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Política e Economia

Guerras pelo mundo: Síria, Somália e Iêmen também registram ataques aéreos nos últimos dias

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Conflito entre Rússia e Ucrânia não é o único que registrou bombardeios pelo ar durante a semana; Israel, Estados Unidos e Arábia Saudita também promoveram ofensivas militares

Paulo Motoryn

Brasil de Fato Brasil de Fato

São Paulo (Brasil)
2022-02-27T18:22:00.000Z

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O conflito na Ucrânia no leste europeu registrou uma série de bombardeios aéreos feitos pela Rússia nas últimas horas. Enquanto o mundo acompanha com atenção o avanço de tropas russas em território ucraniano, países como Síria, Somália e Iêmen também sofreram ataques aéreos.

Pelo menos outros 28 países passam por conflitos ou registram combates armados neste início de 2022. A informação é do Projeto de Dados de Localização e Eventos de Conflitos Armados (Acled, na sigla em inglês), que analisou dados até 11 de fevereiro. O levantamento foi publicado pelo jornal Folha de S.Paulo na semana passada.

Na manhã de quinta-feira (24/02), em Kiev, na capital da Ucrânia, sirenes de alerta para possíveis ataques aéreos começaram a soar. A última vez que estes sinais foram acionados na cidade foi na 2ª Guerra Mundial. Outros locais do país já chegaram a ser bombardeados, segundo agências de notícias. Pelo mundo, no entanto, episódios como esse são relativamente comuns. 

Apenas nesta semana, segundo os principais veículos jornalísticos internacionais, o governo de Israel matou seis combatentes pró-Síria pelo ar, os Estados Unidos lançaram um drone contra a Somália e a Arábia Saudita realizou ataques no Iêmen. O Brasil de Fato resume o que ocorreu em cada um dos casos, de acordo com a imprensa. Leia:

Mortos na Síria após ataques aéreos de Israel

O Observatório Sírio para os Direitos Humanos (OSDH) informou, nessa quinta-feira (24/02), que pelo menos seis combatentes pró-governo sírio morreram em ataques aéreos israelenses durante a madrugada na região de Damasco, capital do país. A notícia foi publicada no Brasil pelo UOL, com informações da AFP.

"Os bombardeios israelenses mataram seis pessoas, incluindo dois soldados sírios e quatro combatentes de milícias apoiadas pelo Irã, cujas nacionalidades são desconhecidas", anunciou o OSDH. Desde o início da guerra na Síria, em 2011, Israel realizou centenas de ataques contra o Exército de Bashar al-Assad.

Reprodução/Twitter
Somália, na África, sofreu ataque de drone dos Estados Unidos no início da semana; foto corresponde a um ataque de 2017

Estados Unidos lançam drone contra Somália

O jornal The New York Times informou nesta quinta-feira (24/02) que os Estados Unidos realizaram um ataque de drones contra militantes do Al Shabab, na Somália, na última terça-feira (22/02). Foi a primeira ação militar desse tipo contra a afiliada da Al Qaeda na África Oriental desde agosto do ano passado.

O ataque ocorreu após um ataque do Shabab às forças aliadas somalis em Duduble, cerca de 64 quilômetros a noroeste da capital do país. Segundo o The New York Times, ainda não se sabe quantos somalianos foram mortos no ataque. As forças dos Estados Unidos disseram, no entanto, que nenhum civil foi ferido.

Iêmen: mulheres mortas após ataque da Arábia Saudita

Na segunda-feira (21/02), a organização Médicos Sem Fronteiras (MSF) afirmou, em sua conta no Twitter, que “após um bombardeio” durante a noite na província de Hajjah, no Iêmen, sua equipe na sala de emergência do hospital geral da região “recebeu uma menina de 12 anos e uma mulher de 50 anos, ambos mortos na chegada”.

No final de janeiro, ataques aéreos em uma prisão no norte do Iêmen deixaram pelo menos 37 de mortos. O ataque foi uma vingança da coalizão liderada pela Arábia Saudita depois de um atentado que deixou 3 mortos e 6 feridos nos Emirados Árabes Unidos. As informações são da Al-Jazeera.

A guerra civil no Iêmen é tida pelo Alto Comissariado da ONU para os Refugiados (Acnur) como “a maior crise humanitária do mundo” atual, com estimativas de mais de 377 mil mortes. O país tem cerca de 80% da população em situação de fragilidade, com 3,6 milhões de deslocados internos e 24 milhões de pessoas necessitando de suporte humanitário.

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Política e Economia

Organizações da Sociedade Civil tiveram direitos violados no governo Bolsonaro, diz associação

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Pesquisa feita com 135 organizações sociais de todas as regiões do país foi apresentada no Fórum Político de Alto Nível da ONU

Redação Opera Mundi

São Paulo (Brasil)
2022-07-05T21:50:00.000Z

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A Associação Brasileira de ONGs afirmou, por meio de uma pesquisa divulgada nesta terça-feira (05/07) no Fórum Político de Alto Nível da Organização das Nações Unidas (ONU), em Nova Iorque, que as Organizações da Sociedade Civil (OSCs) foram submetidas a violações sistemáticas de direitos pelo Estado brasileiro no período entre 2019 e 2021.

O estudo, intitulado Criminalização Burocrática, foi feito a partir do levantamento do perfil de 135 organizações sociais de todas as regiões do Brasil, combinando abordagens qualitativa e quantitativa, incluindo ainda grupos focais e entrevistas entre dezembro de 2021 e fevereiro de 2022. Para conferir o relatório completo, clique aqui. 

“Desde o início do governo de Jair Bolsonaro, o que se observa é um aumento de desconfiança sobre o campo da sociedade civil organizada. Há uma escalada nas tentativas de criminalização das OSCs, com projetos de lei e outras medidas legais destinadas ao controle e restrição do espaço de atuação dessas organizações”, apontam os pesquisadores da pesquisa. 

Segundo a Abong, as organizações têm sido alvo de uma “série de ataques” por meio de medidas em âmbito administrativo que “visam dificultar a captação de recursos, impor pagamentos indevidos e, de forma geral, inviabilizar o trabalho das entidades”. 

Flickr
Segundo a Abong, as organizações têm sido alvo de uma “série de ataques” por meio de medidas em âmbito administrativo

“As informações também apontam que as OSCs têm sofrido, com o governo federal como agente, crimes de calúnia, difamação ou injúria, todos previstos no Código Penal”, diz a associação.

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