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Política e Economia

Gabriel Boric é empossado como novo presidente do Chile

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"Temos um grande dever diante do povo chileno e daremos nosso melhor para estamos à altura", disse mandatário após a posse; siga AO VIVO o dia de Boric

Redação Opera Mundi

São Paulo (Brasil)
2022-03-11T15:28:00.000Z

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Atualizada às 15h07

Gabriel Boric tomou posse nesta sexta-feira (11/03) como presidente do Chile, recebendo o cargo do agora ex-presidente Sebastián Piñera em uma cerimônia no Congresso. Boric, de 36 anos, é o mandatário mais jovem da história do país.

Durante a cerimônia, após a transmissão da faixa presidencial, o gabinete de ministros de Boric, que tem maioria feminina, também foi empossado. "Estou profundamente orgulhoso desse gabinete, orgulhoso de que haja mais mulheres do que homens, isso graças ao movimento feminista", disse o novo presidente.

Na saída do Congresso, o mandatário disse estar "muito emocionado e com um grande sentido de responsabilidade". "Temos um grande dever diante do povo chileno e daremos nosso melhor para estamos à altura", afirmou.

O mandato de Boric dura quatro anos e vai até 2026. No Chile, não há possibilidade de reeleição imediata - porém, é permitido que, após um período de quatro anos fora do governo, haja uma nova candidatura.

Siga ao vivo as atividades de posse de Gabriel Boric no Chile:


Dia da posse

Os primeiros compromissos de Boric foram às 8h30 (hora de Santiago, a mesma de Brasília), em um café da manhã com lideranças da cidade de Viña del Mar no palácio presidencial de verão de Cerro Castillo.

Por volta das 11h15, Boric e a agora primeira-dama, Irina Karamanos, foram em direção ao Congresso, na cidade de Valparaíso. 

Após a assunção ao cargo, Boric segue para Viña del Mar, onde irá almoçar com chefes de Estado convidados. Às 18h, o presidente desfilará pela avenida Libertador Bernardo O'Higgins em direção ao Palácio de la Moneda, sede do governo, onde será recepcionado pela Guarda do Palácio.

A previsão é que Boric fale pela primeira vez ao ´pais às 19h, a partir do balcão do palácio.


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Boric, de esquerda, venceu as eleições presidenciais do Chile no segundo turno após uma disputa contra o ultradireitista José Antonio Kast.

Reprodução/Twitter
Boric tomou posse na Presidência no Chile para um mandato de quatro anos

Convidados

Ao menos 12 países enviaram delegações para acompanhar a posse: Brasil, Colômbia, Argentina, Equador, Paraguai, Uruguai, República Dominicana, Haiti, México, Espanha, Irlanda e Estados Unidos, com o total de 91 autoridades.

O vice-presidente Hamilton Mourão representa o governo brasileiro, já que o presidente Jair Bolsonaro se recusou a participar da cerimônia. A ex-presidente Dilma Rousseff foi a Santiago representando o também ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o PT.

Entre os líderes presentes, estão os presidentes da Argentina, Alberto Fernández; da Bolívia, Lucho Arce; do Equador, Guillermo Lasso; do Paraguai, Mario Abdo; do Peru, Pedro Castillo; e do Uruguai, Luis Lacalle Pou. O rei Felipe 6º da Espanha também está em Santiago.

Eleições 2021 no Chile

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Constituinte no Chile

'Base de um Chile mais justo', diz presidente da Constituinte na entrega de texto final

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Ao cumprir um ano de debate, Convenção Constitucional encerra trabalhos com entrega de nova Carta Magna a voto popular

Michele de Mello

Brasil de Fato Brasil de Fato

São Paulo (Brasil)
2022-07-04T21:39:54.000Z

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Aconteceu a última sessão da Constituinte chilena nesta segunda-feira (04/07) com a entrega de uma nova proposta de Constituição para o país. 

"Esta proposta que entregamos hoje tem o propósito de ser a base de um país mais justo com o qual todos e todas sonhamos", declarou a presidente da Convenção Constitucional, María Elisa Quinteros. 

Após um ano de debates, os 155 constituintes divulgaram o novo texto constitucional com 178 páginas, 388 artigos e 57 normas transitórias.

O presidente Gabriel Boric participou do ato final da Constituinte e assinou o decreto que convoca o plebiscito constitucional do dia 4 de setembro, quando os chilenos deverão aprovar ou rechaçar a nova Carta Magna.

"Hoje é um dia que ficará marcado na história da nossa Pátria. O texto que hoje é entregue ao povo marca o tamanho da nossa República. É meu dever como mandatário convocar um plebiscito constitucional, e por isso estou aqui. Será novamente o povo que terá a palavra final sobre o seu destino", disse.

No último mês, os constituintes realizaram sessões abertas em distintas regiões do país para apresentar as versões finais do novo texto constitucional. A partir do dia 4 de agosto inicia-se a campanha televisiva prévia ao plebiscito, que ocorre em 4 de setembro. 

Embora todo o processo tenha contado com ampla participação popular, as últimas pesquisas de opinião apontam que a nova proposta de constituição poderia ser rejeitada. Segundo a pesquisa de junho da empresa Cadem, 45% disse que votaria "não", enquanto 42% dos entrevistados votaria "sim" para a nova Carta Magna. No entanto, 50% disse que acredita que vencerá o "aprovo" no plebiscito de setembro. Cerca de 13% dos entrevistados disse que não sabia opinar.

Reprodução/ @gabrielboric
Presidente da Convenção Constitucional, María Elisa Quinteros, e seu vice, Gaspar Domínguez, ao lado de Gabriel Boric

"Além das legítimas divergências que possam existir sobre o conteúdo do novo texto que será debatido nos próximos meses, há algo que devemos estar orgulhosos: no momento de crise institucional e social mais profunda que atravessou o nosso país em décadas, chilenos e chilenas, optamos por mais democracia", declarou o chefe do Executivo. 

Em 2019, Boric foi um dos representantes da esquerda que assinou um acordo com o então governo de Sebastián Piñera para por fim às manifestações iniciadas em outubro daquele ano e, com isso, dar início ao processo constituinte chileno.

Em outubro de 2020 foi realizado o plebiscito que decidiu pela escrita de uma nova constituição a partir de uma Convenção Constitucional que seria eleita com representação dos povos indígenas e paridade de gênero.

"Que momento histórico e emocionante estamos vivendo. Meu agradecimento à Convenção que cumpriu com seu mandato e a partir de hoje podemos ler o texto final da Nova Constituição. Agora o povo tem a palavra e decidirá o futuro do país", declarou a porta-voz do Executivo e representante do Partido Comunista, Camila Vallejo.

A composição da Constituinte também foi majoritariamente de deputados independentes ou do campo progressista. Todo o conteúdo presente na versão entregue hoje ao voto público teve de ser aprovado por 2/3 do pleno da Convenção para ser incluído na redação final.

Com minoria numérica, a direita iniciou uma campanha midiática de desprestígio do organismo, afirmando que os deputados não estariam aptos a redigir o novo texto constitucional. Diante dos ataques, o presidente Boric convocou os cidadãos a conhecer a fundo a nova proposta, discutir de maneira respeitosa as diferenças e votar pela coesão do país, afirmando não tratar-se de uma avaliação do atual governo, mas uma proposta para as próximas décadas. 

"Não devemos pensar somente nas vantagens que cada um pode ter, mas na concordância, na paz entre chilenos e chilenas e pela dignidade que merecem todos os habitantes da nossa pátria", concluiu o chefe de Estado.

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