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Política e Economia

Ex-presidente argentino Mauricio Macri se torna réu por espionagem

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Caso se refere à ação ilegal contra parentes da tripulação do submarino Ara San Juan, que afundou em 2017 durante seu governo

Redação

teleSUR teleSUR

Caracas (Venezuela)
2021-12-03T14:18:00.000Z

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O juiz federal substituto da cidade de Dolores, Martín Bava, indiciou nesta quarta-feira (01/12) o ex-presidente argentino Mauricio Macri por espionagem ilegal contra parentes da tripulação do submarino argentino Ara San Juan, que afundou em 2017 durante seu governo.

A decisão ocorre um mês após o início da investigação de Bava sobre o ex-presidente por autorizar a espionagem de parentes dos 44 marinheiros falecidos. O juiz considerou Macri autor do crime de ações proibidas de inteligência.

Como parte do processo, Macri foi multado no valor de 100 milhões de pesos argentinos (aproximadamente 1 milhão de dólares) e está proibido de deixar o país ou de se ausentar de sua residência por mais de dez dias sem notificar o tribunal.

O juiz informou que, como o ex-presidente está em território chileno, a decisão passa a valer a partir do momento de seu retorno à Argentina.

Do lado das vítimas, a advogada dos familiares, Valeria Carreras, afirmou à mídia nacional que eles estavam aguardando uma decisão como essa contra Macri.

Isac Nóbrega/PR
Juiz federal Martín Bava não iniciou a acusação até ter depoimentos das testemunhas de Macri no caso

Vale lembrar que a medida ocorre depois que Bava conseguiu superar a barreira do segundo recurso apresentado por Macri para se livrar do processo. Os recursos alegavam, primeiro, que o juiz faz oposição ao partido de Macri (PRO) e segundo, que estava usando o período eleitoral em seu proveito. Nenhuma das alegações foi comprovada.

O juiz federal Martín Bava não iniciou a acusação até ter depoimentos das testemunhas de Macri no caso.

Pouco antes de Bava formalizar a acusação contra Macri, a defesa do ex-presidente pediu à Segunda Seção da Câmara Federal de Cassação Penal para afastar o juiz em questão, embora vários juristas considerem que a defesa de Macri pretende transferir o processo às cortes de Comodoro Py, terreno favorável ao macrismo.

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Política e Economia

União Europeia declara que texto de acordo nuclear é 'definitivo'; Irã nega finalização

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Negociações entre bloco econômico e Irã ocorrem para tentar salvar o acordo chamado Joint Comprehensive Plan of Action (JCPOA), assinado originalmente em 2015

Redação Opera Mundi

São Paulo (Brasil)
2022-08-08T22:30:00.000Z

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Fontes da União Europeia informaram nesta segunda-feira (08/08) que o bloco econômico apresentou um "texto final" para o acordo nuclear que é debatido em Viena, na Áustria, com o Irã e com os membros do Conselho de Segurança das Nações Unidas.

"Nós trabalhamos por quatro dias e hoje o texto está na mesa. A tratativa terminou, o texto é definitivo e não será renegociado", disse um funcionário do bloco, em condição de anonimato, aos jornalistas que acompanham os debates.

Pouco tempo depois, porém, o governo do Irã negou a informação por meio da declaração de um diplomata à agência estatal iraniana Irna. "Não estamos em uma fase em que sequer podemos falar de finalização de texto", disse o representante, em condição de anonimato.

Segundo o iraniano, ainda há alguns pontos em "suspensão" e o resultado das conversas "dependerá da determinação dos outros participantes em tomar decisões políticas sobre as propostas já apresentadas por Teerã".

Em Viena, outro funcionário da União Europeia contou aos jornalistas que as delegações dos países e organizações envolvidos deixariam o local e que agora "tudo dependerá da resposta formal dos participantes", o que deve ocorrer nos próximos dias.

European External Action Service/Flickr
Bloco econômico apresentou um "texto final" para o acordo nuclear; para Irã ainda há alguns pontos em "suspensão"

As negociações entre as partes ocorrem para tentar salvar o acordo assinado em 2015, chamado de Joint Comprehensive Plan of Action (JCPOA), que inclui todos os membros do CS da ONU (Estados Unidos, França, China, Rússia e Reino Unido - mais a Alemanha), com intermediação da UE.

O pacto perdeu força em 2018, quando o então presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, retirou o país do acordo e reimpôs sanções unilaterais contra o Irã. Como resposta, Teerã parou de respeitar diversos itens do pacto de maneira intensa, como o enriquecimento de urânio, o que poderia indicar a construção de armas nucleares. Na última semana, o governo do país chegou a dizer que já tinha essa capacidade, mas que não queria construir os armamentos.

No entanto, com a eleição de Joe Biden, que tomou posse em janeiro de 2021, voltou a ser aberta a possibilidade de que os EUA voltassem ao acordo para tentar apaziguar a situação.

E, desde o fim do ano passado, dezenas de reuniões entre delegações de todas as nações envolvidas foram realizadas para tentar a chegar a um novo acordo para a implementação das regras.

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