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Política e Economia

Justiça da Espanha condena rapper catalão a mais dois anos de prisão

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Sentença se soma aos nove meses de prisão decretados a Pablo Hásel por críticas à monarquia e à polícia espanhola

Redação Opera Mundi

São Paulo (Brasil)
2021-02-18T21:50:00.000Z

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A Justiça da Espanha decretou nesta quinta-feira (18/02) uma nova sentença de dois anos e meio de prisão contra o rapper catalão Pablo Hásel por uma suposta ameaça contra uma testemunha. 

A sentença ocorre após dois dias de intensos protestos desencadeados em todo o país, principalmente nas cidades de Barcelona e Madri, contra a prisão do artista. Hásel foi detido na última terça-feira (16/02) e sua primeira sentença era de nove meses de prisão por escrever canções contra a monarquia e a polícia espanhola.

O rapper já enfrentou outros processos judiciais enquadrados na chamada "lei da mordaça", que proíbe críticas à monarquia e à Igreja Católica. 

A sentença desta quinta diz respeito ao ano de 2017 quando, segundo a Justiça, Hásel teria ameaçado e tentado agredir uma testemunha durante um de seus julgamentos. 

Fotos Públicas
Sentença se soma aos nove meses de prisão decretados a Pablo Hásel por críticas à monarquia e à polícia espanhola

Esta nova condenação, que ainda está sujeita a recurso no Supremo Tribunal da Espanha, se soma aos nove meses de prisão caso o tribunal de Lleida decida que Hasél deve cumpri-la sem esperar que seja finalizada.

Manifestação

Os protestos contra a prisão de Hásel seguem pelo terceiro dia consecutivo. Em Barcelona, cerca de 500 pessoas se reuniram em frente à Secretaria do Interior, que estava cercada por policiais. 

Manifestações também foram vistas em Valência, Sabadell e em Tarragona. Os protestos também criticam a repressão policial contra os manifestantes.

De acordo com o El País, 51 pessoas foram presas durante os três dias de manifestações e 55 precisaram de atendimento médico, sendo o caso mais grave de uma menina de 19 anos que perdeu a visão de um olho. O caso está sendo investigado. 

A condenação do artista causou clamor na sociedade espanhola e fez com que governo falasse em mudanças na chamada "lei da mordaça", que proíbe críticas à monarquia e à Igreja Católica.

(*) Com Telesur.

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Política e Economia

Segundo dia de Congresso do Partido Comunista cubano debate modelo econômico e social da ilha

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'Congresso da continuidade histórica da Revolução Cubana' reúne cerca de mil delegados de todo território da ilha até 19/04

Redação Opera Mundi

São Paulo (Brasil)
2021-04-17T20:55:00.000Z

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Cerca de 300 delegados de todo o território cubano discutiram neste sábado (17/04), no segundo dia do 8º Congresso do Partido Comunista de Cuba, questões centrais do país, como o aprofundamento de reformas econômico-sociais e o acesso à internet. 

Segundo o jornal Granma, o debate, a portas fechadas, foi realizado em três comissões distintas dedicadas à economia, à formação de novos quadros e lideranças políticas do partido.

Presidida pelo premiê, Manuel Marrero, a primeira comissão analisou as críticas levantadas nesta sexta-feira (16/04) por Raúl Castro no seu discurso de abertura do congresso, refletidas em dois documentos com as orientações da política econômico-social e a proposta de reformas ao modelo econômico para os próximos cinco anos.

Em seu relatório central, o dirigente de 89 anos pediu para "aumentar a produtividade e a eficiência no desempenho do setor estatal", que representa 85% da economia do país. 

Raúl, que comunicou sua saída do comando da legenda, declarou ainda que será necessário "dar maior dinamismo ao processo de atualização do modelo econômico e social", que ele próprio iniciou em 2008 com uma abertura cautelosa ao trabalho privado e ao investimento estrangeiro.

O dirigente também se referiu às "mentiras, manipulações e divulgações de notícias falsas" nas redes sociais que buscam dar a imagem de uma Cuba "sem futuro", tema debatido neste sábado no segundo comitê junto com outras questões.

Juvenal Balán/Granma/ PCC
Encontro marca a comemoração dos 60 anos da proclamação feita por Fidel Castro sobre o caráter socialista da Revolução

Enquanto isso, a terceira comissão, chefiada pelo presidente Miguel Díaz-Canel, debateu a formação de novos quadros políticos.

8º Congresso

Sob o título de "O Congresso da continuidade histórica da Revolução Cubana", cerca de mil delegados se reuniram a partir desta sexta-feira até 19 de abril no Centro de Convenções de Havana, capital do país, para debater alguns temas centrais da vida política, econômica e social. 

O encontro também marca a comemoração dos 60 anos da proclamação feita por Fidel Castro sobre o caráter socialista da Revolução, além de celebrar também a vitória das forças revolucionárias sobre a invasão de mercenários patrocinados pelos Estados Unidos em Playa Girón, no ano de 1961.

“Aqui as ideias se fortalecem, a história é reconhecida e o futuro é discutido”, escreveu em sua conta no Twitter Díaz-Canel.

Desde 1975 o partido se reúne regularmente a cada cinco anos e dá forma definitiva aos documentos que estabelecem as diretrizes políticas e econômicas previamente debatidas pelos delegados de cada província.

(*) Com Télam.

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