Um grupo de 18 senadores democratas do Congresso dos Estados Unidos pediu na última quinta-feira (13/05) que o governo do presidente Joe Biden elimine as sanções impostas à Venezuela durante a gestão de Donald Trump. 

O pedido foi emitido em uma carta, por meio das redes sociais do jornalista Joshua Goodman, da agência de notícias Associated Press. 

Entre os signatários da carta incluem congressistas como Alexandria Ocasio-Cortez, Andy Levin, Donald Payne Jr., Ear Blumenauer, James P. McGovern e Ayanna Pressley.

Destacando que “a nova abordagem da Venezuela está dando resultados”, os parlamentares “instam a continuar o diálogo com o governo venezuelano” e que, para sustentar tais conversas, as "amplas sanções econômicas que não conseguiram mais do que o sofrimento generalizado do povo venezuelano devem ser removidas”.

“As tentativas de fomentar um levante militar, as ameaças de intervenção armada, o término de todas as relações com [Nicolás] Maduro e seus aliados, e a imposição de sanções de longo alcance só serviram para aprofundar a crise política na Venezuela, fortalecer a mão do governo de Maduro e minar a credibilidade dos Estados Unidos, deixando os venezuelanos todos os dias para arcar com os terríveis custos humanos”, continua o documento.

O texto expõe as dificuldades econômicas que a Venezuela tem sofrido nos últimos tempos, citando dados da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) e do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef). Neste sentido, sublinham que as sanções têm sido uma das principais causas destas tragédias.

“À luz disso e dos horríveis custos humanos incorridos, pedimos que você [Biden] levante todas as sanções financeiras e setoriais dos EUA que estão exacerbando a situação humanitária, sem impedir ou atrasar a ação urgente necessária para a transição da economia dos EUA, de combustíveis fósseis”, reiteraram.

(*) Com Telesur

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva declarou na noite desta sexta-feira (27/05) apoio a Gustavo Petro, afirmando que uma vitória do candidato na Colômbia é a "certeza" que o país "será democrático".

Segundo Lula, o voto em Petro deve ser de "todos que defendem a democracia". As eleições na Colômbia acontecem neste domingo (29/05) com o candidato à Presidência pelo Pacto Histórico na liderança nas pesquisas de voto. 

"Nós que lutamos para derrubar um governo fascista no Brasil, pedimos ao povo da Colômbia e todos que defendem a democracia, que no próximo domingo, vote no companheiro Gustavo Petro como presidente da Colômbia", disse.

Nós que lutamos para derrubar um governo fascista no Brasil, pedimos ao povo da Colômbia e todos que defendem a democracia, que no próximo domingo, vote no companheiro @petrogustavo como presidente da Colômbia.

— Lula (@LulaOficial) May 27, 2022

Para o petista, que se encontrou com movimentos sociais nesta sexta, uma vitória do campo progressista na Colômbia e no Brasil fortalece uma América Latina com "integração política, econômica e cultural". "Petro é a certeza que a Colômbia será democrática depois das eleições", defendeu Lula.

Petro, por sua vez, agradeceu o apoio do brasileiro, declarando torcer para que possam construir uma região "unida em produção, justiça social e conhecimento".

Gracias Lula, futuro presidente del Brasil, por su apoyo. ojalá podamos construir una latinoamérica unida en la producción, la justicia social y el conocimiento. https://t.co/DmTC33rxh4

— Gustavo Petro (@petrogustavo) May 27, 2022