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Política e Economia

'Espero trabalhar ao lado de Lula', diz presidente eleito do Chile

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Gabriel Boric afirmou que, com novas lideranças progressistas na América Latina, região 'pode ser um eixo interessante'

Redação Opera Mundi

São Paulo (Brasil)
2022-01-24T21:00:00.000Z

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O presidente eleito do Chile, Gabriel Boric, disse que espera trabalhar do lado de Luiz Inácio Lula da Silva, que pode disputar as eleições de outubro no Brasil e aparece em primeiro lugar nas pesquisas.

Eleito em 19 de dezembro, Boric, que completa 36 anos em 11 de fevereiro, vai tomar posse exatamente um mês depois e indicou que se reconhece mais na esquerda boliviana e brasileira do que na venezuelana.

"Espero trabalhar ao lado de Luis Arce, na Bolívia, de Lula, se ele ganhar as eleições no Brasil, de Gustavo Petro, cuja experiência se consolida na Colômbia. Acho que pode ser um eixo interessante", declarou Boric em entrevista à rede britânica BBC, ao ser questionado se ele se reconhece em líderes da esquerda latino-americana.

"No caso da Nicarágua, não consigo encontrar nada lá, e no caso da Venezuela, é uma experiência que fracassou, e a principal demonstração de seu fracasso é a diáspora de 6 milhões de venezuelanos", acrescentou.

O futuro presidente do Chile ainda afirmou que valoriza "muito a experiência de Lula", mas que também procura "conhecer" a de Fernando Henrique Cardoso. "Não se pode ter referências estáticas", disse. 

Wikimedia Commons
Boric declara que espera trabalhar ao lado de figuras políticas da esquerda na América Latina, como Luis Arce e Lula

Governo de Boric conta com jovens e maioria feminina 

O presidente eleito anunciou na última sexta-feira (21/01) seu gabinete ministerial, no qual se destaca uma maioria feminina, com 14 mulheres e 10 homens, grande presença de ministros com menos de 40 anos e com a neta de Salvador Allende.  

Boric toma posse em 11 de março com a mais nova gestão chilena, que leva alguns analistas a definir este como um “governo sub-35”.

Dois nomes se destacam no gabinete ministerial. A médica Izkia Siches que será a primeira mulher a ocupar o Ministério do Interior, que é quem assume o poder no caso de ausência do mandatário – no Chile, não existe a figura do vice-presidente. 

Já Maya Fernández Allende, neta do ex-presidente Allende, chama atenção da imprensa chilena - juntamente Siches - por não militarem atualmente em nenhum partido, apesar de já terem integrado as Juventudes Comunistas.

Entre os demais 16 ministros, há quatro integrantes do partido Convergência Social (o mesmo do presidente eleito Boric, e membro da Frente Ampla), três do Partido Comunista, dois do partido Revolução Democrática (membro da Frente Ampla), dois do Partido Socialista, um do partido Comunes (Frente Ampla), um do Partido Regionalista Verde, um do Partido Liberal (ex-Frente Ampla), um do Partido Radical e um do Partido Pela Democracia. ).

(*) Com Ansa

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Política e Economia

Economia e ecologia: os dois principais desafios do segundo mandato de Macron

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Novo governo francês tem um duplo desafio: reduzir o desemprego e melhorar o poder de compra da população em um país com crescimento estagnado

Redação

RFI RFI

Paris (França)
2022-05-28T17:06:00.000Z

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Menos de uma semana após o anúncio do novo governo francês, as principais revistas do país enumeram os desafios que esperam a equipe da primeira-ministra Élisabeth Borne. Além das questões econômicas, apresentadas como prioridade diante de uma crise de poder aquisitivo que irrita a população, essa nova gestão também promete ser marcada por pautas ambientais, mobilizando vários membros do governo. 

Com a manchete “A grande crise econômica que nos ameaça”, Le Point dá o tom do que espera o governo francês. A revista semanal traz uma grande reportagem sobre o tema da inflação e da recessão que atingem boa parte do mundo e tenta explicar o impacto desse panorama nada otimista na França.

“Nós pensávamos que 2022 seria uma continuidade de 2021, ano da retomada econômica, com um crescimento de 7% no país”, resume o texto. Mas isso foi sem contar com os aspectos geopolíticos que estremeceram um contexto menos estável do que parecia. “A guerra na Ucrânia e as sanções econômicas contra a Rússia jogaram óleo quente em um fogo que estava calmo. De uma hora para outra, os preços das matérias-primas, da energia e os alimentos se inflamaram”, aponta Le Point.

Diante desse panorama, o novo governo francês tem um duplo desafio: reduzir o desemprego e melhorar o poder de compra da população em um país com crescimento estagnado. “Élisabeth Borne vai precisar de toda a sua experiência com ex-ministra do Trabalho para navegar nas águas turvas da economia francesa”, anuncia a reportagem.

Reprodução/ @EmmanuelMacron
Após reeleição, Macron anunciou um novo governo na França

Além disso, como aponta a revista L’Express, esse novo governo ainda tem pela frente o desafio de provar que pode melhorar a economia do país e ser ecológico ao mesmo tempo. Para isso, não apenas uma, mas duas ministras vão concentrar seus esforços nas questões ambientais: Amélie de Montchalin, que assumiu a pasta da Transição Ecológica e da Planificação dos territórios, e Agnès Pannier Runacher, com à frente da Transição Energética. Para completar, a própria primeira-ministra vai dirigir o que Macron batizou de Planificação ecológica.

No entanto, nenhuma das três tem experiência concreta em assuntos ecológicos e as duas ministras tem um perfil claramente “liberal e pragmático”, o que preocupa algumas ONGs ambientais. A revista L’Obs, que também traz uma grande reportagem sobre os desafios ecológicos do segundo mandato de Macron, vai além e diz que as duas ministras, que têm um “pró-business”, nunca tiveram nenhum tipo de engajamento ambiental em suas carreiras.

Mas L’Obs lembra que mesmo se em seu discurso de vitória Macron prometeu transformar a França em uma “grande nação ecológica, o próprio chefe de Estado, durante sua primeira gestão, não esbanjou declarações ecológicas. A revista, que não cita as alfinetadas dadas pelo líder francês no presidente brasileiro Jair Bolsonaro, criticando a gestão na proteção da Amazônia, afirma que boa parte das promessas feitas por Macron sobre o meio ambiente durante seu o primeiro mandato não tiveram grandes resultados concretos.

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