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Política e Economia

Gustavo Petro nomeia futuro ministro das Relações Exteriores

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Álvaro Leyva Durán mediou o Acordo de Paz com as FARC e o modelo de justiça para as vítimas dos conflitos armados na Colômbia, conhecido como Jurisdição Especial de Paz (JEP)

Redação Opera Mundi

São Paulo (Brasil)
2022-06-26T16:10:00.000Z

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O presidente eleito da Colômbia, Gustavo Petro, nomeou no último sábado (25/06) Álvaro Leyva Durán como segundo membro de seu gabinete e futuro ministro das Relações Exteriores da Colômbia.

"Será uma chancelaria da paz", disse Petro por meio das redes sociais referindo-se a Leyva, que é filiado ao Partido Conservador, e estudou Direito e Ciências Econômicas na Universidade Javeriana, em Bogotá.

Alvaro Leyva Durán será nuestro ministro de relaciones exteriores.

Será una cancillería de la Paz.

Colombia aportará al mundo todo su esfuerzo para superar al crisis climática y del mundo esperamos todo el esfuerzo para superar nuestra violencia endémica.

— Gustavo Petro (@petrogustavo) June 25, 2022

Em sua carreira política, Levya foi vereador e deputado pelo departamento de Cundinamarca; em 1978 foi eleito representante na Câmara; e mais tarde, em 1982, tornou-se membro do Senado. Isso antes de ser eleito Ministro de Minas e Energia em 1984 e 1985. 

Nessas funções, fez parte da Comissão Nacional de Verificação, chave para os acordos de paz com as Forças Armadas Revolucionárias Colombianas (FARC).

A mediação de Levya durante o Governo de Juan Manuel Santos (2010-2018) foi fundamental para a assinatura do Acordo de Paz de 2016; bem como na abordagem do modelo de justiça para as vítimas, hoje conhecido como Jurisdição Especial de Paz (JEP).

Instagram/Álvaro Leyva Durán
Levya foi vereador e deputado pelo departamento de Cundinamarca, representante na Câmara, membro no Senado e ministro de Minas e Energia

A propósito, Leyva descreveu o apelo de Petro por um grande acordo nacional na Colômbia como “transcendental”, a quem expressou seu apoio desde o início de sua campanha presidencial.

“Agradeço a indicação que o presidente Gustavo Petro me fez para liderar a política externa e de paz de seu governo. Recuperar com dignidade o lugar que nos corresponde no mundo e na integração latino-americana, faz parte do desafio. Nós o cumpriremos”, afirmou o futuro chanceler colombiano por meio das redes sociais.

Agradezco la designación que el Presidente Gustavo Petro @petrogustavo me ha hecho para encabezar la política exterior y de paz de su gobierno. Recuperar el sitio en dignidad que nos corresponde en el mundo y la integración latinoamericana, parte del reto. Lo cumpliremos.

— Álvaro Leyva Durán (@AlvaroLeyva) June 26, 2022

Desta forma, Levya junta-se à vice-presidente Francia Márquez no novo gabinete ministerial, pois além de suas funções na vice-presidência, Márquez assumirá a liderança do novo Ministério da Igualdade.

No último domingo (19/06), Petro conquistou o segundo turno do pleito e foi eleito presidente do país. Com 100% das urnas apuradas, o líder do Pacto Histórico recebeu 50,44% dos votos e derrotou o direitista Rodolfo Hernández, da Liga de Governadores Anticorrupção, que conquistou 47,31%, segundo a contagem rápida do Registro Nacional da Colômbia.

(*) Com Telesur

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Mandato de Petro e Márquez inicia com altas expectativas do povo colombiano

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Com desejo de melhorias na área social e menos violência, primeiro governo de esquerda do país recebe legado desafiador

Redação

Brasil de Fato Brasil de Fato

São Paulo (Brasil)
2022-08-09T19:50:00.000Z

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Gustavo Petro e Francia Márquez começaram nesta segunda (08/08) seu mandato como líderes do novo governo colombiano. É a primeira vez que o país tem uma gestão com origens alternativas e populares. Durante a cerimônia de posse, na mítica Praça de Bolívar, localizada no centro de Bogotá, houve diversas manifestações culturais, que se replicaram por todo o país.

Em cerimônias de posse em todo o país, centenas de pessoas indígenas, afro-colombianas, jovens de bairros populares e famílias inteiras deixaram suas casas para abarrotar as principais praças e parques.

Na capital Bogotá, podia ser notada a expectativa que cerca o novo governo eleito. "Só tenho alegria e felicidade. estamos reunidos com os nossos colegas porque hoje é um dia de festa, dia de dizer 'sim' à paz", disse Robin Ortega.

Já a moradora da capital, Maria Cristina Muñoz, diz que, "para nós, colombianos, isto significa esperança. Nós sofremos, nossos jovens foram mortos. Estamos felizes por essa nova mudança."

De fato, o novo governo representa a esperança de milhões de colombianos, principalmente as classes marginalizadas, os chamados "ninguéns", as diversidades étnicas e sexuais, os excluídos.

Seja na melhora da área da saúde, como diz Hilda Urrea: "venho de Engativá, na localidade 10, venho para a posse do dr. Gustavo Petro, porque graças a ele temos a esperança de abrir o hospital San Juan de Dios e de fazer justiça." Seja na construção de um país menos desigual: "acho que significa devolver ao país a ideia de construir uma nação inclusiva, que represente a diversidade que a Colômbia tem e, sobretudo, a esperança de que o fortalecimento das instituições possa continuar ocorrendo de forma democrática", diz Ana Milena Molina.   

Petro, como representante do primeiro governo de esquerda a chegar ao poder na Colômbia nos mais de 200 anos de vida republicana, buscou abordar as expectativas do povo que lhe saudava.  

Reprodução/Francia Márquez Mina/Twitter
Gustavo Petro e Francia Márquez começaram nesta segunda-feira (08/08) seu mandato como líderes do novo governo colombiano

“Neste primeiro discurso como presidente da Colômbia, diante do Poder Legislativo e diante do meu povo, quero compartilhar meu decálogo de governo e meus compromissos. Trabalharei para alcançar a paz verdadeira e definitiva. Como ninguém, como nunca antes. Vamos cumprir o acordo de paz e seguir as recomendações do relatório da comissão da verdade. O ‘governo da vida’ é o ‘governo da paz’. A paz é o sentido da minha vida, é a esperança da Colômbia. Não podemos falhar com a sociedade colombiana. Os mortos merecem isso. Os vivos precisam disso. A vida deve ser a base da paz. Uma vida justa e segura. Uma vida para viver gostoso, para viver feliz, para que a felicidade e o progresso sejam a nossa identidade”, disse no domingo (07/08) o novo presidente.

Na posse, estavam a primeira-dama, Verónica Alcócer, e os filhos de Petro. Diante de delegações internacionais, dos presidentes do Chile, Argentina, Equador e Bolívia, e do rei da Espanha, o novo presidente prometeu que não permitirá que a desigualdade e a pobreza que dominam a Colômbia continuem sendo naturalizadas.

A cerimônia de posse foi marcada por simbolismos, como a exibição da espada de Simón Bolívar, representando a unidade dos povos da América Latina e a promessa de um governo popular que trabalhará pela unidade do país.

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