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Política e Economia

Congresso peruano barra impeachment contra Pedro Castillo

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Rejeitado com 76 votos contra, 46 a favor e quatro abstenções, pedido de abertura de impeachment apresentado por três partidos de direita defendia uma 'incapacidade moral' de Castillo em governar o país

Redação Opera Mundi

São Paulo (Brasil)
2021-12-08T15:09:00.000Z

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O Congresso do Peru barrou na noite desta terça-feira (07/12) uma moção que pedia a abertura do processo de impeachment do presidente do país, Pedro Castillo, por 76 votos contra, 46 a favor e quatro abstenções. A moção precisava de 52 votos favoráveis para ser aprovada. 

“Em nome de meu Governo, agradeço que a votação do Congresso tenha colocado o Peru à frente de outros interesses”, declarou Castillo no Twitter, acrescentando ainda que “vamos acabar com a crise política e trabalhar juntos para conseguir um Peru justo e solidário. O povo confiou-nos os seus desejos. Não vamos decepcionar”. 

Já a vice-presidente do governo peruano, Dina Boluarte, do mesmo partido que Castillo, o Peru Livre, agradeceu “a reflexão e o compromisso com o país da maioria dos votos no Congresso”, afirmando ainda que “após este capítulo, todas as forças políticas têm espaço para críticas na democracia. Nunca abandonemos a possibilidade de construir consensos”. 

O pedido havia sido protocolado no Congresso no dia 25 de novembro, uma quinta-feira, por iniciativa da deputada Patricia Chirinos, do partido de direita Avança País, e teve o apoio de 28 parlamentares das siglas Renovação Popular e Força Popular. 

Dina Boluarte/Twitter
Chapa de Castillo, eleita pelo partido de esquerda Peru Livre, está à frente do governo peruano desde fim de julho deste ano

Esta última agremiação, por sua vez, é liderada por Keiko Fujimori, filha do ditador e ex-presidente Alberto Fujimori, e oponente de Castillo na disputa do segundo turno da última eleição.

O documento fala em uma suposta “incapacidade moral” de Castillo, que está no governo desde o fim de julho, em exercer o cargo, e cita que “a incapacidade moral é a falta de qualidades morais essenciais para o exercício do cargo, nada tem a ver com governo e assuntos de Estado, que não são secretos, mas públicos”.

Na última semana de novembro, quando o mandatário peruano denunciou uma tentativa de “desestabilizar o país”, ele afirmou que “eles não toleram que um professor rural, um fazendeiro, chegue à presidência”.

A rejeição ao pedido de impeachment também se deveu ao trabalho do próprio presidente que, nos últimos dias, se reuniu com líderes de sete partidos peruanos para tentar reverter a situação e pedir que o Congresso focasse os esforços nas questões sanitárias e econômicas ligadas à pandemia de covid-19.

Apesar da política do país viver caótica há décadas, a situação foi ficando mais grave desde o fim de 2018 quando dois presidentes do país - Pedro Pablo Kuczynski e Martín Vizcarra - renunciaram após serem abertos processos de impeachment.


(*) Com Ansa.

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Política e Economia

Para chegar a acordo nuclear, Irã exige novas concessões dos Estados Unidos

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Governo iraniano quer garantias de que Washington não sairia novamente, como fez em maio de 2018, do acordo nuclear firmado em 2015

Redação

RFI RFI

Paris (França)
2022-08-16T12:33:00.000Z

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O Irã enviou na noite desta segunda-feira (15/08) sua resposta sobre a questão nuclear ao chefe da diplomacia europeia, Josep Borell, em que estabelece suas condições. A decisão acontece quando a União Europeia afirma que este seria um “texto final”, a ser adotado ou abandonado em definitivo.

A resposta de Teerã, enviada antes da meia-noite, exige mais concessões dos Estados Unidos. “O Irã expressou preocupação com diversos pontos pendentes. Essas não são questões que os ocidentais não possam resolver. Estamos mais próximos de um acordo, mas até que esses problemas sejam resolvidos, o trabalho não será concluído”, afirmou à RFI Seyed Mohammad Marandi, assessor da equipe de negociação iraniana.

Até então, o chefe da diplomacia iraniana, Hossein Amir Abdollahian, havia especificado que os norte-americanos haviam demonstrado “oralmente” flexibilidade em duas das três questões pendentes, mas que o Irã queria garantias de que Washington não sairia novamente - como fez em maio de 2018 - do acordo nuclear firmado em julho de 2015.

Isso significa que nada é definitivo ainda. Especialmente desde que o porta-voz do Departamento de Estado norte-americano, Ned Price, reagiu dizendo que Teerã deveria abandonar suas exigências "supérfluas".

Wikimedia Commons
Resposta de Teerã exige mais concessões dos norte-americanos

A União Europeia, por sua vez, "estuda" a resposta do Irã ao "texto final" elaborado pelo bloco para salvar o acordo de 2015 sobre a questão nuclear iraniana "em consulta com seus parceiros", anunciou nesta terça-feira (16/08) uma porta-voz da Comissão Europeia.

Posição de vantagem

Com a guerra na Ucrânia, a crise energética às vésperas do inverno no hemisfério norte e com os avanços consideráveis em seu programa nuclear, Teerã acredita estar em posição de vantagem e quer obter o máximo de concessões dos Estados Unidos e dos países europeus antes de qualquer acordo.

Após meses de impasse, as discussões foram retomadas em 4 de agosto na capital austríaca para mais uma tentativa de salvar, sob a égide da UE, o acordo internacional concluído em 2015 entre Irã, Estados Unidos, Grã-Bretanha, China, França, Alemanha e Rússia.

Em 26 de julho, o chefe da diplomacia europeia e coordenador do acordo nuclear iraniano, Josep Borrell, apresentou um projeto de compromisso e incentivou as partes envolvidas nas negociações a aceitá-lo para evitar uma “perigosa crise”.

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