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Política e Economia

Biden ameaça impor sanções diretas contra Putin

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Presidente dos EUA afirma que se a Rússia investir contra a Ucrânia, seria 'a maior invasão desde a Segunda Guerra'

Redação

Deutsche Welle Deutsche Welle

Bonn (Alemanha)
2022-01-26T13:00:00.000Z

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O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, afirmou nesta terça-feira (25/01) que consideraria impor sanções pessoais ao presidente Vladimir Putin se a Rússia invadir a Ucrânia.

A ameaça veio num momento em que a Otan reforça sua presença militar no Leste Europeu com mais navios e aviões de combate em resposta aos estimados 100 mil soldados russos estacionados perto da fronteira com a Ucrânia.

Moscou nega ter a intenção de invadir o país vizinho e afirma que a crise atual está sendo provocada por ações da Otan e dos EUA. O governo russo exige garantias de segurança do Ocidente, incluindo a promessa de que a Otan nunca permita a adesão da Ucrânia. Moscou vê a ex-república soviética como uma espécie de amortecedor entre a Rússia e países da Otan.

Após várias rodadas de conversas entre Washington e Moscou terminarem sem grandes avanços, Biden, que há tempos vem alertando a Rússia para consequências econômicas, elevou o tom nesta terça ao dizer que Putin poderia ser diretamente atingido.

Biden afirmou a repórteres que, se a Rússia invadir a Ucrânia com seus estimados 100 mil soldados estacionados perto da fronteira, esta seria "a maior invasão desde a Segunda Guerra Mundial" e "mudaria o mundo".

Ao ser então questionado se consideraria a possibilidade de impor sanções diretamente contra Putin se a Rússia invadisse a Ucrânia, Biden respondeu que sim.

"Consequências massivas"

Sanções diretas dos EUA contra líderes estrangeiros são raras, mas já ocorreram. Entre os alvos estiveram Nicolás Maduro, da Venezuela, Bashar al-Assad, da Síria, e Muammar Kadafi, da Líbia.

Um membro do alto escalão do governo Biden, citado pela agência de notícias AFP em condição de anonimato, afirmou que a Rússia sofreria "consequências massivas", com sanções bem mais duras que as impostas depois que a Rússia anexou a península da Crimeia, em 2014. As medidas incluiriam restrições à exportações de alta tecnologia dos EUA nos setores de inteligência artificial, computação quântica e aeroespacial.

Leah Millis/REUTERS
Ao ser questionado se consideraria a possibilidade de impor sanções diretamente contra Putin, Biden respondeu que sim

Nesta terça, um avião norte-americano transportando equipamento militar e munições pousou na capital ucraniana, Kiev. Trata-se da terceira entrega no âmbito de um pacote de 200 milhões de dólares para fortalecer a capacidade de defesa da Ucrânia.

O Pentágono colocou cerca de 8.500 soldados de prontidão para serem enviados ao flanco oriental da Otan. Biden afirmou nesta terça que isso poderia acontecer no curto prazo, mas descartou o envio unilateral de forças americanas para a Ucrânia, que não é membro da Otan.

Até o momento, a Otan tem cerca de 4 mil soldados em batalhões multinacionais na Estônia, Lituânia, Letônia e Polônia, apoiados por tanques, equipamentos de defesa aérea e unidades de inteligência e vigilância.

"É absolutamente vital que o Ocidente esteja unido"

Enquanto líderes do Ocidente apelam por unidade, emergiram diferenças entre países europeus sobre a melhor maneira de reagir a uma invasão da Ucrânia pela Rússia. Apesar das tensões, está previsto para esta quarta um encontro entre Putin e os chefes de algumas das maiores empresas da Itália, o quinto maior parceiro comercial russo.

"É absolutamente vital que o Ocidente esteja unido agora, porque nossa unidade será muito mais efetiva para deter qualquer agressão russa", afirmou o primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, acrescentando que o Reino Unido está discutindo com os EUA a possibilidade de banir a Rússia do sistema internacional de pagamentos Swift.

O presidente francês, Emmanuel Macron, por sua vez, afirmou que buscará esclarecimentos sobre as intenções da Rússia num telefonema com Putin na sexta-feira.

Depois de um encontro com Macron nesta terça, o chanceler federal alemão, Olaf Scholz, alertou Moscou para consequências no caso de uma invasão da Ucrânia. "Esperamos por passos claros da Rússia no sentido de contribuir para uma diminuição da tensão. E todos nós concordamos que uma agressão militar teria sérias consequências", declarou Scholz.

Nesta quarta, representantes da Rússia e da Ucrânia se reunirão em Paris, no primeiro encontro com a presença dos dois países desde o início da crise atual. A Alemanha e a França também participarão das conversas.

Em Washington, membros do governo Biden afirmaram que os EUA estão travando conversas com grandes produtores de energia, incluindo países e empresas, sobre uma possível interrupção no fornecimento para a Europa se a Rússia invadir a Ucrânia.

A União Europeia (UE) depende da Rússia para obter cerca de um terço do gás natural que consome. Qualquer interrupção nas importações da Rússia exacerbaria ainda mais a atual crise energética no continente.

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Eleições 2022 na Colômbia

Favorito na Colômbia, Gustavo Petro pode ser o primeiro esquerdista na presidência

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Ex-guerrilheiro e ex-prefeito de Bogotá tem 41% das intenções de voto contra direitista Federico Gutiérrez, com 27%

Redação

RFI RFI

Paris (França)
2022-05-23T17:15:00.000Z

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A seis dias do primeiro turno das eleições, o ex-guerrilheiro e ex-prefeito de Bogotá Gustavo Petro, de 62 anos, continua liderando as pesquisas da eleição presidencial colombiana, com 41% das intenções de voto. Base forte, mas insuficiente para evitar um segundo turno, que deve ocorrer contra o ex-prefeito de Medellín, o direitista Federico Gutiérrez, de 47 anos, com 27% dos votos.

Figuras de papelão com a cara de Petro e bandeiras do movimento colombiano e indígena. Com esses e outros símbolos, pelo menos 50 mil pessoas compareceram no domingo (22/05) à Praça de Bolívar, no centro Bogotá, para o encerramento da campanha do candidato de esquerda.

Petro aspira tomar o poder da direita colombiana. É a primeira vez que um candidato está tão perto de alcançá-lo. “Temos esperança nele, sobretudo para que a pobreza e a violência acabem”, explica Isabel, uma moradora de Bogotá que participava pela primeira vez de um evento político.

Durante o comício, a fala de Gustavo Petro se concentrou justamente nessas duas questões. "Simplesmente viver juntos em paz como objetivo central da mudança", disse o candidato, que concorre às eleições com Francia Márquez como vice.

Se as previsões se confirmarem, será a primeira vez que a esquerda conquista o poder na Colômbia, país historicamente governado por elites liberais e conservadoras.

O direitista Federico 'Fico' Gutiérrez, 47, e ex-prefeito de Medellín, é o mais bem posicionado para disputar o segundo turno contra o Petro em 19 de junho. Mas ele é seguido de perto pelo empresário independente Rodolfo Hernández, 77, cuja candidatura é apoiada pela franco-colombiana Ingrid Betancourt.

Wikicommons
Durante o comício, a fala de Gustavo Petro se concentrou em temas como violência e pobreza

Esperança no último comício

Enquanto 85% dos colombianos acreditam que seu país está indo na direção errada, o programa progressista de Gustavo Petro dá esperança. "O que propomos é uma unidade nacional construída sobre novas bases.", disse Petro.

 “O que eu espero é que ele reduza as desigualdades sociais, torne a educação e o ensino universitário gratuitos”, disse um homem presente ao comício. “Gustavo Petro vai criar empregos, para termos mais qualidade no trabalho e na saúde”, disse uma mulher que também participava do evento.

Para outra mulher ouvida pela reportagem da RFI, o mais importante é que ele implemente os acordos de paz assinados em 2016: “Espero a implementação dos acordos de paz porque o governo atual os negligenciou. As áreas rurais sofrem todo o peso da violência”.

“Se queremos abrir uma era de paz na Colômbia, devemos erradicar o regime de corrupção”, disse Gustavo Petro, que promete, se eleito, pedir à ONU que crie uma comissão internacional para investigar atos de corrupção no país.

 “Hoje podemos encerrar esta campanha eleitoral, porque tenho certeza de que no próximo domingo mudaremos a história da Colômbia”, acrescentou o candidato favorito.

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