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Política e Economia

ONU mostrou ser débil no enfrentamento à crise sanitária global, apontam pesquisadores

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Dossiê 'Um plano para salvar o planeta' aponta os efeitos da pandemia e elenca temas para 'mudar o caminho' que o capitalismo mundial leva a sociedade

Fernanda Forgerini

São Paulo (Brasil)
2022-01-21T21:30:00.000Z

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A Organização das Nações Unidas (ONU) mostrou uma "debilidade" para enfrentar de "forma coordenada" a crise sanitária global em decorrência da pandemia da covid-19. É o que defendem pesquisadores de institutos que juntos elaboraram "Um plano para salvar o planeta". 

O documento, redigido como um conjunto de propostas que pretendem "mudar o caminho" pelo qual o sistema capitalista mundial leva a sociedade, é defendido como um "instrumento de luta" contra o "imperialismo, o colonialismo e o capitalismo".

"O caráter multidimensional e existencial das crises que a humanidade e a vida no planeta enfrentam nos obriga a construir e fortalecer todos os espaços de encontro possíveis para que, de maneira coletiva, construamos um horizonte comum, interseccional e inclusivo, que nos permita recuperar a iniciativa social e política", afirmam.

Divulgado e publicado por iniciativa da Secretaria Executiva da Aliança Bolivariana para os Povos de Nossa América (Alba) junto com o Instituto Simón Bolívar para a Paz e a Solidariedade entre os Povos e o Instituto Tricontinental de Pesquisa Social, o plano parte de uma perspectiva "centrada nos povos", buscando evitar abordagens de instituições que, segundo os pesquisadores, visam o lucro.

Para eles, o efeito do novo coronavírus no mundo pôde ser sentido em diversos setores da população, acentuando as desigualdades no mundo e se tornando uma ameaça à estabilidade social.  

"Muitas partes do mundo ruíram diante da covid-19, enquanto a concretude das mudanças climáticas nos apresentou a realidade de que várias espécies de plantas e animais foram e estão sendo extintas. Entre a aniquilação e a extinção está o destino do planeta", defendem os pesquisadores.

Yoav Aziz/ Unsplash
Para pesquisadores, a pandemia da covid-19 'empurrou' milhões de pessoas 'para a pobreza absoluta'

O documento é assinado por pesquisadores de diversos institutos de pesquisa, como o equatoriano América Latina en Movimiento (ALAI), Centro para Pesquisas no Congo, Centro de Investigações de Política Internacional (CIPI) de Cuba, e organizações de outros países como Líbano, Itália, Reino Unido e Índia.

A ideia dos pesquisadores e dos institutos que elaboraram o documento é que a iniciativa seja um texto preliminar para outros documentos e estudos que serão publicados nessa mesma perspectiva. 

"Estima-se que centenas de milhões de pessoas serão empurradas para a pobreza absoluta pelo impacto da pandemia de covid-19. [...] Um programa de emergência global deve ser realizado para prevenir esse resultado. É crucial que os países deixem de lado as estreitas preocupações nacionalistas e se engajem em uma resposta comum e cooperativa a esta crise", declara o dossiê.

Para isso, os estudiosos e as redes de instituições de pesquisa apresentam 12 temas principais para avançar em uma "nova ordem mundial". Tais aspectos permeiam assunto de democracia e ordem mundial, meio ambiente, habitação até mundo digital, mulheres e população LGBTQ+.

O documento ainda conta com textos assinados pelo secretário-executivo da Alba, Sasha Lorenti, pelo presidente do Instituto Simón Bolívar, Carlos Ron, e pelo historiador e diretor do Instituto Tricontinental, Vijay Prashad.

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Eleições 2022 na Colômbia

'Colômbia será democrática', afirma Lula ao declarar apoio a Gustavo Petro

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Petista disse que voto em Petro deve ser de 'todos que defendem a democracia'; eleições na Colômbia acontecem neste domingo (29/05)

Redação Opera Mundi

São Paulo (Brasil)
2022-05-28T15:30:00.000Z

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O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva declarou na noite desta sexta-feira (27/05) apoio a Gustavo Petro, afirmando que uma vitória do candidato na Colômbia é a "certeza" que o país "será democrático".

Segundo Lula, o voto em Petro deve ser de "todos que defendem a democracia". As eleições na Colômbia acontecem neste domingo (29/05) com o candidato à Presidência pelo Pacto Histórico na liderança nas pesquisas de voto. 

"Nós que lutamos para derrubar um governo fascista no Brasil, pedimos ao povo da Colômbia e todos que defendem a democracia, que no próximo domingo, vote no companheiro Gustavo Petro como presidente da Colômbia", disse.

Nós que lutamos para derrubar um governo fascista no Brasil, pedimos ao povo da Colômbia e todos que defendem a democracia, que no próximo domingo, vote no companheiro @petrogustavo como presidente da Colômbia.

— Lula (@LulaOficial) May 27, 2022

Para o petista, que se encontrou com movimentos sociais nesta sexta, uma vitória do campo progressista na Colômbia e no Brasil fortalece uma América Latina com "integração política, econômica e cultural". "Petro é a certeza que a Colômbia será democrática depois das eleições", defendeu Lula.

Petro, por sua vez, agradeceu o apoio do brasileiro, declarando torcer para que possam construir uma região "unida em produção, justiça social e conhecimento".

Gracias Lula, futuro presidente del Brasil, por su apoyo. ojalá podamos construir una latinoamérica unida en la producción, la justicia social y el conocimiento. https://t.co/DmTC33rxh4

— Gustavo Petro (@petrogustavo) May 27, 2022


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