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Política e Economia

China vai construir mil escolas no Iraque

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Duas empresas estatais chinesas vão ajudar a construir mil escolas no Iraque, um país devastado pela guerra, com graves carências na Educação e que vive ainda grande instabilidade.

Redação

Abril Abril Abril Abril

Lisboa (Portugal)
2021-12-22T16:38:00.000Z

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O projeto de construção de escolas no Iraque, agora formalizado entre o governo iraquiano e duas empresas chinesas, insere-se nas iniciativas de reconstrução de um país devastado pela guerra, cujos recursos e soberania foram pilhados na sequência da invasão das tropas norte-americanas.

Empresários chineses disseram ao Global Times que a retoma dos projetos de construção de escolas, há muito parados, representa o interesse crescente das empresas chinesas por um país que se situa na Iniciativa do Cinturão e Rota, onde "há mil coisas à espera de ser feitas", tendo por base o princípio de benefício mútuo.

A assinatura do acordo foi realizada na semana passada, revelou no Twitter o primeiro-ministro iraquiano, Mustafa al-Kadhimi, que esteve presente na cerimônia. O lado chinês foi representado pelo vice-presidente da Power China (empresa responsável pela construção de 679 escolas) e pelo diretor regional da Sinotech (que vai avançar com a construção de 321 infraestruturas escolares).

De acordo com o Global Times, trata-se de uma "ajuda imediata" ao Iraque, um país onde a falta de oportunidades na Educação dificultou muito o desenvolvimento e o esforço de reconstrução. Cerca de 3,2 milhões de crianças e jovens em idade escolar não têm acesso ao ensino, refere a Unicef.

Jim Gordon/US Army Corps of Engineers
Cerca de 3,2 milhões de crianças e jovens em idade escolar não têm acesso ao ensino no Iraque, segundo a Unicef

Hassan Mejaham, funcionário do Ministério iraquiano da Habitação, disse à Iraqi News Agency que o país precisa de 8000 escolas "para preencher a lacuna no setor da Educação". De acordo com a imprensa iraquiana, a China vai construir ainda mais 7000 escolas no país, em duas fases.

"O investimento da China provém da ajuda humanitária. As escolas espalham-se por todo o Iraque, o que significa que as despesas com a segurança são enormes, num contexto de instabilidade política persistente, e que o lucro para as empresas estatais chinesas é magro", disse Chen Xianzhong, um empresário que investe há muito no país do Médio Oriente, ao Global Times.

Em declarações ao periódico, Zhou Rong, investigador no Instituto Chongyang de Estudos Financeiros, da Universidade Renmin da China, destacou que as trocas entre a China e o Iraque têm tendência a crescer, num momento em que Washington está a perder gradualmente influência no Médio Oriente.

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Política e Economia

FBI investiga Trump por violar lei de espionagem e recupera documentos dos EUA

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Arquivos 'ultrassecretos' e de 'informação sensível' foram apreendidos na casa do ex-presidente

Redação Opera Mundi

São Paulo (Brasil)
2022-08-12T21:40:00.000Z

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O FBI está investigando o ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump por violação do "Ato de Espionagem", por obstrução de justiça e por remoção ou destruição de registros, informam os documentos tornados públicos nesta sexta-feira (12/08).

Ao todo, 20 caixas de documentos, fotos e outros itens foram retirados da mansão de Mar-a-Lago na operação da última terça-feira (08/08). A informação foi divulgada pelo pelo jornal estadunidense The Wall Street Journal. Entre as páginas estavam documentos com a marcação de "TS/SCI", o mais alto nível de classificação secreta do governo norte-americano.

Foram quatro caixas de documentos "ultrassecreto", três de "secretos" e três de "confidencial". Também foi confirmado que, durante a operação, foi recuperado um material sobre o "presidente da França", Emmanuel Macron.

O Washington Post afirmou que, segundo fontes ligadas à investigação, o FBI também buscava documentos secretos sobre armas nucleares. "Especialistas em informação confidencial disseram que a busca incomum levanta grave preocupação em autoridades do governo sobre o tipo de informação que eles pensavam que poderia ser encontrada [na residência] de Trump em Mar-a-Lago e potencialmente em risco de caírem em mãos erradas", afirmou o periódico.

Palácio do Planalto/Flickr
Arquivos 'ultrassecretos' e de 'informação sensível' foram apreendidos na casa do ex-presidente

O mandado de busca e apreensão ainda autorizou a investigação no escritório de Trump na residência e em qualquer "sala de armazenamento e outras salas dentro da premissa de uso ou possível uso por [Trump] e sua equipe e em caixas ou documentos que podem ter sido armazenados, incluindo todas as estruturas ou prédios do local".

Após a divulgação das informações oficiais, Trump se manifestou por meio de sua rede social, a Truth, se defendendo das acusações.

"Número um, era tudo material desclassificado. Número dois, não tinham a necessidade de sequestrar nada. Poderiam ter obtido isso quando quisessem sem fazer política e entrar em Mar-a-Lago. Estavam em um lugar seguro, com um cadeado a mais depois que me pediram", escreveu.

Trump tenta fazer com que a operação do FBI se torne política e vem conseguindo apoio dos seus pares republicanos nisso. Já a Casa Branca se manifestou apenas uma vez sobre o caso, dizendo que o presidente Joe Biden ou qualquer membro do alto escalão não sabiam da ação.

(*) Com Ansa e Brasil de Fato.

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