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Política e Economia

Mães da Praça de Maio comemoram 45 anos de história com ato em Buenos Aires

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Associação é símbolo da luta contra a ditadura militar na Argentina

Michele de Mello

Brasil de Fato Brasil de Fato

São Paulo (Brasil)
2022-05-01T15:15:00.000Z

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A Associação Mães da Praça de Maio (Madres de a Plaza de Mayo) celebra 45 anos de história com um ato na praça que dá nome ao grupo, no centro da capital argentina, Buenos Aires. Com o lema "reivindicando a luta revolucionária dos nossos filhos", milhares de argentinos se reuniram na marcha nº 2299 organizada pela Associação.

Estima-se que a ditadura argentina (1976 - 1983) deixou cerca de 30 mil desaparecidos.

"Recordar nosso filhos é aprender o que é a solidariedade, o que é a lealdade. A política não é um caminho para encontrar trabalho, a política é algo que alimenta o cérebro. Algo necessário todos os dias. Não podemos viver sem fazer política", disse Hebe de Bonafini, presidenta da Associação.

Durante a semana comemorativa foram realizados debates e atividades culturais em todo o país para relembrar a história das mães.

Así espera la Plaza que las vio nacer hace 4️⃣5️⃣ años a las Madres de Plaza de Mayo#Madres45Años pic.twitter.com/Yv659mwX4Y

— Prensa Madres (@PrensaMadres) April 30, 2022

O presidente Alberto Fernández expressou seu "reconhecimento mais sincero e eterna gratidão". A presidenta da associação, Hebe de Bonafini, no entanto, criticou a mensagem do presidente, afirmando que Alberto seria um "descarado" por cumprimentar as Mães enquanto não cumpre com seu programa de campanha.

"Hoje estamos vivendo um momento muito difícil, mas devemos entender que Alberto está chutando para outro lado. Alberto não cumpriu com o que nos prometeu", denunciou.

Twitter/Prensa Madres
Estima-se que a ditadura argentina (1976 - 1983) deixou cerca de 30 mil desaparecidos

A vice-presidenta e presidenta do Senado, Cristina Fernández de Kirchner também se manifestou, dizendo "mulheres que enfrentaram, na solidão mais absoluta, o terror da ditadura. Exemplo de valentia e coragem sem par".

Hoy se cumplen 45 años de la primera ronda de las Madres de Plaza de Mayo. Mujeres que enfrentaron, en la soledad más absoluta, al terror de la dictadura. Ejemplo de valentía y coraje sin par.#Madres45Años pic.twitter.com/8BDtIAvnoS

— Cristina Kirchner (@CFKArgentina) April 30, 2022

História 

No dia 30 de abril de 1977, dezenas de mulheres argentinas decidiram se manifestar na praça de Maio, em frente à Casa Rosada, para exigir respostas sobre o paradeiro dos seus filhos que desapareceram nas mão das juntas militares que governavam o país.

O primeiro ato aconteceu num sábado, como hoje, no entanto, durante os anos seguintes, as Mães da Praça de Maio passaram a reunir-se todas as quintas-feiras para exigir repostas.

"Esta praça serve para isso: para gritar, denunciar, dizer, falar, sonhar. É muito bonito sonhar. Devemos fazer as coisas com alegria e amor. A revolução se faz com amor, não somente com armas", defende Hebe de Bonafini.

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Política e Economia

Organizações da Sociedade Civil tiveram direitos violados no governo Bolsonaro, diz associação

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Pesquisa feita com 135 organizações sociais de todas as regiões do país foi apresentada no Fórum Político de Alto Nível da ONU

Redação Opera Mundi

São Paulo (Brasil)
2022-07-05T21:50:00.000Z

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A Associação Brasileira de ONGs afirmou, por meio de uma pesquisa divulgada nesta terça-feira (05/07) no Fórum Político de Alto Nível da Organização das Nações Unidas (ONU), em Nova Iorque, que as Organizações da Sociedade Civil (OSCs) foram submetidas a violações sistemáticas de direitos pelo Estado brasileiro no período entre 2019 e 2021.

O estudo, intitulado Criminalização Burocrática, foi feito a partir do levantamento do perfil de 135 organizações sociais de todas as regiões do Brasil, combinando abordagens qualitativa e quantitativa, incluindo ainda grupos focais e entrevistas entre dezembro de 2021 e fevereiro de 2022. Para conferir o relatório completo, clique aqui. 

“Desde o início do governo de Jair Bolsonaro, o que se observa é um aumento de desconfiança sobre o campo da sociedade civil organizada. Há uma escalada nas tentativas de criminalização das OSCs, com projetos de lei e outras medidas legais destinadas ao controle e restrição do espaço de atuação dessas organizações”, apontam os pesquisadores da pesquisa. 

Segundo a Abong, as organizações têm sido alvo de uma “série de ataques” por meio de medidas em âmbito administrativo que “visam dificultar a captação de recursos, impor pagamentos indevidos e, de forma geral, inviabilizar o trabalho das entidades”. 

Flickr
Segundo a Abong, as organizações têm sido alvo de uma “série de ataques” por meio de medidas em âmbito administrativo

“As informações também apontam que as OSCs têm sofrido, com o governo federal como agente, crimes de calúnia, difamação ou injúria, todos previstos no Código Penal”, diz a associação.

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