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Política e Economia

Suprema Corte do México lança série de TV sobre feminicídio para conscientizar a população

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Série em forma de documentário sobre a história real de um assassino de mulheres será lançada em junho

Redação

RFI RFI

Paris (França)
2022-05-19T13:28:00.000Z

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A Suprema Corte do México vai lançar, em junho, uma série de televisão sobre a história real de um assassino de mulheres, a fim de criar consciência na sociedade sobre os feminicídios. Em 2021, segundo dados oficiais, houve 3.751 assassinatos de mulheres (1.004 deles classificados como feminicídios), e a maioria segue impune.

Feita em forma de documentário, a série "Caníbal, indignación total" é baseada no caso de Andrés, um homem de 72 anos capturado há um ano em Atizapan, um subúrbio da capital, que se declarou culpado de assassinar mulheres e enterrá-las em seu jardim. As vítimas seriam ao menos 19.

"Este caso serve para entender o fenômeno dos feminicídios no México (...). Vamos conseguir tocar consciências e dar visibilidade às meninas e mulheres do México que estão sendo mortas e desaparecendo", disse em coletiva de imprensa Arturo Zaldívar, presidente do mais alto tribunal.

Wikicommons
"Nem uma a menos" em ato pelo dia da Mulher no Acapulco, México

Uma prévia da série, que tem cinco capítulos, mostra os policiais responsáveis pela captura, vizinhos e especialistas falando sobre o caso, que ganhou amplo espaço na mídia.

O magistrado lamentou que a sociedade mexicana pareça estar "acostumada" com a violência, de forma que "as garotas que desaparecem são parte da paisagem".

"Nos damos conta do nível de ineficiência, frivolidade e desprezo com que são tratadas as famílias e investigados os casos", afirmou Zaldívar.

Em paralelo à violência ligada ao crime organizado que aflige o México há 16 anos, surgiu uma onda de agressões e assassinatos de mulheres.

A série, observou Zaldívar, foi feita "com enorme seriedade e cuidado, não busca gerar morbidez, mas sim provocar reflexão, e não foca tanto em buscar culpados, mas sim apontar soluções".

"Caníbal, indignación total" estreará em 27 de junho na Televisa, o maior canal em espanhol do mundo, que cedeu espaço à Suprema Corte mexicana.

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Política e Economia

FBI investiga Trump por violar lei de espionagem e recupera documentos dos EUA

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Arquivos 'ultrassecretos' e de 'informação sensível' foram apreendidos na casa do ex-presidente

Redação Opera Mundi

São Paulo (Brasil)
2022-08-12T21:40:00.000Z

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O FBI está investigando o ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump por violação do "Ato de Espionagem", por obstrução de justiça e por remoção ou destruição de registros, informam os documentos tornados públicos nesta sexta-feira (12/08).

Ao todo, 20 caixas de documentos, fotos e outros itens foram retirados da mansão de Mar-a-Lago na operação da última terça-feira (08/08). A informação foi divulgada pelo pelo jornal estadunidense The Wall Street Journal. Entre as páginas estavam documentos com a marcação de "TS/SCI", o mais alto nível de classificação secreta do governo norte-americano.

Foram quatro caixas de documentos "ultrassecreto", três de "secretos" e três de "confidencial". Também foi confirmado que, durante a operação, foi recuperado um material sobre o "presidente da França", Emmanuel Macron.

O Washington Post afirmou que, segundo fontes ligadas à investigação, o FBI também buscava documentos secretos sobre armas nucleares. "Especialistas em informação confidencial disseram que a busca incomum levanta grave preocupação em autoridades do governo sobre o tipo de informação que eles pensavam que poderia ser encontrada [na residência] de Trump em Mar-a-Lago e potencialmente em risco de caírem em mãos erradas", afirmou o periódico.

Palácio do Planalto/Flickr
Arquivos 'ultrassecretos' e de 'informação sensível' foram apreendidos na casa do ex-presidente

O mandado de busca e apreensão ainda autorizou a investigação no escritório de Trump na residência e em qualquer "sala de armazenamento e outras salas dentro da premissa de uso ou possível uso por [Trump] e sua equipe e em caixas ou documentos que podem ter sido armazenados, incluindo todas as estruturas ou prédios do local".

Após a divulgação das informações oficiais, Trump se manifestou por meio de sua rede social, a Truth, se defendendo das acusações.

"Número um, era tudo material desclassificado. Número dois, não tinham a necessidade de sequestrar nada. Poderiam ter obtido isso quando quisessem sem fazer política e entrar em Mar-a-Lago. Estavam em um lugar seguro, com um cadeado a mais depois que me pediram", escreveu.

Trump tenta fazer com que a operação do FBI se torne política e vem conseguindo apoio dos seus pares republicanos nisso. Já a Casa Branca se manifestou apenas uma vez sobre o caso, dizendo que o presidente Joe Biden ou qualquer membro do alto escalão não sabiam da ação.

(*) Com Ansa e Brasil de Fato.

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