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Política e Economia

Novas fotos de premiê britânico em festa durante lockdown reacendem acusações do 'partygate'

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Imagens mostram Boris Johnson em novembro de 2020, poucos dias após o decreto do segundo lockdown na Inglaterra

Redação

RFI RFI

Paris (França)
2022-05-24T21:10:00.000Z

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Fotografias do primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, bebendo junto com colaboradores em sua residência oficial, durante o lockdown de 2020, reacenderam o escândalo chamado de "partygate" no Reino Unido. As imagens foram divulgadas pelo canal ITV News na noite de segunda-feira (23/05).

As fotos foram feitas durante a despedida do diretor de comunicação Lee Cain, em 13 de novembro de 2020, poucos dias após o anúncio de um segundo lockdown na Inglaterra devido à pandemia de covid-19. As imagens reavivaram as acusações de que o premiê mentiu quando disse que nunca houve festas, pouco antes da publicação de um relatório interno sobre a questão. 

Nas fotos, Johnson aparece levantando um copo e conversando com várias pessoas ao redor de uma mesa com garrafas de vinho e comida. Na época, as reuniões sociais estavam proibidas em todo o país para evitar a propagação da covid-19, em uma época crítica da crise sanitária.

A despedida foi alvo de uma investigação policial, assim como outros eventos celebrados em locais do governo britânico durante a pandemia. O primeiro-ministro chegou a ser multado por participar de uma festa surpresa em seu aniversário de 56 anos, na sala do conselho de ministros em Downing Street. O escândalo foi rapidamente apelidado de "partygate".

Nenhuma regra quebrada

Ainda no ano passado, ao ser questionado no Parlamento britânico sobre o evento de novembro de 2020, o premiê afirmou que não houve festa na data citada e que nenhuma regra foi quebrada. Posteriormente, uma investigação policial foi concluída e Johnson não foi punido, o que provocou indignação entre a oposição. 

Flickr
Nos próximos dias, Sue Gray, funcionária do governo responsável pela investigação, deve publicar um novo relatório sobre o "partygate"

Angela Rayner, número dois do Partido Trabalhista, considerou "surpreendente" que o líder conservador não tenha sido multado por uma festa "que não parecia particularmente um evento de trabalho". "Ele sabia que havia quebrado as regras, e ele sabia disso o tempo todo e, mesmo assim, tentou se safar", disse Rayner. "Ele tentou mentir para os britânicos e tentou mentir para o Parlamento", reiterou.

O ministro britânico dos Transportes, Grant Shapps, defendeu Johnson nesta terça-feira (24/05) na SkyNews, afirmando que as fotografias mostram que o premiê "claramente não estava festejando". "Ao que parece, ele foi convidado a comparecer e se despedir de um membro da equipe. A impressão é que ele saiu rapidamente de seu escritório, agradeceu a equipe levantando o copo. Ele não viu aquilo como uma festa", argumenta.

Nos próximos dias, Sue Gray, funcionária do governo responsável pela investigação, deve publicar um relatório muito aguardado sobre o "partygate", que pode apresentar detalhes e mais fotos de outros eventos que tiveram a presença do premiê, incendiando ainda mais a polêmica. Depois, uma comissão parlamentar deverá determinar se Johnson mentiu deliberadamente no Parlamento, afirmando diversas vezes que todas as regras impostas durante a crise sanitárias foram respeitadas. 

A oposição continua exigindo a renúncia do premiê britânico. Até o momento, Johnson não fez nenhum comentário sobre as novas fotos divulgadas pela ITV News.

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Política e Economia

FBI investiga Trump por violar lei de espionagem e recupera documentos dos EUA

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Arquivos 'ultrassecretos' e de 'informação sensível' foram apreendidos na casa do ex-presidente

Redação Opera Mundi

São Paulo (Brasil)
2022-08-12T21:40:00.000Z

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O FBI está investigando o ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump por violação do "Ato de Espionagem", por obstrução de justiça e por remoção ou destruição de registros, informam os documentos tornados públicos nesta sexta-feira (12/08).

Ao todo, 20 caixas de documentos, fotos e outros itens foram retirados da mansão de Mar-a-Lago na operação da última terça-feira (08/08). A informação foi divulgada pelo pelo jornal estadunidense The Wall Street Journal. Entre as páginas estavam documentos com a marcação de "TS/SCI", o mais alto nível de classificação secreta do governo norte-americano.

Foram quatro caixas de documentos "ultrassecreto", três de "secretos" e três de "confidencial". Também foi confirmado que, durante a operação, foi recuperado um material sobre o "presidente da França", Emmanuel Macron.

O Washington Post afirmou que, segundo fontes ligadas à investigação, o FBI também buscava documentos secretos sobre armas nucleares. "Especialistas em informação confidencial disseram que a busca incomum levanta grave preocupação em autoridades do governo sobre o tipo de informação que eles pensavam que poderia ser encontrada [na residência] de Trump em Mar-a-Lago e potencialmente em risco de caírem em mãos erradas", afirmou o periódico.

Palácio do Planalto/Flickr
Arquivos 'ultrassecretos' e de 'informação sensível' foram apreendidos na casa do ex-presidente

O mandado de busca e apreensão ainda autorizou a investigação no escritório de Trump na residência e em qualquer "sala de armazenamento e outras salas dentro da premissa de uso ou possível uso por [Trump] e sua equipe e em caixas ou documentos que podem ter sido armazenados, incluindo todas as estruturas ou prédios do local".

Após a divulgação das informações oficiais, Trump se manifestou por meio de sua rede social, a Truth, se defendendo das acusações.

"Número um, era tudo material desclassificado. Número dois, não tinham a necessidade de sequestrar nada. Poderiam ter obtido isso quando quisessem sem fazer política e entrar em Mar-a-Lago. Estavam em um lugar seguro, com um cadeado a mais depois que me pediram", escreveu.

Trump tenta fazer com que a operação do FBI se torne política e vem conseguindo apoio dos seus pares republicanos nisso. Já a Casa Branca se manifestou apenas uma vez sobre o caso, dizendo que o presidente Joe Biden ou qualquer membro do alto escalão não sabiam da ação.

(*) Com Ansa e Brasil de Fato.

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