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Política e Economia

Primeira votação para presidente da Itália termina sem vencedor

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Nenhum candidato alcançou a maioria qualificada de dois terços dos votos para substituir Sergio Mattarella na Presidência italiana

Redação

ANSA ANSA

Roma (Itália)
2022-01-24T23:00:00.000Z

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Terminou sem vencedor a primeira votação no Parlamento da Itália para eleger o próximo presidente da República, realizada nesta segunda-feira (24/01).

Como já era esperado, nenhum candidato alcançou a maioria qualificada de dois terços dos votos (672 de um total de 1.008), já que os principais partidos do país decidiram votar em branco enquanto ainda negociam para chegar a um consenso.

A apuração ainda está em curso, mas os votos em branco já totalizam mais de 400. A próxima votação está prevista para esta terça-feira (25/01), e o pleito seguirá com um escrutínio por dia até que haja um vencedor.

No entanto, a partir da quarta votação, um candidato precisará obter apenas a maioria simples (505 votos). Além disso, o colégio eleitoral deve voltar a ter 1.009 integrantes, com a proclamação nesta terça do substituto de Enzo Fasano, deputado morto no último domingo (23/01).

Atualmente, o conjunto de eleitores é formado por 629 deputados, 321 senadores e 58 delegados regionais.

Negociações

O dia foi marcado por intensas negociações entre os líderes dos partidos que compõem a base aliada do premiê Mario Draghi, um dos cotados para substituir Sergio Mattarella na Presidência.

Matteo Salvini, secretário federal da legenda de ultradireita Liga, teve reuniões separadas com os ex-primeiros-ministros Enrico Letta e Giuseppe Conte, líderes do centro-esquerdista Partido Democrático (PD) e do antissistema Movimento 5 Estrelas (M5S), respectivamente.

"Abrimos um diálogo, e isso é algo positivo", declarou Letta após o encontro com Salvini. As tratativas permaneceram congeladas até o último fim de semana e só ganharam corpo com a desistência de Silvio Berlusconi, que insistia em ser presidente apesar das negativas de PD e M5S.

Flickr
Próxima votação está prevista para esta terça (25/01), e o pleito seguirá com um escrutínio por dia até que haja um vencedor

Draghi continua sendo o mais cotado, mas ele só irá ao Palácio do Quirinale se os partidos da situação fecharem um acordo sobre quem será seu substituto no cargo de primeiro-ministro - a atual legislatura termina apenas em 2023.

O próprio Draghi conversou nesta segunda com Salvini e Letta, entrando ativamente nas negociações. O objetivo da base aliada é encontrar um nome de consenso para evitar eventuais rupturas na situação, o que poderia até provocar a queda do governo.

Já o partido de ultradireita Irmãos da Itália (FdI), única grande força de oposição ao atual governo, propôs o jurista Carlo Nordio, ex-procurador que trabalhou na Operação Mãos Limpas e em inquéritos sobre o grupo terrorista de esquerda Brigadas Vermelhas.

Por sua vez, pequenos partidos de centro defenderam a nomeação da ministra da Justiça, Marta Cartabia. Outros cotados são o senador de centro Pier Ferdinando Casini e o próprio Mattarella, que, no entanto, não quer saber de reeleição e já iniciou até sua mudança do Palácio do Quirinale.

Apesar de ter um papel mais institucional do que político, o presidente da Itália está longe de ser uma figura meramente cerimonial e tem poder para influenciar os rumos do país, nomeando premiês, barrando indicações de ministros e até cobrando a aprovação de leis do interesse da nação.

O próprio Draghi é uma escolha pessoal de Mattarella para solucionar a crise aberta após a queda de Conte, em janeiro passado, e hoje lidera um governo de união nacional.

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Política e Economia

Elon Musk é processado por acionistas do Twitter

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Ação nos EUA acusa bilionário de fazer postagens em redes sociais com objetivo de manipular o mercado

Redação

Deutsche Welle Deutsche Welle

Bonn (Alemanha)
2022-05-27T18:56:00.000Z

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Acionistas do Twitter abriram um processo contra o empresário Elon Musk por manipulação de mercado, acusando o bilionário de agir para baixar o preço das ações da empresa de mídia social a fim de possivelmente negociar um desconto em sua oferta para comprar a companhia ou mesmo abandonar o negócio.

A ação, apresentada na quarta-feira (25/05), alega que o fundador das empresas Tesla e SpaceX fez uma série de declarações públicas destinadas a criar dúvidas sobre o acordo de compra do Twitter, o que vem provocando alvoroço na rede social há semanas.

O processo pede a um tribunal federal de São Francisco que apoie a validade do acordo de compra, no valor de 44 bilhões de dólares, e compense os acionistas por quaisquer danos.

O imbróglio

No fim de abril, o conselho de administração do Twitter aprovou a oferta pública de compra da empresa feita por Musk, que assumiria a companhia integralmente e fecharia seu capital. O Twitter é uma empresa aberta, com ações negociadas em bolsa, desde 2013.

O empresário, que é o homem mais rico do mundo, disse que pretendia pagar aos acionistas 54,20 dólares por ação – o equivalente a cerca de 44 bilhões de dólares.

Mas em 13 de maio, Musk anunciou que suspendeu temporariamente o acordo de compra, citando detalhes pendentes sobre a proporção de contas falsas na rede social.

"O acordo sobre o Twitter está temporariamente suspenso à espera de detalhes pendentes que respaldem o cálculo de que as contas spam/fake representam de fato menos de 5% dos usuários", escreveu o bilionário no próprio Twitter.

Após o anúncio, as ações da plataforma caíram mais de 17%, para 37,10 dólares, o nível mais baixo desde que Musk anunciou que pretendia comprar a rede social.

Dado Ruvic/REUTERS
Com preço das ações mais baixo, Musk poderia negociar um desconto em sua oferta para comprar a empresa ou mesmo abandonar o negócio

De acordo com o processo apresentado nesta semana, o tuíte de Musk dizendo que o negócio estava "temporariamente suspenso" ignora o fato de que não há nada no contrato de compra que permita que isso aconteça.

Além disso, Musk negociou a compra do Twitter no final de abril sem realizar a devida diligência esperada em tais meganegócios, afirma a ação, acrescentando que o contrato precisava apenas ser aprovado pelos acionistas e reguladores do Twitter e deveria ser fechado em 24 de outubro.

"Musk já sabia das contas falsas"

Sobre os motivos alegados por Musk para a suspensão, os acionistas argumentam que o bilionário estava ciente de que algumas contas do Twitter eram controladas por robôs, e não por pessoas reais, e até tuitou sobre isso antes de fazer sua oferta para comprar a empresa.

"Musk passou a fazer declarações, enviar tuítes e se envolver em condutas destinadas a criar dúvidas sobre o acordo e reduzir substancialmente as ações do Twitter", diz a denúncia.

Segundo a ação, o objetivo do empresário era ganhar vantagem para adquirir o Twitter a um preço muito mais baixo, ou desistir do acordo sem sofrer nenhuma penalidade.

"A manipulação de mercado de Musk funcionou – o Twitter perdeu 8 bilhões de dólares em avaliação desde que a compra foi anunciada", afirma o texto.

As ações do Twitter na quinta-feira fecharam ligeiramente em alta a 39,52 dólares, em um sinal de dúvida dos investidores de que a compra será consumada ao valor de 54,20 dólares por ação que Musk originalmente ofereceu.

"O desrespeito de Musk pelas leis de valores mobiliários demonstra como alguém pode ostentar a lei e o código tributário para construir sua riqueza às custas dos outros americanos", afirma a ação.

O Twitter disse em documentos regulatórios que está comprometido em concluir a aquisição sem demora no preço e nos termos acordados. Musk ainda não se pronunciou.

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