Com muito pouco você
apoia a mídia independente
Opera Mundi
Opera Mundi APOIE
  • Política e Economia
  • Diplomacia
  • Análise
  • Opinião
  • Coronavírus
  • Vídeos
  • Podcasts
Política e Economia

China diz a Joe Biden para não subestimar sua determinação em reunificar Taiwan

Encaminhar Enviar por e-mail

Declaração é feita após presidente norte-americano confirmar que EUA defenderiam Taiwan militarmente se Pequim invadisse a ilha

Redação

RFI RFI

Paris (França)
2022-05-23T21:40:00.000Z

Receba nossas notícias e novidades em primeira mão!

A China disse nesta segunda-feira (23/05) ao presidente norte-americano Joe Biden que "não subestime" sua "firme determinação" de "proteger sua soberania", após comentários do presidente norte-americano prometendo defender militarmente Taiwan no caso de uma invasão do exército de Pequim.

Desde o fim da guerra civil chinesa em 1949, a ilha com uma população de 24 milhões de habitantes é governada por um regime rival ao regime comunista que governa a China continental.

A China pretende "reunificar" o território insular à "pátria-mãe". A potência asiática não renuncia ao uso da força armada, particularmente no caso de uma declaração formal de independência pelas autoridades de Taiwan.

Depois de manter por muito tempo certa ambiguidade, o presidente dos EUA, Joe Biden, confirmou nesta segunda-feira em Tóquio que os Estados Unidos defenderiam Taiwan militarmente se Pequim invadisse a ilha.

"Nós concordamos com a política de uma China única, nós a assinamos, mas a ideia de que (Taiwan) possa ser tomada à força simplesmente não é apropriada", disse Biden. "Isto irá separar toda a região e será uma ação semelhante ao que aconteceu na Ucrânia", comparou o presidente dos EUA.

Pequim reagiu rapidamente. "Ninguém deve subestimar a determinação firme, a forte vontade e a poderosa capacidade do povo chinês de defender a soberania nacional e a integridade territorial", disse Wang Wenbin, porta-voz da diplomacia chinesa.

"Pedimos aos Estados Unidos que evitem enviar sinais errados às forças de independência" em Taiwan, disse ele em uma coletiva de imprensa.

Embora Washington tenha reconhecido diplomaticamente Pequim desde 1979 e não mais Taipei, o apoio norte-americano a Taiwan nunca foi interrompido. Os Estados Unidos, que fizeram da China um rival estratégico, continuam sendo o parceiro e fornecedor de armas mais importante da ilha.

PxHere
A China pretende "reunificar" o território insular à "pátria-mãe"

Escala japonesa

Após uma visita de três dias à Coreia do Sul, Biden está no Japão desde domingo (22/05) à noite, com autoridades norte-americanas considerando esses dois países como os pilares do sistema norte-americano diante da ascensão da China na região.

Exibindo uma frente unida contra Pequim, Biden e o primeiro-ministro japonês Fumio Kishida também reafirmaram sua visão compartilhada de uma região Indo-Pacífica livre e aberta, e disseram que concordaram em monitorar a atividade naval chinesa na região, onde a China mostra ambições crescentes.

O presidente dos EUA também mirou na Rússia, dizendo que Moscou tem que, a longo prazo, "pagar um preço alto" por sua "barbárie na Ucrânia" em relação a sanções impostas pelos Estados Unidos e seus aliados.

"Não se trata apenas da Ucrânia", disse Biden. Porque, se "as sanções não fossem mantidas, que sinal seria enviado à China sobre o preço de uma tentativa de tomar Taiwan à força?".

Liderança norte-americana no Indo-Pacífico

Ainda em Tóquio, na terça-feira (24/05), Biden buscará reforçar a liderança norte-americana na região da Ásia-Pacífico, juntando-se a líderes da Austrália, Índia e Japão para uma cúpula de uma aliança informal, o Quad.

Esta é uma "oportunidade para trocar pontos de vista e continuar a promover a cooperação na região do Indo-Pacífico", disse a Casa Branca.

No entanto, a Índia, membro do Quad, até agora se destacou por sua recusa em condenar abertamente Moscou pela guerra na Ucrânia ou por restringir seu comércio com a Rússia. Biden terá uma reunião individual na terça-feira com o primeiro-ministro indiano Narendra Modi.

O presidente norte-americano anunciou hoje em Tóquio o lançamento de uma nova parceria econômica na Ásia e no Pacifico, com a participação de 13 paises, com exceção da China. O acordo não é de livre-comércio, mas prevê uma maior integração entre os paises membros em torno de quatro eixos: a economia digital, cadeias de abastecimento, energias verdes e a luta contra a corrupção.

Você que chegou até aqui e que acredita em uma mídia autônoma e comprometida com a verdade: precisamos da sua contribuição. A informação deve ser livre e acessível para todos, mas produzi-la com qualidade tem um custo, que é bancado essencialmente por nossos assinantes solidários. Escolha a melhor forma de você contribuir com nosso projeto jornalístico, que olha ao mundo a partir da América Latina e do Brasil.

Contra as fake news, o jornalismo de qualidade é a melhor vacina!

Faça uma
assinatura mensal
Faça uma
assinatura anual
Faça uma
contribuição única

Opera Mundi foi criado em 2008. É mais de uma década de cobertura do cenário político internacional, numa perspectiva brasileira e única. Só o apoio dos internautas nos permite sobreviver e expandir o projeto. Obrigado.

Eu apoio Opera Mundi
Coronavírus

Pandemia ainda não acabou; mantenha-se informado em TEMPO REAL sobre a difusão da covid-19 no mundo

Encaminhar Enviar por e-mail

Acompanhe a cobertura sobre a pandemia no planeta, com o mapa da covid-19 no mundo, gráficos didáticos e a evolução da doença em diferentes países

Redação Opera Mundi

São Paulo (Brasil)
2022-07-06T15:40:00.000Z

Receba nossas notícias e novidades em primeira mão!

Quantos casos de coronavírus foram registrados no mundo até o momento? E quantas mortes? Os países achataram a curva?

Nos gráficos e mapas abaixo, você encontra todas as informações sobre a evolução da pandemia de covid-19 pelo mundo. É possível ver quais países lideram o ranking e ainda incluir aqueles que você quiser comparar.

Opera Mundi tem uma cobertura completa sobre a pandemia do novo coronavírus, separada por continentes. Além disso, estamos acompanhando de perto, em tempo real, o mapa da vacinação pelo mundo.


COBERTURA COMPLETA SOBRE A COVID-19:

  • Mapa da vacinação no mundo: quantas pessoas já foram imunizadas contra covid-19?
  • Coronavírus na África: siga, com mapas e gráficos, a situação da pandemia no continente
  • Segunda onda no Brasil: Gráficos mostram evolução de casos e mortes por coronavírus no país
  • Últimas notícias sobre a pandemia de coronavírus

Mapa do coronavírus no mundo

Como usar o mapa: Use as abas para mudar de categoria. Em "Totals", você vê os dados consolidados; em "World", os números por país; em "Plots", você vê a evolução dos números em gráficos; em Map, o mapa geral de casos; em US, o número de casos por Estado nos EUA. Caso as abas não apareçam, use a setinha para mudar.

O mapa mundial foi desenvolvido pela Universidade Johns Hopkins e está disponível somente em inglês.


Veja como está a confirmação dos casos em países selecionados da América Latina (defasagem de 24 horas):

Aqui você vê animações gráficas que mostram a evolução do número de casos e de mortos ao longo do tempo. Essas animações estão sempre um dia defasadas, pois dependem da compilação de dados feita pelo Centro Europeu de Prevenção de Doenças e Controle.

Para ver a animação ao longo do tempo, clique duas vezes no botão de play que se encontra no canto inferior esquerdo.

Gráfico de casos de coronavírus no mundo

Casos de coronavírus no mundo após variante ômicron - Média móvel de 7 dias

Casos de coronavírus no mundo após variante ômicron por milhão de habitantes - Média móvel de 7 dias

Percentual das variantes nos casos identificados em países selecionados - Variante por país

Atenção: Pode haver defasagem superior a 48 horas neste gráfico


Gráfico de mortes por coronavírus no mundo


(*) A primeira versão deste texto foi publicada em 17 de março de 2020, e está sendo atualizado constantemente nesta URL.

Saúde

Você que chegou até aqui e que acredita em uma mídia autônoma e comprometida com a verdade: precisamos da sua contribuição. A informação deve ser livre e acessível para todos, mas produzi-la com qualidade tem um custo, que é bancado essencialmente por nossos assinantes solidários. Escolha a melhor forma de você contribuir com nosso projeto jornalístico, que olha ao mundo a partir da América Latina e do Brasil.

Contra as fake news, o jornalismo de qualidade é a melhor vacina!

Faça uma
assinatura mensal
Faça uma
assinatura anual
Faça uma
contribuição única

Opera Mundi foi criado em 2008. É mais de uma década de cobertura do cenário político internacional, numa perspectiva brasileira e única. Só o apoio dos internautas nos permite sobreviver e expandir o projeto. Obrigado.

Eu apoio Opera Mundi
Receba nossas notícias e novidades em primeira mão!
Opera Mundi

Endereço: Avenida Paulista, nº 1842, TORRE NORTE CONJ 155 – 15º andar São Paulo - SP
CNPJ: 07.041.081.0001-17
Telefone: (11) 4118-6591

  • Contato
  • Política e Economia
  • Diplomacia
  • Análise
  • Opinião
  • Coronavírus
  • Vídeos
  • Expediente
  • Política de privacidade
Siga-nos
  • YouTube
  • Facebook
  • Twitter
  • Instagram
  • Google News
  • RSS
Blogs
  • Breno Altman
  • Agora
  • Bidê
  • Blog do Piva
  • Quebrando Muros
Receba nossas publicações
Receba nossas notícias e novidades em primeira mão!

© 2018 ArpaDesign | Todos os direitos reservados