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Política e Economia

Reino Unido vai taxar gigantes da energia para combater inflação e beneficiar pobres

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Pacote de £ 15 bilhões (cerca de R$ 90 bilhões), em parte financiado por imposto sobre setor energético, visa combater alto custo de vida

Redação

RFI RFI

Paris (França)
2022-05-27T13:23:58.000Z

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O ministro britânico da Economia, Rishi Sunak, revelou nesta quinta-feira (26/05) um novo pacote de £ 15 bilhões (cerca de R$ 90 bilhões) para promover medidas de enfrentamento ao impacto do custo de vida nos lares mais pobres do Reino Unido, ajuda que deve ser financiada em parte por um imposto único sobre o setor energético. 

Com o pacote, a população mais pobre da Grã-Bretanha "sentirá menos esse peso (da inflação)", disse o ministro ao Parlamento Britânico.

De acordo com uma declaração do Tesouro, "quase um em cada oito dos lares mais vulneráveis do Reino Unido receberá pelo menos £ 1.200 este ano, incluindo um pagamento único de uma subvenção ao custo de vida no valor de £ 650, um aumento de £ 400 no Crédito Universal e uma duplicação do desconto de energia" para outubro, quando o preço será significativamente aumentado.

Transição para energia com baixo teor de carbono

No total, com as medidas no valor de £ 22 bilhões já anunciadas, o custo de vida total de apoio às famílias de baixa renda atingirá £ 37 bilhões este ano", disse o Tesouro.

Wikicommons
Pacote de £ 15 bilhões (cerca de R$ 90 bilhões), em parte financiado por imposto sobre setor energético, visa combater alto custo de vida

Estas medidas serão financiadas por um "imposto temporário de 25% sobre os lucros energéticos das empresas de petróleo e gás, refletindo seus lucros extraordinários" desde a invasão russa da guerra na Ucrânia, o que agravou o aumento dos preços do petróleo, diz a declaração oficial.

No entanto, o documento afirma que, para "incentivar o investimento, o novo imposto incluirá um generoso subsídio de investimento de 80% [ao setor]" para estimular a transição para a energia de baixo carbono.

A oposição trabalhista no Parlamento zombou nesta quinta-feira da aparente reviravolta, após meses de persistente recusa do governo conservador de Boris Johnson em introduzir tal imposto, por medo de desencorajar o investimento na transição para a neutralidade de carbono e segurança energética, ecoando os argumentos dos gigantes da indústria.

A inflação no Reino Unido atingiu 9% em abril, a maior alta em 40 anos. A autoridade britânica de energia Ofgem advertiu na terça-feira que o preço máximo da energia poderia subir mais de 40% em outubro, ou seja, mais de £ 800 por ano por residência.

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Política e Economia

FBI investiga Trump por violar lei de espionagem e recupera documentos dos EUA

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Arquivos 'ultrassecretos' e de 'informação sensível' foram apreendidos na casa do ex-presidente

Redação Opera Mundi

São Paulo (Brasil)
2022-08-12T21:40:00.000Z

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O FBI está investigando o ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump por violação do "Ato de Espionagem", por obstrução de justiça e por remoção ou destruição de registros, informam os documentos tornados públicos nesta sexta-feira (12/08).

Ao todo, 20 caixas de documentos, fotos e outros itens foram retirados da mansão de Mar-a-Lago na operação da última terça-feira (08/08). A informação foi divulgada pelo pelo jornal estadunidense The Wall Street Journal. Entre as páginas estavam documentos com a marcação de "TS/SCI", o mais alto nível de classificação secreta do governo norte-americano.

Foram quatro caixas de documentos "ultrassecreto", três de "secretos" e três de "confidencial". Também foi confirmado que, durante a operação, foi recuperado um material sobre o "presidente da França", Emmanuel Macron.

O Washington Post afirmou que, segundo fontes ligadas à investigação, o FBI também buscava documentos secretos sobre armas nucleares. "Especialistas em informação confidencial disseram que a busca incomum levanta grave preocupação em autoridades do governo sobre o tipo de informação que eles pensavam que poderia ser encontrada [na residência] de Trump em Mar-a-Lago e potencialmente em risco de caírem em mãos erradas", afirmou o periódico.

Palácio do Planalto/Flickr
Arquivos 'ultrassecretos' e de 'informação sensível' foram apreendidos na casa do ex-presidente

O mandado de busca e apreensão ainda autorizou a investigação no escritório de Trump na residência e em qualquer "sala de armazenamento e outras salas dentro da premissa de uso ou possível uso por [Trump] e sua equipe e em caixas ou documentos que podem ter sido armazenados, incluindo todas as estruturas ou prédios do local".

Após a divulgação das informações oficiais, Trump se manifestou por meio de sua rede social, a Truth, se defendendo das acusações.

"Número um, era tudo material desclassificado. Número dois, não tinham a necessidade de sequestrar nada. Poderiam ter obtido isso quando quisessem sem fazer política e entrar em Mar-a-Lago. Estavam em um lugar seguro, com um cadeado a mais depois que me pediram", escreveu.

Trump tenta fazer com que a operação do FBI se torne política e vem conseguindo apoio dos seus pares republicanos nisso. Já a Casa Branca se manifestou apenas uma vez sobre o caso, dizendo que o presidente Joe Biden ou qualquer membro do alto escalão não sabiam da ação.

(*) Com Ansa e Brasil de Fato.

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