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Política e Economia

Reino Unido: acusação de abuso sexual contra deputado conservador aumenta pressão sobre Boris Johnson

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Outras denúncias de assédio sexual juntamente com o escândalo político do 'Partygate' pressionam o governo do primeiro-ministro britânico

Redação

RFI RFI

Paris (França)
2022-07-01T19:45:00.000Z

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O responsável pela disciplina de voto parlamentar dos deputados conservadores, Chris Pincher, renunciou nesta sexta-feira (01/07) ao cargo após acusações de abuso sexual contra dois homens. O caso aumenta a pressão sobre o primeiro-ministro britânico Boris Johnson, que já enfrentava as consequências políticas de outros escândalos.

Na carta de renúncia, com data de quinta-feira (30/06), Pincher afirma que deixará o cargo. Ele diz ter bebido "demais" e "envergonhado ele mesmo e outras pessoas." De acordo com a imprensa britânica, o deputado conservador, de 52 anos, foi acusado de apalpar dois homens, incluindo um deputado, em um clube privado do centro de Londres, o Carlton Club.

Pincher renunciou ao cargo de responsável pela disciplina do partido, mas continuará exercendo seu mandato de deputado, o que motivou pedidos de expulsão e a abertura de uma investigação interna.

Medidas firmes

Há pressão da oposição para que o governo tome medidas mais firmes. "Os 'tories' não devem ignorar uma possível agressão sexual", tuitou Angela Rayner, a número dois do Partido Trabalhista, principal formação de oposição. "É fora de questão que os conservadores ignorem uma eventual agressão sexual", escreveu.

The deputy chief whip's actions are just further evidence that this is a govt mired in sleaze and scandal.

They're far too busy firefighting to get on with the very real problems facing the country.

This is a govt totally unfit to govern. The public deserve better. pic.twitter.com/m9YFiKkSZF

— Ellie Reeves (@elliereeves) July 1, 2022

Este caso é o mais recente de uma série de escândalos similares no Partido Conservador nos últimos meses. Em maio, um deputado suspeito de estupro foi detido e depois libertado sob fiança. 

Twitter/Chris Pincher
Pincher renunciou ao cargo de responsável pela disciplina do partido, mas continuará exercendo seu mandato de deputado

Em abril, outro deputado conservador renunciou depois que foi flagrado assistindo a um vídeo pornô em seu smartphone durante uma sessão do Parlamento. Outro ex-deputado foi condenado, em maio, a 18 meses de prisão por agredir sexualmente uma adolescente de 15 anos.

O governo de Boris Johnson também foi abalado pelo escândalo das festas celebradas em Downing Street, apesar das restrições determinadas pelo governo durante a pandemia de Covid-19. O caso fez com que o premiê, submetido ao voto de confiança no Parlamento há cerca de um mês, quase perdesse o cargo.  

O novo escândalo complica a situação do premiê britânico, que retornou ao país após uma semana no exterior, onde esteve participando de três cúpulas internacionais. Ele deverá gerenciar, além do caso, a alta de preços e do custo que vida que vem ocorrendo desde o Brexit e piorou após a invasão da Rússia pela Ucrânia.

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Saúde

OMS alerta para transmissão da varíola dos macacos de humanos para animais

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Ciência registra primeiro caso de infecção de homem para cachorro, soando alerta da organização internacional

Redação

Deutsche Welle Deutsche Welle

Bonn (Alemanha)
2022-08-18T19:55:00.000Z

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A Organização Mundial da Saúde (OMS) lançou um alerta nesta quarta-feira (17/08) para que os infectados com varíola dos macacos evitem expor animais ao vírus, após o relato do primeiro caso de transmissão de humanos para um cachorro.

O caso envolvendo dois homens e um cão da raça galgo italiano, que vivem juntos na mesma residência, foi registrado em Paris, na França, e descrito na revista médica The Lancet.

"Este é o primeiro registro de transmissão de humano para animal [...] e acreditamos que seja o primeiro exemplo de um canino sendo infectado", afirmou Rosamund Lewis, diretora técnica da OMS para varíola dos macacos.

Segundo a diretora, especialistas já estavam cientes do risco teórico da possibilidade desse tipo de transmissão, e agências públicas de saúde já haviam lançado apelos para que infectados isolassem seus pets.

Além disso, diz Lewis, o manejo adequado do lixo é fundamental para diminuir o risco de contaminação de roedores e outros animais externos. Segundo ela, é vital que as pessoas saibam como proteger seus animais de estimação, assim como manejar corretamente o lixo, "de maneira que os animais, em geral, não sejam expostos ao vírus".

Mutações

Quando os vírus conseguem "pular" a barreira das espécies, surgem preocupações de que possam passar por mutações em sentidos mais perigosos.

NIAID/AP/picture alliance
Cientistas temem que o vírus da varíola dos macacos, ao se transportar para espécies diferentes, possa sofrer mutações

Lewis ressaltou que, até o momento, não há registros de que isso esteja ocorrendo, mas reconheceu que "certamente, tão logo o vírus se transporte para um ambiente e uma população diferente, existe, obviamente, a possibilidade de que venha a se desenvolver e se desenvolver de maneira diferente".

Para ela, a preocupação maior gira em torno dos animais externos ao ambiente doméstico.

"A situação mais perigosa [...] seria aquela na qual o vírus consegue se movimentar em uma população de pequenos mamíferos com alta densidade de animais", afirmou o diretor de emergências da OMS, Michael Ryan.

Segundo ele, as infecções de um animal a vários outros poderiam gerar uma rápida evolução do vírus.

Ryan, entretanto, considera que não há grandes preocupações quanto aos animais domésticos. Ele minimizou a possibilidade de evolução do vírus em um único animal e disse que os pets não estão em risco.

Mais de 35 mil casos no mundo

A varíola dos macacos recebeu esse nome por ter sido inicialmente identificada em primatas utilizados em pesquisas científicas na Dinamarca, em 1958. No entanto, o vírus é encontrado em uma variedade de animais, com frequência maior nos roedores.

A doença foi detectada em humanos pela primeira vez em 1970, na República Democrática do Congo, e se espalhou para outras nações na África Central e Ocidental.

Em maio, as infecções começaram a se espalhar com rapidez pelo mundo. Mais de 36 mil casos da varíola dos macacos já foram confirmados em 92 países desde o início do ano, com 12 mortes registradas, segundo dados da OMS. A entidade classificou a doença como uma emergência global de saúde.

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