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Política e Economia

Desejo de regras mais rígidas na venda de armas indica reação a tiroteios em série nos EUA

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Último ataque ocorreu na segunda, em desfile do 4 de julho; suspeito de matar seis pessoas foi preso ainda no fim do dia

Redação

Brasil de Fato Brasil de Fato

São Paulo (Brasil)
2022-05-07T21:20:00.000Z

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Mais um tiroteio em massa nos Estados Unidos. Durante um desfile em comemoração pela independência do país em Highland Park, em Illinois, nesta segunda-feira (04/07), um atirador abriu fogo do alto de um prédio com um rifle. Seis pessoas foram mortas e dezenas ficaram feridas.

Um suspeito foi detido ainda no final da segunda, após o incidente por uma equipe policial perto do local do crime e será investigado.

O governador de Illinois, Jay Robert Pritzker, do Partido Democrata, em coletiva de imprensa destacou estar "furioso" com as vidas perdidas e que este é o momento de discutir controles mais rígidos para a venda de armas. "Nós, como nação, continuamos a permitir que isso aconteça, enquanto celebramos o 4 de Julho apenas uma vez ao ano, tiroteios em massa se tornaram uma tradição norte-americana semanal", disse Pritzker.

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, afirmou por meio de comunicado estar "chocado" pela "violência armada sem sentido que mais uma vez trouxe sofrimento a uma comunidade". Biden ainda destacou que o país vive uma "epidemia de violência armada" e que há mais trabalho para ser feito por medidas de controle da venda de armas.

Em junho, os Estados Unidos aprovaram uma lei que aumentou a checagem de antecedentes para a venda de armas. A proposta de Biden e dos democratas, contudo, era mais ambiciosa e pretendia banir a venda de armas de assalto e carregadores de alta capacidade.

PxHere
Suspeito foi detido ainda no final da segunda, após o incidente por uma equipe policial perto do local do crime e será investigado

De qualquer forma, a lei aprovada reforçando a checagem só passou porque foi forjada em maio, logo após um atirador matar 19 crianças e dois adultos em uma escola primária de Uvalde, cidade com 15 mil habitantes no sul do estado do Texas. No mesmo mês, um homem branco de 18 anos matou a tiros dez pessoas num supermercado da cidade de Buffalo em um crime que as autoridades afirmam que teve motivação racista.

De acordo com pesquisa da Gallup, realizada antes da recente reforma legal, 66% da população dos EUA afirma que as leis que regulam as vendas de armas deveriam ser "mais rígidas", outros 25% defendem que elas deveriam continuar como estão e 8% que entende que elas deveriam ser "menos rígidas.

O levantamento indicou que o apoio a regras mais rígidas para a venda de armas está em seu patamar mais alto desde março de 2018, mas ainda está longe do pico da série histórica da Gallup, de 1990, quando 78% da população afirmou que o país deveria ter regras mais rígidas para regular a venda de armas.

A Associação Nacional do Rifle (NRA, na sigla em inglês), organização que trabalha pelo lobby das armas e de sua comercialização, publicou no dia 4 de julho que os EUA estavam comemorando sua independência apenas porque "seus cidadãos estavam armados".

A NRA também compartilhou uma publicação de Ryan Fournier, fundador da organização "Estudantes por Trump", que afirmava que a Associação Nacional do Rifle "é mais uma vez a única organização na América que é culpada por crimes que seus membros nunca cometem."

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Política e Economia

Mandato de Petro e Márquez inicia com altas expectativas do povo colombiano

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Com desejo de melhorias na área social e menos violência, primeiro governo de esquerda do país recebe legado desafiador

Redação

Brasil de Fato Brasil de Fato

São Paulo (Brasil)
2022-08-09T19:50:00.000Z

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Gustavo Petro e Francia Márquez começaram nesta segunda (08/08) seu mandato como líderes do novo governo colombiano. É a primeira vez que o país tem uma gestão com origens alternativas e populares. Durante a cerimônia de posse, na mítica Praça de Bolívar, localizada no centro de Bogotá, houve diversas manifestações culturais, que se replicaram por todo o país.

Em cerimônias de posse em todo o país, centenas de pessoas indígenas, afro-colombianas, jovens de bairros populares e famílias inteiras deixaram suas casas para abarrotar as principais praças e parques.

Na capital Bogotá, podia ser notada a expectativa que cerca o novo governo eleito. "Só tenho alegria e felicidade. estamos reunidos com os nossos colegas porque hoje é um dia de festa, dia de dizer 'sim' à paz", disse Robin Ortega.

Já a moradora da capital, Maria Cristina Muñoz, diz que, "para nós, colombianos, isto significa esperança. Nós sofremos, nossos jovens foram mortos. Estamos felizes por essa nova mudança."

De fato, o novo governo representa a esperança de milhões de colombianos, principalmente as classes marginalizadas, os chamados "ninguéns", as diversidades étnicas e sexuais, os excluídos.

Seja na melhora da área da saúde, como diz Hilda Urrea: "venho de Engativá, na localidade 10, venho para a posse do dr. Gustavo Petro, porque graças a ele temos a esperança de abrir o hospital San Juan de Dios e de fazer justiça." Seja na construção de um país menos desigual: "acho que significa devolver ao país a ideia de construir uma nação inclusiva, que represente a diversidade que a Colômbia tem e, sobretudo, a esperança de que o fortalecimento das instituições possa continuar ocorrendo de forma democrática", diz Ana Milena Molina.   

Petro, como representante do primeiro governo de esquerda a chegar ao poder na Colômbia nos mais de 200 anos de vida republicana, buscou abordar as expectativas do povo que lhe saudava.  

Reprodução/Francia Márquez Mina/Twitter
Gustavo Petro e Francia Márquez começaram nesta segunda-feira (08/08) seu mandato como líderes do novo governo colombiano

“Neste primeiro discurso como presidente da Colômbia, diante do Poder Legislativo e diante do meu povo, quero compartilhar meu decálogo de governo e meus compromissos. Trabalharei para alcançar a paz verdadeira e definitiva. Como ninguém, como nunca antes. Vamos cumprir o acordo de paz e seguir as recomendações do relatório da comissão da verdade. O ‘governo da vida’ é o ‘governo da paz’. A paz é o sentido da minha vida, é a esperança da Colômbia. Não podemos falhar com a sociedade colombiana. Os mortos merecem isso. Os vivos precisam disso. A vida deve ser a base da paz. Uma vida justa e segura. Uma vida para viver gostoso, para viver feliz, para que a felicidade e o progresso sejam a nossa identidade”, disse no domingo (07/08) o novo presidente.

Na posse, estavam a primeira-dama, Verónica Alcócer, e os filhos de Petro. Diante de delegações internacionais, dos presidentes do Chile, Argentina, Equador e Bolívia, e do rei da Espanha, o novo presidente prometeu que não permitirá que a desigualdade e a pobreza que dominam a Colômbia continuem sendo naturalizadas.

A cerimônia de posse foi marcada por simbolismos, como a exibição da espada de Simón Bolívar, representando a unidade dos povos da América Latina e a promessa de um governo popular que trabalhará pela unidade do país.

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