Membros do Sindicato Nacional de Jornalistas (NUJ, National Union of Journalists) começaram nesta sexta-feira (5/11) uma greve de 48 horas na BBC em protesto pela reforma do plano de previdência.
O sindicato, que conta com 4.100 filiados entre os funcionários da emissora pública, rejeitou o que a direção da BBC qualificou de sua oferta “final” na matéria.
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Segundo informou a própria emissora, a greve afetou o programa Today, da Radio 4, mas não outro programa informativo matutino, o Breakfast News, da cadeia BBC 1.
Ao contrário da NUJ, um segundo sindicato, o Bectu, que inclui técnicos e pessoal das equipes de produção, aceitou a última oferta da direção.
Segundo a NUJ, a maioria dos programas de rádio e TV da emissora serão fortemente afetados pela greve, da qual participarão apresentadores famosos, assim como repórteres e produtores.
Os grevistas protestam contra o plano da emissora para reduzir o atual déficit do fundo de previdência, que chega a 1,5 bilhão de libras (1,61 bilhão de euros).
O secretário-geral do sindicato, Jeremy Deare, qualificou a proposta da empresa de “roubo da previdência” e disse que espera um forte apoio à greve.
Em mensagem ao pessoal da BBC, o diretor-geral da entidade pública, Mark Thompson, disse que a greve vai afetar negativamente algumas emissões, mas de nenhuma maneira vai servir para reduzir o déficit da previdência a para eliminar a necessidade de reformá-la.
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