, mas a imprensa israelense relatou que o apagão ocorreu em decorrência de um ciberataque realizado pela nação. Já o premiê de Israel, Benjamin Netanyahu, deixou claro que não permitirá que o Irã construa armas nucleares.

(*) Com Ansa.

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