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Política e Economia

Repressão a protestos contra golpe militar em Mianmar deixa mortos e feridos

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Manifestações diárias contra militares vêm aumentando de tamanho mesmo com a intensa repressão das forças de segurança

Redação Opera Mundi

São Paulo (Brasil)
2021-03-03T13:42:00.000Z

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Ao menos nove pessoas foram mortas por forças de segurança durante os protestos contra o golpe militar em Mianmar nesta quarta-feira (03/03), no segundo dia mais violento das manifestações iniciadas há pouco mais de um mês.

Os números de mortos foram informados por meios como a emissora cataria Al Jazeera e o jornal britânico The Guardian que ouviram testemunhas locais.

Já são cerca de 30 mortos durante os atos, sendo 18 deles apenas no último domingo (28/02). Os assassinatos ocorreram em diversas cidades, como Monywa e Mandalay. Há ainda dezenas de feridos.

Um médico local, que pediu anonimato, disse ao jornal britânico The Independent que duas das vítimas de Mandalay foram atingidas por tiros no peito e na cabeça. O uso de armas letais contra os manifestantes tem sido recorrente em vários protestos.

Além da violência contra os manifestantes, os policiais têm colocado na prisão sob a justificativa de "difusão de notícias falsas" diversos jornalistas. Segundo a agência Associated Press, ao menos seis deles, incluindo um de seus fotógrafos, foram presos na cobertura dos atos desde o sábado (27/02).

Os demais profissionais trabalham para os portais Myanmar Now, Myanmar Photo Agency, 7Day News e Zee Kwet Online, além de um jornalista freelancer.

AFP/Télam
Manifestações diárias contra militares vêm aumentando de tamanho mesmo com a intensa repressão das forças de segurança

Os protestos diários contra o golpe militar, ocorrido em 1º de fevereiro, vêm aumentando de tamanho mesmo com a intensa repressão das forças de segurança. Os cidadãos pedem a retomada imediata da democracia e a libertação de seus dois líderes, a Nobel da Paz de 1991, Aung San Suu Kyi, e o presidente Win Myint.

Ambos foram detidos sob a acusação de "fraude eleitoral" no pleito de 8 de dezembro, que contabilizou uma vitória avassaladora do partido de Suu Kyi, o Liga Nacional para a Democracia (NLD). A data do golpe, inclusive, era o dia que os eleitos tomariam posse. Porém, após a prisão, os dois foram acusados de outros crimes que nada tem a ver com a disputa democrática.

Suu Kyi responde por uma importação irregular de rádios de comunicação e por violar a lei de gestão de catástrofes ambientais por conta da pandemia de covid-19 - mesmo crime de Myint. Mesmo em prisão domiciliar, a líder civil deposta ainda foi acusada por mais dois delitos - violação da lei de comunicações e incitação aos protestos.

*Com ANSA

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Política e Economia

Guaidó é acusado de pedir desbloqueio de US$ 53 milhões aos EUA para governo paralelo

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Valor seria 'orçamento anual' do gabinete do líder opositor, denuncia Jorge Rodríguez, presidente do Poder Legislativo

Michele de Mello

Brasil de Fato Brasil de Fato

Caracas (Venezuela)
2021-04-13T22:50:00.000Z

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O presidente da Assembleia Nacional da Venezuela, Jorge Rodríguez, denunciou nesta terça-feira (13/04) que o ex-deputado Juan Guaidó pode desbloquear US$ 53, 2 milhões (cerca de R$265 milhões) nos Estados Unidos para manter a estrutura do governo paralelo. 

Segundo Rodríguez, Guaidó e seus aliados enviaram um orçamento anual ao Escritório de Controle de Bens Estrangeiros (OFAC - sigla em inglês), unidade do Departamento do Tesouro, que libera os dólares diretamente das contas venezuelanas em bancos nos EUA.

O montante seria dividido entre o gabinete da presidência de Guaidó, os seus escritórios de Assuntos Exteriores, deputados da antiga Assembleia Nacional, que seriam parte do seu “Conselho Administrativo”, e o canal TV Capitólio, responsável por cobrir atividades da oposição.

Somente para gastos pessoais do ex-deputado Juan Guaidó teriam sido indicados US$ 2 milhões. Os repasses atingem membros dos quatro maiores partidos da oposição, chamado G4: Vontade Popular, Primeiro Justiça, Ação Democrática e Um Novo Tempo.

Com base em gravações telefônicas do ex-deputado Sergio Vergara, assessor de Guaidó, a AN pode ter acesso aos detalhes do esquema de desvio de dinheiro público venezuelano.

Vergara foi um dos assessores de Guaidó que assinou o contrato com a empresa militar Silverscorp para colocar em prática a Operação Gedeón – tentativa de invasão paramilitar de maio de 2020.

Desde 2019, a Casa Branca reconhece o opositor Juan Guaidó como presidente encarregado da Venezuela, deixando sob sua responsabilidade o gerenciamento dos ativos públicos venezuelanos nos Estados Unidos, incluindo a maior empresa pública da Venezuela no exterior: Citgo Petroleum, filial da Pdvsa. 

A Citgo é avaliada em US$ 7 bilhões e tem uma capacidade de refino de 759 mil barris de petróleo anualmente.  Entre 2015 e 2017, teve um lucro de cerca de US$ 2,5 bilhões (R$ 10 bilhões). No esquema revelado por Jorge Rodríguez, a diretoria da Citgo teria acesso a US$ 1,15 milhão do orçamento.

Presidente da AN apresentou detalhes do esquema de desvio do dinheiro público venezuelano por parte da oposição aliada a Guaidó

O valor depositado nas contas dos opositores deveria servir para pagar gastos com transporte, alimentação, segurança e seus salários, como assessores políticos nomeados pelo autoproclamado Guaidó. 

"Esse dinheiro tem servido para comprar suas mansões em Miami. Roubar é a única atividade na qual Guaidó teve êxito", declarou o presidente do Legislativo.  

Neste ano, a OFAC solicitou ao setor guaidosista recortar o "orçamento" e este seria o motivo da reunião liderada por Vergara, que detalhou o passo a passo do repasse do dinheiro no exterior à oposição.   

Em resposta ao pedido do Departamento do Tesouro, Guaidó teria encerrado o programa "Heróis da Saúde", criado em 2020, para oferecer um bônus de US$ 100 como recompensa aos profissionais que trabalham no combate à pandemia na Venezuela. 

"Eles se roubam entre eles mesmos", acusa Rodríguez e aponta que, neste momento, há uma disputa dentro da oposição venezuelana entre Juan Guaidó e Leopoldo López, do partido Vontade Popular, contra Júlio Borges (Primeiro Justiça) e Henry Ramos Allup (Ação Democrática), para liderar o bloco opositor de extrema-direita e ter prioridade no acesso aos recursos financeiros. 

A Venezuela denuncia que possui US$ 7 bilhões bloqueados em entidades bancárias nos Estados Unidos e na União Europeia.

O governo venezuelano denuncia que Guaidó não cumpre com acordos assinados no ano passado para o desbloqueio de parte do dinheiro público que seria destinado para um fundo de combate à pandemia, gerenciado pela Organização Pan-Americana da Saúde (Opas).

Na última semana, Guaidó conseguiu sacar cerca de US$ 30 milhões (aproximadamente R$ 150 milhões) dos fundos depositados em Londres para cobrir gastos pessoais, mas se negou a liberar as reservas de ouro venezuelano retidas no Banco da Inglaterra.

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