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Política e Economia

Presidente de Israel indica Benjamin Netanyahu para tentar formar novo governo

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Atual premiê do país terá 28 dias, prorrogáveis por mais 14, para conseguir obter maioria no Parlamento israelense

Redação

ANSA ANSA

Tel Aviv (Israel)
2021-04-06T16:35:00.000Z

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O presidente de Israel, Reuven Rivlin, indicou nesta terça-feira (06/04) o atual primeiro-ministro do país, Benjamin Netanyahu, para tentar formar um novo governo. No entanto, por conta do cenário de impasse político, é provável que as negociações falhem e os israelenses precisem ir às urnas pela quinta vez em cerca de dois anos.

Conforme as indicações desde a eleição do dia 23 de março, o Likud e os partidos que permaneceram ao lado de Netanyahu somam 52 dos 120 assentos do Knesset, Parlamento do país. Já a oposição, liderada por Yair Lapid, presidente da sigla Yesh Atid, contabiliza 45 cadeiras.

Agora, Netanyahu terá 28 dias, prorrogáveis por mais 14, para conseguir o apoio de ao menos nove parlamentares e obter a maioria. Enquanto isso, o atual primeiro-ministro, que está no poder há 15 anos, ainda precisa se defender de um processo em andamento por fraude, corrupção e abuso de poder.

Ao anunciar sua escolha, Rivlin afirmou que essa "não foi uma decisão fácil" do ponto de vista "da moral", mas que "segundo a Corte Suprema e a lei, um primeiro-ministro indiciado pode continuar a servir em seu cargo".

O mandatário ressaltou que, por conta das reuniões dos últimos dias, acredita que Netanyahu é o que tem mais chances de formar um governo. Porém revelou que as conversas "me levam a crer que nenhum candidato tem chance real de formar um governo que obtenha a confiança do Knesset".

Reprodução
Netanyahu responde por um processo em andamento em Israel por fraude, corrupção e abuso de poder

"O presidente de Israel não substitui o Legislativo nem o poder Judiciário. [...] Temo pelo meu país, mas devo fazer aquilo o que me é pedido como presidente do Estado, com base na lei e nas decisões da Corte Suprema, e realizar a vontade soberana do povo de Israel", acrescentou.

Após a indicação de Rivlin, Lapid criticou a decisão e disse que essa "é uma vergonha que representa uma mancha no Estado de Israel". Mas o líder da oposição reconheceu que Rivlin "cumpriu seu dever e não tinha outra escolha". 

Há cerca de dois anos, Israel não consegue formar um governo estável e duradouro por conta da desistência de diversos partidos da direita e da centro-direita de apoiar Netanyahu. Isso porque o premiê foi envolvido em uma série de escândalos políticos.

O último governo durou entre maio e dezembro do ano passado, com o apoio da sigla Azul e Branco, por conta da gestão da pandemia de covid-19. Mas o presidente do partido, Benny Gantz, acusou Netanyahu de esconder informações e liderou a rejeição das contas do governo no fim do ano passado, provocando as novas eleições.

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Política e Economia

Guaidó é acusado de pedir desbloqueio de US$ 53 milhões aos EUA para governo paralelo

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Valor seria 'orçamento anual' do gabinete do líder opositor, denuncia Jorge Rodríguez, presidente do Poder Legislativo

Michele de Mello

Brasil de Fato Brasil de Fato

Caracas (Venezuela)
2021-04-13T22:50:00.000Z

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O presidente da Assembleia Nacional da Venezuela, Jorge Rodríguez, denunciou nesta terça-feira (13/04) que o ex-deputado Juan Guaidó pode desbloquear US$ 53, 2 milhões (cerca de R$265 milhões) nos Estados Unidos para manter a estrutura do governo paralelo. 

Segundo Rodríguez, Guaidó e seus aliados enviaram um orçamento anual ao Escritório de Controle de Bens Estrangeiros (OFAC - sigla em inglês), unidade do Departamento do Tesouro, que libera os dólares diretamente das contas venezuelanas em bancos nos EUA.

O montante seria dividido entre o gabinete da presidência de Guaidó, os seus escritórios de Assuntos Exteriores, deputados da antiga Assembleia Nacional, que seriam parte do seu “Conselho Administrativo”, e o canal TV Capitólio, responsável por cobrir atividades da oposição.

Somente para gastos pessoais do ex-deputado Juan Guaidó teriam sido indicados US$ 2 milhões. Os repasses atingem membros dos quatro maiores partidos da oposição, chamado G4: Vontade Popular, Primeiro Justiça, Ação Democrática e Um Novo Tempo.

Com base em gravações telefônicas do ex-deputado Sergio Vergara, assessor de Guaidó, a AN pode ter acesso aos detalhes do esquema de desvio de dinheiro público venezuelano.

Vergara foi um dos assessores de Guaidó que assinou o contrato com a empresa militar Silverscorp para colocar em prática a Operação Gedeón – tentativa de invasão paramilitar de maio de 2020.

Desde 2019, a Casa Branca reconhece o opositor Juan Guaidó como presidente encarregado da Venezuela, deixando sob sua responsabilidade o gerenciamento dos ativos públicos venezuelanos nos Estados Unidos, incluindo a maior empresa pública da Venezuela no exterior: Citgo Petroleum, filial da Pdvsa. 

A Citgo é avaliada em US$ 7 bilhões e tem uma capacidade de refino de 759 mil barris de petróleo anualmente.  Entre 2015 e 2017, teve um lucro de cerca de US$ 2,5 bilhões (R$ 10 bilhões). No esquema revelado por Jorge Rodríguez, a diretoria da Citgo teria acesso a US$ 1,15 milhão do orçamento.

Presidente da AN apresentou detalhes do esquema de desvio do dinheiro público venezuelano por parte da oposição aliada a Guaidó

O valor depositado nas contas dos opositores deveria servir para pagar gastos com transporte, alimentação, segurança e seus salários, como assessores políticos nomeados pelo autoproclamado Guaidó. 

"Esse dinheiro tem servido para comprar suas mansões em Miami. Roubar é a única atividade na qual Guaidó teve êxito", declarou o presidente do Legislativo.  

Neste ano, a OFAC solicitou ao setor guaidosista recortar o "orçamento" e este seria o motivo da reunião liderada por Vergara, que detalhou o passo a passo do repasse do dinheiro no exterior à oposição.   

Em resposta ao pedido do Departamento do Tesouro, Guaidó teria encerrado o programa "Heróis da Saúde", criado em 2020, para oferecer um bônus de US$ 100 como recompensa aos profissionais que trabalham no combate à pandemia na Venezuela. 

"Eles se roubam entre eles mesmos", acusa Rodríguez e aponta que, neste momento, há uma disputa dentro da oposição venezuelana entre Juan Guaidó e Leopoldo López, do partido Vontade Popular, contra Júlio Borges (Primeiro Justiça) e Henry Ramos Allup (Ação Democrática), para liderar o bloco opositor de extrema-direita e ter prioridade no acesso aos recursos financeiros. 

A Venezuela denuncia que possui US$ 7 bilhões bloqueados em entidades bancárias nos Estados Unidos e na União Europeia.

O governo venezuelano denuncia que Guaidó não cumpre com acordos assinados no ano passado para o desbloqueio de parte do dinheiro público que seria destinado para um fundo de combate à pandemia, gerenciado pela Organização Pan-Americana da Saúde (Opas).

Na última semana, Guaidó conseguiu sacar cerca de US$ 30 milhões (aproximadamente R$ 150 milhões) dos fundos depositados em Londres para cobrir gastos pessoais, mas se negou a liberar as reservas de ouro venezuelano retidas no Banco da Inglaterra.

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