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Política e Economia

Lasso revoga estado de exceção no Equador

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Após uma semana, medida de emergência é retirada após organizações indígenas e de direitos humanos denunciarem repressão policial sobre os manifestantes

Redação Opera Mundi

São Paulo (Brasil)
2022-06-26T14:19:00.000Z

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O presidente do Equador, Guillermo Lasso, revogou na noite do último sábado (25/06) o estado de emergência que governava seis províncias do país decretado em meio às mobilizações nacionais convocadas por organizações indígenas devido à falta de resposta do governo às suas demandas.

O estado de exceção havia sido decretado por Lasso desde o último sábado (18/06) inicialmente nas províncias de Imbabura, Pichincha e Cotopaxi, sendo posteriormente estendido em 21 de junho para Tungurahua, Chimborazo e Pastaza.

COMUNICADO OFICIAL | Mediante el Decreto Ejecutivo N° 461 el presidente @LassoGuillermo declara la terminación del estado de excepción por grave conmoción interna en Chimborazo, Tungurahua, Cotopaxi, Pichincha, Pastaza e Imbabura. pic.twitter.com/MDz7aPCIsn

— Comunicación Ecuador (@ComunicacionEc) June 26, 2022

De acordo com a Secretaria Geral de Comunicação da Presidência, a medida foi revogada para que “a maioria da população possa retomar suas atividades”. 

A revogação do decreto pelo qual foi declarado o estado de emergência foi um dos pedidos da Confederação de Nacionalidades Indígenas do Equador (Conaie), que está à frente da mobilização nacional no país, para abrir um novo processo de diálogo com o governo de Lasso.

Segundo as organizações indígenas e de direitos humanos, o estado de exceção promoveria a repressão das forças policiais e do Exército às mobilizações indígenas e sociais manifestantes.

O anúncio do cancelamento do estado de emergência foi feito durante a sessão extraordinária da Assembleia Nacional, que iria discutir, também no sábado, o pedido de impeachment do Presidente Lasso, apresentado por um grupo de deputados da oposição.

WikiCommons
Estado de exceção havia sido decretado por Lasso desde o último sábado (18/06)

Adiamento de sessão sobre impeachment de Lasso

Apesar de marcada para às 18h (horário local) do sábado, o debate sobre o pedido de impeachment do presidente Guillermo Lasso foi suspenso até a tarde deste domingo (26/06).

Ao suspender a sessão, o presidente do Parlamento, Virgilio Saquicela, destacou que ainda havia mais de 40 pedidos de deputados para se manifestarem sobre o pedido de destituição do presidente equatoriano.

#PlenoLegislativo | El presidente @VSaquicelaE informa que existen casi 40 solicitudes de palabra y en consideración de que todos tienen el derecho de expresar sus puntos de vista, suspende la sesión 782 hasta las 16:00 de hoy. pic.twitter.com/IuuJjE5744

— Asamblea Nacional (@AsambleaEcuador) June 26, 2022

Por mais de oito horas, cerca de 30 parlamentares se manifestaram a favor e contra o presidente Lasso no primeiro dia do debate sobre o pedido de impeachment apresentado pela bancada da União pela Esperança (UNES), acusando o presidente da grave crise política e comoção interna que abala o país desde o início das mobilizações convocadas pela Conaie.

O pedido apresentado contra o presidente Lasso pelos deputados da UNES teve o respaldo das 47 assinaturas necessárias para pedir a destituição de Guillermo Lasso do poder pouco mais de um ano depois de eleito presidente. 

Após concluída a deliberação, os deputados terão no máximo 72 horas para decidir sobre o pedido de destituição. Se aprovado com 92 dos 137 votos no Congresso - cuja oposição de Lasso é maioria - o vice-presidente, Alfredo Borreno, assumirá o governo equatoriano.

Além disso, no prazo de sete dias, o Conselho Nacional Eleitoral do Equador deverá convocar as votações presidenciais e legislativas para o restante do período, que vai até 2025.

(*) Com Telesur

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Guerra na Ucrânia

Polônia quer proibir entrada de russos em toda a UE, apesar de não haver consenso no bloco

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Anúncio polonês surge após Estônia anunciar proibição de vistos para russos; Alemanha, França e Holanda são contra

Redação

Brasil de Fato Brasil de Fato

São Paulo (Brasil)
2022-08-15T22:45:00.000Z

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O governo da Polônia trabalha em uma estratégia para proibir a emissão de vistos para cidadãos russos na Europa. O anúncio foi feito pelo vice-ministro das Relações Exteriores polonês, Piotr Wawrzyk, no último domingo (14/08). 

As autoridades do país elaboram uma estratégia que permitirá que os russos tenham vistos negados em todo o bloco da União Europeia, de forma a superar a oposição de Alemanha, França e Holanda, que já manifestaram ser contra qualquer politica com esse escopo. 

"Isso é contestado por grandes Estados membros da UE, incluindo Alemanha, França e Holanda", disse o chefe do Ministério das Relações Exteriores da Polônia. Ele então afirmou que devido ao fato de que "é impossível superar a resistência desses países", a Polônia está "trabalhando em uma nova solução" para esta questão.

De acordo com Wawrzyk, a Polônia não emite vistos de turista para os russos há vários meses. As exceções são feitas aqueles que precisam atravessar a fronteira polaco-russa por motivos de trabalho, motoristas de caminhão e diplomatas. Esta lista também inclui familiares de cidadãos da Polónia e de outros países da UE.

O vice-ministro acrescentou que a decisão da nova "concepção" para a restringir a emissão de vistos para os russos em toda a União Europeia será divulgada na próxima semana. 

mediaphoto.org/Wikimedia Commons
O anúncio foi feito pelo vice-ministro das Relações Exteriores polonês, Piotr Wawrzyk, no último domingo (14/08)

Após o início do conflito na Ucrânia, iniciado pela Rússia em 24 de fevereiro, o presidente polonês Andrzej Duda anunciou sua disposição de defender a proibição da entrada de russos no país se o conflito entre Moscou e Kiev se intensificasse. 

Início do cerco a vistos para russos

Na última sexta-feira (11/08), foi divulgado que cidadãos russos com vistos Schengen emitidos pela Estônia teriam sua entrada negada no país a partir desta semana. De acordo com a decisão, russos poderão entrar na Estônia com vistos Schengen emitidos por outros países da União Europeia.

No início de agosto, o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, em entrevista à mídia estadunidense, disse que era hora do Ocidente proibir todos os russos de entrar na Europa e nos EUA. De acordo com Zelensky, os cidadãos da Federação Russa devem "viver em seu próprio mundo até que mudem sua filosofia". 

A porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da Rússia, Maria Zakharova, por sua vez, afirmou anteriormente que os países da UE, com base em suas obrigações, não têm o direito de limitar completamente a emissão de vistos Schengen a todo um povo. De acordo com ela, se estes países fizerem isso, "instantaneamente reconhecerão seu próprio nacionalismo". 

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