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Política e Economia

Aliança liderada pela Rússia envia forças de paz ao Cazaquistão para conter protestos violentos

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Situação no país asiático ficou mais violenta após manifestantes invadirem prédios públicos; atos foram motivados por aumento no preço dos combustíveis

Redação Opera Mundi

São Paulo (Brasil)
2022-01-06T13:00:00.000Z

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A Organização do Tratado de Segurança Coletiva (CSTO, na sigla em inglês), aliança que reúne a Rússia e outros cinco países, anunciou nesta quinta-feira (06/01) o envio de uma força de paz ao Cazaquistão para conter a escalada violenta dos protestos que acontecem na nação asiática desde o dia 2 de janeiro.

Os protestos por conta do aumento do preço dos combustíveis tiveram o momento mais violento entre a noite desta quarta-feira (05/01) e a madrugada da quinta-feira. Segundo o jornal britânico The Guardian e a emissora Al Jazeera, não há uma cifra exata do número de mortos, mas estima-se que dezenas de pessoas faleceram, entre manifestantes e agentes de segurança.

Mais de mil pessoas ficaram feridas nesses dois dias, sendo que há pelo menos 400 hospitalizados e 62 em unidades de terapia intensiva (UTIs). Outras duas mil pessoas foram presas.

"Neste momento, a parte russa do contingente de manutenção da paz está sendo transferida para o território do Cazaquistão pela Força Aeroespacial da Rússia. As primeiras unidades das forças já começaram a executar suas missões", afirmou a CSTO em nota. Além da Rússia, organização é composta por Cazaquistão, Armênia, Quirguistão, Uzbequistão e Tadjiquistão.

A situação mais crítica foi registrada em Almaty, maior cidade do país, onde manifestantes invadiram o escritório do prefeito e a antiga residência presidencial e atacaram as forças policiais nesta quarta.

"Na última noite, forças extremistas tentaram tomar os prédios administrativos e o departamento de polícia de Almaty, além de outros departamentos e bases da polícia local", disse o porta-voz da polícia, Saltanat Azirbek.

A porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da Rússia, Maria Zakharova, informou que as primeiras tropas já foram enviadas para o país ainda na madrugada e que elas ficarão ali "por um período limitado de tempo para normalizar a situação".

Reprodução/@CSTO
"As primeiras unidades das forças já começaram a executar suas missões", afirmou a CSTO em nota

Protestos e renúncia do governo 

As manifestações no Cazaquistão começaram no último domingo (02/01) após o governo do então premiê Askar Mamin anunciar uma alta no aumento do preço do gás liquefeito de petróleo (GLP), que é usado tanto nas residências como para abastecer veículos.

Centenas de pessoas saíram às ruas em diversas cidades e na terça-feira (04/01) o governo decretou estado de emergência para conter os atos. Na quarta, o presidente Kassym-Jomart Tokayev aceitou a renúncia do primeiro-ministro e nomeou interinamente para a chefia do governo o então vice-premiê, Alihan Smaiylov.

Nesta quinta, o interino anunciou que vai segurar o aumento do preço do GLP por mais seis meses para tentar acalmar a crise de "maneira urgente". "A medida é para tentar estabilizar a situação socioeconômica", diz o governo em nota oficial.

No entanto, os protestos se acentuaram e ficaram cada vez mais violentos, com alguns grupos invadindo prédios públicos. 

Nesta quinta, a União Europeia também se manifestou sobre a crise cazaque, pediu que as tropas de paz respeitem "a soberania e a independência do Cazaquistão" e condenou a violência ocorrida em Almaty. 

"A UE condena a violência ocorrida em Almaty e em outras cidades e lamenta a perda de vidas humanas", disse ainda um porta-voz do escritório de Assuntos Exteriores, ressaltando a necessidade de "moderação".

*Com Ansa e Sputnik

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Política e Economia

União Europeia declara que texto de acordo nuclear é 'definitivo'; Irã nega finalização

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Negociações entre bloco econômico e Irã ocorrem para tentar salvar o acordo chamado Joint Comprehensive Plan of Action (JCPOA), assinado originalmente em 2015

Redação Opera Mundi

São Paulo (Brasil)
2022-08-08T22:30:00.000Z

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Fontes da União Europeia informaram nesta segunda-feira (08/08) que o bloco econômico apresentou um "texto final" para o acordo nuclear que é debatido em Viena, na Áustria, com o Irã e com os membros do Conselho de Segurança das Nações Unidas.

"Nós trabalhamos por quatro dias e hoje o texto está na mesa. A tratativa terminou, o texto é definitivo e não será renegociado", disse um funcionário do bloco, em condição de anonimato, aos jornalistas que acompanham os debates.

Pouco tempo depois, porém, o governo do Irã negou a informação por meio da declaração de um diplomata à agência estatal iraniana Irna. "Não estamos em uma fase em que sequer podemos falar de finalização de texto", disse o representante, em condição de anonimato.

Segundo o iraniano, ainda há alguns pontos em "suspensão" e o resultado das conversas "dependerá da determinação dos outros participantes em tomar decisões políticas sobre as propostas já apresentadas por Teerã".

Em Viena, outro funcionário da União Europeia contou aos jornalistas que as delegações dos países e organizações envolvidos deixariam o local e que agora "tudo dependerá da resposta formal dos participantes", o que deve ocorrer nos próximos dias.

European External Action Service/Flickr
Bloco econômico apresentou um "texto final" para o acordo nuclear; para Irã ainda há alguns pontos em "suspensão"

As negociações entre as partes ocorrem para tentar salvar o acordo assinado em 2015, chamado de Joint Comprehensive Plan of Action (JCPOA), que inclui todos os membros do CS da ONU (Estados Unidos, França, China, Rússia e Reino Unido - mais a Alemanha), com intermediação da UE.

O pacto perdeu força em 2018, quando o então presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, retirou o país do acordo e reimpôs sanções unilaterais contra o Irã. Como resposta, Teerã parou de respeitar diversos itens do pacto de maneira intensa, como o enriquecimento de urânio, o que poderia indicar a construção de armas nucleares. Na última semana, o governo do país chegou a dizer que já tinha essa capacidade, mas que não queria construir os armamentos.

No entanto, com a eleição de Joe Biden, que tomou posse em janeiro de 2021, voltou a ser aberta a possibilidade de que os EUA voltassem ao acordo para tentar apaziguar a situação.

E, desde o fim do ano passado, dezenas de reuniões entre delegações de todas as nações envolvidas foram realizadas para tentar a chegar a um novo acordo para a implementação das regras.

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