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Política e Economia

Mianmar: Militares apresentam novas acusações contra líder civil deposta

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Aung San Suu Kyi compareceu por videoconferência em tribunal nesta segunda, sua primeira aparição desde o golpe de 1º de fevereiro

Redação Opera Mundi

São Paulo (Brasil)
2021-03-01T12:36:08.000Z

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A conselheira de Estado de Mianmar, Aung San Suu Kyi, deposta por um golpe militar no começo de fevereiro, foi acusada nesta segunda-feira (01/03) de ter cometido outros dois crimes durante sua gestão.

As novas acusações foram apresentadas durante uma audiência da qual Suu Kyi participou por videoconferência e fez sua primeira aparição desde que foi deposta e detida por um grupo de militares no dia 1º de fevereiro.

A líder civil do país já era acusada pela "importação ilegal de rádio comunicadores" e por ter violado a lei de emergência nacional ao realizar um comício durante a pandemia. 

Nesta segunda, Suu Kyi foi acusada por ter espalhado informações que podem causar "medo ou alarde" e, a quarta acusação, por ter ignorado uma lei de telecomunicações sobre a autorização de equipamentos. A informação foi confirmada pelo advogado da política a agência Reuters.

Wikicommons
Suu Kyi foi detida em 1º de fevereiro durante golpe militar

Protestos continuam em Mianmar

Milhares de pessoas seguem nas ruas das principais cidades do país protestando contra o golpe militar. Nesta segunda, a polícia reprimiu manifestações em Yangon utilizando bombas de efeito moral e gás lacrimogêneo.

Pelo menos 18 pessoas foram mortas e 30 ficaram feridas neste domingo (28/02) por conta da repressão policial a protestos. A informação foi divulgada pelo jornal britânico The Guardian e pela emissora BBC, citando fontes médicas em Yangon, Dawei e Mandalay, as principais cidades do país.

Segundo os meios, a polícia usou balas de borracha e gás lacrimogêneo para reprimir os manifestantes. Além disso, a ONU também forneceu estimativas de 18 vítimas fatais causadas pela repressão. 

Este domingo ficou marcado como o dia mais violento de repressão desde o início dos protestos contra o golpe de 1º de fevereiro.

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Política e Economia

Após receber carta de Bolsonaro, EUA pedem que Brasil adote “medidas imediatas” contra desmatamento

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Principal representante da Casa Branca saudou as promessas de luta contra o desmatamento ilegal no Brasil; cacique Raoni disse que são mentirosas

Redação

RFI RFI

Paris (França)
2021-04-16T22:40:00.000Z

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O governo dos Estados Unidos respondeu nesta sexta-feira (16/04) à carta enviada na véspera pelo presidente brasileiro, Jair Bolsonaro. O principal representante da Casa Branca sobre questões ambientais saudou as promessas de luta contra o desmatamento ilegal da Amazônia até 2030, mas pediu que iniciativas com resultados concretos sejam implementadas imediatamente.

"O fato de o presidente Bolsonaro ter confirmado o compromisso de eliminar o desmatamento ilegal é importante", disse o enviado especial de Joe Biden para a diplomacia climática, John Kerry. “Esperamos medidas imediatas e um diálogo com as populações indígenas e a sociedade civil para fazer com que esse anúncio se traduza em resultados concretos”, insistiu o representante de Washington em uma postagem nas redes sociais.

Na quinta-feira (15/04), a Presidência brasileira divulgou uma carta de sete páginas, antes da cúpula dos Chefes de Estado sobre a mudança climática que acontecerá em 22 de abril, na qual Bolsonaro diz estar disposto a trabalhar para cumprir as metas ambientais do país no Acordo de Paris e, para isso, pede recursos da comunidade internacional. "Queremos reafirmar nesse ato (...) o nosso inequívoco compromisso em eliminar o desmatamento ilegal no Brasil até 2030", dizia a texto.

O cacique Raoni, internacionalmente conhecido pela sua luta em defesa da preservação da Amazônia, chegou a reagir publicamente à carta de Brasília pediu ao presidente dos Estados Unidos para ignorar a promessa de Bolsonaro.

"Ele tem dito muitas mentiras", disse o líder indígena no vídeo divulgado pelo Instituto Raoni nesta sexta-feira. "Se este presidente ruim falar alguma coisa para o senhor, ignore-o (...). Ele [Bolsonaro] está querendo liberar o desmatamento nas nossas florestas, incentivando invasões nas nossas terras", acrescentou.

U.S. Department of State
Governo dos Estados Unidos respondeu nesta sexta-feira à carta enviada na véspera pelo presidente brasileiro

Biden cogitou sanções econômicas antes de ser eleito

A política ambiental do governo Bolsonaro é frequentemente criticada pelos ecologistas, mas também por vários líderes internacionais. O Brasil já foi alvo de medidas de retaliação no exterior, na tentativa de chamar a atenção para a situação na Amazônia.

Do lado dos líderes mundiais, o presidente francês Emmanuel Macron já criticou abertamente a posição de Brasília sobre a preservação do meio ambiente desde que Bolsonaro chegou ao poder. Em setembro passado, antes de ser eleito, Biden também cogitou a imposição de sanções econômicas contra o Brasil se não houvesse uma desaceleração do desmatamento.  

Muito mais próximo dos ex-presidente norte-americano Donald Trump que do atual governo democrata dos Estados Unidos, Bolsonaro informou que pretende participar da cúpula virtual sobre o clima organizada por Biden na semana que vem. Cerca de 40 liderem mundiais devem marcar presença no evento.

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