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Política e Economia

Cuba acusa Estados Unidos de exclusão da ilha na Cúpula das Américas

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Chanceler cubano afirmou que suposta ‘indecisão’ norte-americana sobre convites do evento é ‘enganação da opinião pública e dos governos’

Redação Opera Mundi

São Paulo (Brasil)
2022-04-25T20:40:00.000Z

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O ministro das Relações Exteriores de Cuba, Bruno Rodríguez, denunciou nesta segunda-feira (25/04) a exclusão do país caribenho das convocações e preparativos para a IX Cúpula das Américas, a ser realizada em Los Angeles, nos Estados Unidos.

Em declarações à imprensa, o diplomata afirmou que os Estados Unidos estão “enganando a opinião pública e os governos ao afirmarem que ainda não foi decidido sobre os convites”. 

Da mesma forma, Rodríguez assinalou que o país norte-americano "está exercendo uma pressão extrema sobre numerosos governos da região que, de forma privada e respeitosa, se opõem a esta exclusão".

.@BrunoRguezP: "Denuncio que EE.UU. ha decidido excluir a #Cuba 🇨🇺 de los preparativos de la IX Cumbre de las Américas, que tendrá lugar en Los Ángeles del 8 al 10/06.

Insto al Secretario Blinken a que diga si Cuba será invitada o excluida y si se excluirá a otros países". pic.twitter.com/8d5YCDKoqJ

— Cancillería de Cuba (@CubaMINREX) April 25, 2022

Com base nisso, o representante instou o secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, a manifestar se Cuba será ou não convidada para o evento, que acontecerá em junho deste ano. 

O chanceler enfatizou que um dos eixos centrais da reunião continental será a saúde, no entanto, destacou que Cuba e outros estados membros da Organização Pan-Americana da Saúde não foram convidados a fazer parte dessas conversações, apesar das muitas conquistas da ilha na área. 

“A saúde é negociada de forma opaca, com muitos elementos neoliberais e com muitas deficiências em relação às reais necessidades do povo”, completou. 

Rodríguez abordou ainda questões relacionadas à migração, o bloqueio econômico, comercial e financeiro, bem como as contínuas violações da democracia e dos direitos humanos em território norte-americano.

Twitter/Cancillería de Cuba
Rodríguez abordou ainda questões relacionadas à migração, o bloqueio econômico, comercial e financeiro

Questão migratória

Segundo o chanceler, discussões sobre migração também estarão em debate durante a Cúpula das Américas, e classificou como “positiva” a retomada de diálogo entre as duas nações sobre o assunto. 

Rodríguez ainda questionou as autoridades de Washington sobre os 20.000 vistos anuais que devem ser concedidos em 2022 e as dificuldades encontradas pelos cubanos ao realizar procedimentos migratórios. 

Os eventos da Cúpula das Américas teve seu início em 1994, nos Estados Unidos, e tem como objetivo a reunião dos líderes de governo de todos os países do continente.

(*) Com Telesur e `Prensa Latina

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Política e Economia

Alemanha reduz imposto sobre o gás em meio a alta dos preços

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Scholz afirma que imposto sobre valor agregado cairá temporariamente de 19% para 7% a fim de 'desafogar consumidores'. Governo alemão estava sob pressão após anunciar uma sobretaxa ao consumo de gás durante o inverno

Redação

Deutsche Welle Deutsche Welle

Bonn (Alemanha)
2022-08-18T22:00:00.000Z

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O chanceler federal da Alemanha, Olaf Scholz, anunciou nesta quinta-feira (18/08) que o governo vai reduzir temporariamente o imposto sobre valor agregado (IVA) do gás, de 19% para 7%, a fim de "desafogar os consumidores" em meio a alta dos preços.

Em coletiva de imprensa, o líder alemão disse esperar que as empresas de energia repassem a economia possibilitada pela medida de maneira proporcional aos consumidores, que usam o gás, por exemplo, para aquecer suas casas em meses mais frios.

A medida deve entrar em vigor em outubro e durar ao menos até o fim do ano que vem. A ideia é diminuir o peso de uma sobretaxa ao uso de gás anunciada pelo governo alemão no início desta semana.

Essa sobretaxa, que também entrará em vigor em outubro para residências e empresas alemãs, foi fixada em 2,4 centavos de euros por quilowatt-hora de gás utilizado durante o inverno europeu.

O anúncio levou a indústria e políticos da oposição a pressionarem o governo alemão a tomar alguma medida para suavizar o aumento dos preços.

"Com essa iniciativa, vamos desafogar os consumidores num nível muito maior do que o fardo que a sobretaxa vai criar", afirmou Scholz.

Inicialmente, o governo alemão havia dito que esperava amenizar o golpe da sobretaxa ao gás tornando somente ela isenta do IVA. Mas, para isso, Berlim precisaria do aval da União Europeia (UE), que não aprovou a ideia.

Por outro lado, o que o governo de Scholz poderia fazer sem precisar consultar Bruxelas é alterar a taxa do IVA sobre o gás em geral. E foi o que ele fez.

O gás é o meio mais popular de aquecimento de residências na Alemanha, sendo usado em quase metade dos domicílios do país.

Alemanha corre para encher reservatórios

Além de planos para diminuir o uso de energia, a Alemanha também segue tentando encher suas reservas de gás natural liquefeito antes do início do inverno.

O vice-chanceler federal e ministro da Economia e da Proteção Climática, Robert Habeck, anunciou recentemente um plano para preencher os reservatórios com 95% da capacidade até 1º de novembro.

No momento do anúncio, as reservas estavam em 65% do total e, no fim de semana passado, chegaram a 75%, duas semanas antes do previsto.

Julian Stratenschulte/dpa/picture alliance
Redução no imposto sobre o gás ocorreu após pressão da indústria e de políticos da oposição

Ainda assim, o chefe da agência federal alemã responsável por diferentes redes, como redes de trens e de gás, disse nesta quinta-feira que tem dúvidas sobre o alcance da meta.

"Não acredito que vamos atingir nossas próximas metas de reserva tão rapidamente quanto as primeiras. Em todas as projeções ficamos abaixo de uma média de 95% até 1º de novembro. A chance de isso acontecer é baixa porque alguns locais de armazenamento começaram num nível muito baixo", disse Klaus Müller ao site de notícias t-online.

Ele também alertou que os consumidores provavelmente terão que se acostumar com as pressões no mercado de gás de médio ou longo prazo.

"Não se trata de apenas um inverno, mas de pelo menos dois. E o segundo inverno [a partir do final de 2023] pode ser ainda mais difícil. Temos que economizar muito gás por pelo menos mais um ano. Para ser bem direto: serão pelo menos dois invernos de muito estresse", afirmou Müller.

Plano de contingência

Em 26 de julho, a União Europeia aprovou um plano de redução do consumo de gás, com o objetivo de armazenar o combustível para ser usado durante o inverno e diminuir a dependência da Rússia no setor energético. O plano de contingência entrou em vigor no início de agosto.

Na Alemanha, o governo segue analisando maneiras de limitar o consumo de energia, antevendo a situação para o próximo inverno.

Prédios públicos, com exceção de hospitais, por exemplo, serão aquecidos somente a 19 ºC durante os meses frios. Além disso, diversas cidades na Alemanha passaram a reduzir a iluminação noturna de monumentos históricos e prédios públicos.

Em Berlim, cerca de 200 edifícios e marcos históricos, incluindo o prédio da prefeitura, a Ópera Estatal, a Coluna da Vitória e o Palácio de Charlottenburg, começaram a passar por um processo de desligamento gradual de seus holofotes no final de julho, em um processo que levaria quatro semanas.

Hannover, no norte do país, também anunciou seu plano para reduzir o consumo de energia em 15% e se tornou a primeira grande cidade europeia a desligar a água quente em prédios públicos, o que inclui oferecer apenas chuveiros frios em piscinas e centros esportivos.

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