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Política e Economia

Partidos aliados ao presidente Bukele lideram eleições legislativas em El Salvador

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Resultados preliminares apontam que Novas Ideias e Grande Aliança Nacional podem conquistar maioria no Congresso unicameral do país

Redação Opera Mundi

São Paulo (Brasil)
2021-03-01T22:40:00.000Z

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Resultados preliminares das eleições legislativas de El Salvador indicam que os partidos aliados à ´presidência do país, Novas Ideias e o Grande Aliança Nacional (GANA), conquistaram nesta segunda-feira (01/03) maioria parlamentar e uma vantagem em relação à oposição. 

Com mais de 89% das urnas apuradas pelo Tribunal Supremo Eleitoral (TSE), os partidos podem alcançar uma marca de mais de 56 cadeiras no congresso, sendo este o número mínimo para se ter maioria dentro da Casa. 

A contagem preliminar permite ao TSE marcar o número de votos que cada organização política recebeu. Somente nesta terça-feira (02/03) que terá início a contagem oficial, onde se definirá quantas das 84 cadeiras do Congresso unicameral corresponderão a cada partido.

A tendência traçada até agora pelo TSE é corroborada pelas pesquisas de boca de urna da empresa Cid Gallup, que mostraram que 67% dos eleitores apoiaram o Novas Ideias e o GANA.

Apesar dos resultados serem ainda preliminares, o presidente salvadorenho Nayib Bukele comemorou os números, declarando "vitória" em relação ao pleito que ocorreu neste domingo (28/02). 

“Novas Ideias + GANA terão mais de 60 deputados (...) Obrigado ao povo salvadorenho. Graças a Deus", disse Bukele em uma postagem no Twitter. Caso essa tendência se concretize, o presidente poderá contar com uma maioria parlamentar que lhe permitirá consolidar seu poder político.

Com o controle legislativo, Bukele poderá influenciar nomeações no Supremo Tribunal de Justiça, na Controladoria e no Ministério Público, bem como promover reformas constitucionais. O mandatário já dobrou o investimento nas Forças Armadas sem justificativas no último ano, embora a Constituição de El Salvador limite as funções dos militares à defesa do território e da soberania nacional.

Reprodução
Nesta terça-feira (02/03),terá início a contagem oficial, onde se definirá quantas das 84 cadeiras do Congresso será de cada partido

Segundo a apuração do TSE, a ala direitista Nacionalista Republicana (Arena) e o partido de esquerda Frente Farabundo Martí de Libertação Nacional (FMLN), que já eram governos, podem permanecer em minoria.

FMI, ajuste fiscal e população pobre

Um dos planos do presidente para os próximos meses é firmar um novo acordo com o Fundo Monetário Internacional (FMI), o que implicaria em ajustes fiscais que devem prejudicar a população mais pobre, segundo a oposição. Para isso, precisaria ter maioria no Legislativo.

El Salvador é o país da América Central com maior déficit fiscal na pandemia. A diferença entre gastos e arrecadação do governo saltaram de 3% do Produto Interno Bruto (PIB), em 2019, para 10,5%, em 2020.

Para além do tema econômico, uma das pautas abraçadas pela esquerda e pela juventude local é a descriminalização do aborto. Com altos índices de violência de gênero, El Salvador é um dos cinco países do mundo que proíbem a interrupção da gestação em todos os casos.

Acusações sem prova

Nas últimas semanas, o partido do presidente tem atacado o Tribunal Supremo Eleitoral (TSE), alegando uma suposta fraude que estaria sendo arquitetada para prejudicá-lo, sem apresentar provas.

Em meio a tantas polêmicas, uma das preocupações da oposição é a ausência de observadores internacionais que tradicionalmente acompanham os pleitos em El Salvador. A União Europeia, por exemplo, confirmou na última semana que não enviará uma comitiva de observadores ao país devido ao avanço da pandemia.

*Com Brasil de Fato, Télam e Telesur.

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Política e Economia

Após receber carta de Bolsonaro, EUA pedem que Brasil adote “medidas imediatas” contra desmatamento

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Principal representante da Casa Branca saudou as promessas de luta contra o desmatamento ilegal no Brasil; cacique Raoni disse que são mentirosas

Redação

RFI RFI

Paris (França)
2021-04-16T22:40:00.000Z

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O governo dos Estados Unidos respondeu nesta sexta-feira (16/04) à carta enviada na véspera pelo presidente brasileiro, Jair Bolsonaro. O principal representante da Casa Branca sobre questões ambientais saudou as promessas de luta contra o desmatamento ilegal da Amazônia até 2030, mas pediu que iniciativas com resultados concretos sejam implementadas imediatamente.

"O fato de o presidente Bolsonaro ter confirmado o compromisso de eliminar o desmatamento ilegal é importante", disse o enviado especial de Joe Biden para a diplomacia climática, John Kerry. “Esperamos medidas imediatas e um diálogo com as populações indígenas e a sociedade civil para fazer com que esse anúncio se traduza em resultados concretos”, insistiu o representante de Washington em uma postagem nas redes sociais.

Na quinta-feira (15/04), a Presidência brasileira divulgou uma carta de sete páginas, antes da cúpula dos Chefes de Estado sobre a mudança climática que acontecerá em 22 de abril, na qual Bolsonaro diz estar disposto a trabalhar para cumprir as metas ambientais do país no Acordo de Paris e, para isso, pede recursos da comunidade internacional. "Queremos reafirmar nesse ato (...) o nosso inequívoco compromisso em eliminar o desmatamento ilegal no Brasil até 2030", dizia a texto.

O cacique Raoni, internacionalmente conhecido pela sua luta em defesa da preservação da Amazônia, chegou a reagir publicamente à carta de Brasília pediu ao presidente dos Estados Unidos para ignorar a promessa de Bolsonaro.

"Ele tem dito muitas mentiras", disse o líder indígena no vídeo divulgado pelo Instituto Raoni nesta sexta-feira. "Se este presidente ruim falar alguma coisa para o senhor, ignore-o (...). Ele [Bolsonaro] está querendo liberar o desmatamento nas nossas florestas, incentivando invasões nas nossas terras", acrescentou.

U.S. Department of State
Governo dos Estados Unidos respondeu nesta sexta-feira à carta enviada na véspera pelo presidente brasileiro

Biden cogitou sanções econômicas antes de ser eleito

A política ambiental do governo Bolsonaro é frequentemente criticada pelos ecologistas, mas também por vários líderes internacionais. O Brasil já foi alvo de medidas de retaliação no exterior, na tentativa de chamar a atenção para a situação na Amazônia.

Do lado dos líderes mundiais, o presidente francês Emmanuel Macron já criticou abertamente a posição de Brasília sobre a preservação do meio ambiente desde que Bolsonaro chegou ao poder. Em setembro passado, antes de ser eleito, Biden também cogitou a imposição de sanções econômicas contra o Brasil se não houvesse uma desaceleração do desmatamento.  

Muito mais próximo dos ex-presidente norte-americano Donald Trump que do atual governo democrata dos Estados Unidos, Bolsonaro informou que pretende participar da cúpula virtual sobre o clima organizada por Biden na semana que vem. Cerca de 40 liderem mundiais devem marcar presença no evento.

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