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Hoje na História: 1944 - Churchill e Stalin começam a discutir futuro da Europa no pós-guerra

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Hoje na História: 1944 - Churchill e Stalin começam a discutir futuro da Europa no pós-guerra

Max Altman

2010-10-09T11:52:00.000Z

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Em 9 de outubro de 1944, o primeiro-ministro britânico Winston Churchill e o premiê soviético Josef Stalin deram início a uma conferência em Moscou para discutir a guerra contra a Alemanha nazista e o futuro da Europa pós-guerra.

Wikicommons

Churchill e Stalin durante conferência em Teerã, em 1943

A derrota da Alemanha naquele momento parecia inevitável e Stalin estava comprometido a intervir na guerra contra o Japão assim que os alemães capitulassem formalmente. A visão otimista dos acontecimentos permitia que boa parte das discussões versasse sobre as relativas esferas de influência das duas superpotências num cenário europeu posterior ao encerramento da Segunda Guerra Mundial. Churchill cedia à Romênia à disposição da União Soviética, visto que no próprio transcurso da conferência as tropas do Exército Vermelho já liberavam o país do controle alemão. Contudo, o primeiro-ministro britânico manifestava a intenção de ver o Exército Vermelho longe da Grécia. "O Reino Unido é quem deve liderar os países mediterrâneos”. Fecharam um acordo: Romênia pela Grécia.

Churchill era mais conciliador, disposto a repartir o espólio da guerra. A Iugoslávia poderia ser cortada ao meio, o leste para a União Soviética e o oeste para o Ocidente. Churchill desenhou inclusive um plano pelo qual as populações alemãs da Prússia Oriental e da Silésia seriam transferidas para o interior da Alemanha e a Prússia Oriental dividida entre a União Soviética e a Polônia, sendo a Silésia entregue à Polônia como compensação aos territórios que Stalin já ocupava e que tinha intenção de mantê-los sob controle.

Leia mais:
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O líder conservador inglês insistia numa questão que seria difícil de negociar em termos de 50%-50%: a liberdade desses países de escolherem o seu próprio projeto nacional com autonomia e independência. A intenção clara do primeiro-ministro britânico era a de que num segundo momento os territórios atribuídos à União Soviética ganhariam sua própria independência e se voltassem para as potências ocidentais. Churchill queria que cada nação fosse livre para escolher os governantes mais convenientes para os seus povos, especialmente os menores, mais vulneráveis.

Churchill não escondia o seu temor quando ao avanço da influência comunista. Mas nada do que foi discutido verbalmente foi inscrito em pedra ou mesmo colocado no papel, mas que se tornaria um tema crucial quando, depois do conflito, começou a Guerra Fria.


Outros fatos marcantes da data:
9/10/1967 - Che Guevara é executado na Bolívia
9/10/1958 - Morre o papa Pio XII
9/10/1975 - O físico Andrei Sakharov torna-se o primeiro soviético a ganhar o Prêmio Nobel da Paz



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Eleições 2021 no Equador

Arauz: ‘Este é um revés eleitoral, mas, de maneira alguma, uma derrota política ou moral’

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Candidato progressista pediu união e disse que os quase 4 milhões de votos que recebeu são um “mandato” para defender políticas que promovam justiça social

Redação Opera Mundi

São Paulo (Brasil)
2021-04-12T02:48:00.000Z

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O candidato progressista à Presidência do Equador, Andrés Arauz, reconheceu na noite deste domingo (11/04) a derrota no segundo turno das eleições no país para o direitista Guillermo Lasso. Para ele, no entanto, o resultado – uma diferença de cinco pontos percentuais – não é uma “derrota política ou moral”.

“Este é um revés eleitoral, mas de maneira alguma, é uma derrota política ou moral. Porque nosso projeto é de vida, é uma luta pela construção de um futuro mais justo e solidário para todos os equatorianos”, disse. “Hoje, não é um final, é o começo de uma nova etapa de reconstrução do poder popular.”

Ele pediu união dos equatorianos. “A partir de hoje, temos que voltar a ser só um Equador. Que viva o Equador. Nas campanhas, discutimos e propusemos com convicção, e buscamos nos diferenciar. Claro que lutamos por valores distintos, mas, hoje, chegou o momento de avançar. Temos que ter pontes e construir consensos”, afirmou.

Arauz disse que os quase 4 milhões de votos que recebeu são um “mandato”. “São um mandato, um compromisso de defender políticas que acompanham e promovam justiça social, a dignidade e a saúde pública e, em definitivo, o futuro dos equatorianos”, disse.

Reprodução
Arauz agracedeu o apoio dos equatorianos e pediu união ao país

O candidato, que era apoiado pelo ex-presidente Rafael Correa, lembrou que sua coalizão política, a União pela Esperança (Unes), é a mais forte do país. “Estaremos atentos ante qualquer tentativa de usar o estado para benefício de poucos privilegiados. Estaremos, como sempre fizemos, defendendo as grandes maiorias, o povo digno, o povo equatoriano.”

Arauz disse que ligaria para o presidente eleito, a fim de cumprimentá-lo pelo sucesso eleitoral, e falou que é um “ator responsável e democrático” no Equador.

“Após estas declarações, realizarei uma chamada telefônica ao senhor Guillermo Lasso, o felicitarei pelo triunfo eleitoral obtido no dia de hoje e o mostrarei nossas convicções democráticas, de poder seguir aportando ao desenvolvimento do país quando se trata de beneficiar a maioria do nosso povo e de nos opor, construtiva e responsavelmente, quando se busque simplesmente atender a privilégios. Nós somos um ator responsável e democrático no Equador”, afirmou.

Assista, na íntegra, ao discurso de Arauz:

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