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Política e Economia

Lula e Dilma defendem unidade do progressismo na América Latina contra extrema direita

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Encontro do Grupo de Puebla reuniu 150 líderes mundiais e terminou nesta quarta-feira, no México

Michelle de Melo

Brasil de Fato Brasil de Fato

Caracas (Venezuela)
2021-12-01T22:44:00.000Z

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O VII Encontro do Grupo de Puebla encerra nesta quarta-feira (01/12), na Cidade do México, após três dias de debate reunindo 150 lideranças da América Latina, Caribe e Europa. 

Pelo Brasil, o ex-presidente Lula da Silva enviou uma saudação, enquanto a ex-mandatária Dilma Rousseff participou presencialmente do evento que busca debater os desafios para a região latino-americana pós-pandemia.

“Nós precisamos reconstruir a nossa unidade na América do Sul, na América Latina e no Caribe", afirmou Lula, que voltou a defender uma reforma da Organização das Nações Unidas (ONU). 

“Precisamos nos unir inclusive para falar sobre uma nova governança no mundo. A ONU já não representa o que ela representava quando foi criada. A geografia política é outra, mais países precisam entrar. A ONU precisa voltar a ter autoridade para decidir algumas coisas que são importantes. Uma nova governança que tenha coragem de evitar guerras, que pense na construção de um mundo mais justo, mais humano, que pense em acabar com a fome”, provocou o ex-mandatário do Brasil.

Na sua mensagem, Lula também destacou a situação de crise mundial aprofundada pela pandemia de covid-19.

“O novo normal para muitos países é discutir o velho normal, porque no Brasil a fome voltou maior do que quando eu assumi a presidência, o desemprego voltou maior… O novo normal é a gente brigar pela sobrevivência outra vez”, finalizou Lula.

A ex-presidente Dilma Rousseff chamou atenção para os recentes triunfos de governos progressistas no México, com Andrés Manuel López Obrador, na Bolívia, com Luis Arce, na Argentina, com Alberto Fernández e no Peru, com Pedro Castillo. Segundo ela, estes governantes oferecem um cenário de esperança.

Reprodução/ @ProgresaLatam
Dilma participou do encontro ao lado do ex-presidente do Equador Rafael Correa e José Zapatero, ex-presidente do governo espanhol

"Nossos países saíram da ditadura e entraram na democracia, democracias que foram atacadas por processos de lawfare e golpes de Estado contra a Venezuela, Honduras, Paraguai, Brasil, Bolívia e agora com ameaças de golpe contra o Peru", denunciou a ex-mandatária.

Durante o debate de abertura, os membros do Grupo de Puebla concordaram que é necessário unir forças contra o avanço de ideologias de extrema direita e do fascismo na região.

Uma das declarações aprovadas nesta quarta-feira condena a perseguição contra jornalistas que participaram da investigação "Pandora Papers", que revelou a relação de 11 autoridades, entre ex-chefes de Estado e ministros em função com empresas em paraísos fiscais. As revelações da investigação jornalística chegaram a resultar na abertura de processo de impeachment contra o presidente chileno Sebastián Piñera. A proposta acabou sendo barrada pelo Senado.

O Grupo de Puebla denuncia que o presidente equatoriano Guillermo Lasso, também citado no Pandora Papers, estaria hostilizando parlamentares opositores da comissão de garantias constitucionais da Assembleia Nacional, que investiga a relação do ex-banqueiro com empresas offshore no exterior.

Após o encerramento do VII Encontro, o Grupo de Puebla emitirá uma declaração final.  

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Política e Economia

União Europeia declara que texto de acordo nuclear é 'definitivo'; Irã nega finalização

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Negociações entre bloco econômico e Irã ocorrem para tentar salvar o acordo chamado Joint Comprehensive Plan of Action (JCPOA), assinado originalmente em 2015

Redação Opera Mundi

São Paulo (Brasil)
2022-08-08T22:30:00.000Z

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Fontes da União Europeia informaram nesta segunda-feira (08/08) que o bloco econômico apresentou um "texto final" para o acordo nuclear que é debatido em Viena, na Áustria, com o Irã e com os membros do Conselho de Segurança das Nações Unidas.

"Nós trabalhamos por quatro dias e hoje o texto está na mesa. A tratativa terminou, o texto é definitivo e não será renegociado", disse um funcionário do bloco, em condição de anonimato, aos jornalistas que acompanham os debates.

Pouco tempo depois, porém, o governo do Irã negou a informação por meio da declaração de um diplomata à agência estatal iraniana Irna. "Não estamos em uma fase em que sequer podemos falar de finalização de texto", disse o representante, em condição de anonimato.

Segundo o iraniano, ainda há alguns pontos em "suspensão" e o resultado das conversas "dependerá da determinação dos outros participantes em tomar decisões políticas sobre as propostas já apresentadas por Teerã".

Em Viena, outro funcionário da União Europeia contou aos jornalistas que as delegações dos países e organizações envolvidos deixariam o local e que agora "tudo dependerá da resposta formal dos participantes", o que deve ocorrer nos próximos dias.

European External Action Service/Flickr
Bloco econômico apresentou um "texto final" para o acordo nuclear; para Irã ainda há alguns pontos em "suspensão"

As negociações entre as partes ocorrem para tentar salvar o acordo assinado em 2015, chamado de Joint Comprehensive Plan of Action (JCPOA), que inclui todos os membros do CS da ONU (Estados Unidos, França, China, Rússia e Reino Unido - mais a Alemanha), com intermediação da UE.

O pacto perdeu força em 2018, quando o então presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, retirou o país do acordo e reimpôs sanções unilaterais contra o Irã. Como resposta, Teerã parou de respeitar diversos itens do pacto de maneira intensa, como o enriquecimento de urânio, o que poderia indicar a construção de armas nucleares. Na última semana, o governo do país chegou a dizer que já tinha essa capacidade, mas que não queria construir os armamentos.

No entanto, com a eleição de Joe Biden, que tomou posse em janeiro de 2021, voltou a ser aberta a possibilidade de que os EUA voltassem ao acordo para tentar apaziguar a situação.

E, desde o fim do ano passado, dezenas de reuniões entre delegações de todas as nações envolvidas foram realizadas para tentar a chegar a um novo acordo para a implementação das regras.

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