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Política e Economia

Três novas renúncias no Reino Unido agravam crise do governo de Boris Johnson

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Novas saídas do governo elevam a 13 o número de renúncias, os políticos conservadores afirmam terem perdido a confiança no primeiro-ministro

Redação

RFI RFI

Paris (França)
2022-07-06T12:49:00.000Z

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Após a renúncia dos ministros da Saúde e das Finanças, dois outros ministros do Reino Unido e um alto funcionário anunciaram nesta quarta-feira (06/07) que estão abandonando o governo de Boris Johnson. As novas saídas elevam a 13 o número de renúncias desde ontem, os políticos conservadores afirmam terem perdido a confiança no primeiro-ministro.

Mais uma vez, Boris Johnson luta por sua sobrevivência política. Seu governo está cada vez mais enfraquecido, treze ministros e secretários de Estado deixaram seus postos desde terça-feira.

Após a demissão quase simultânea de Rishi Sunak, à frente do ministério das Finanças, e de Sajid Javid, da Saúde, nesta quarta Will Quince pediu demissão do ministério da Infância e da Família, Robin Walker deixou o posto de responsável pelos padrões escolares, e Laura Trott abandonou seu cargo de chefia no Ministério dos Transportes.

Os conservadores afirmam ter perdido a confiança no primeiro-ministro, após Johnson ter pedido desculpas públicas na terça-feira (05/07) pela nomeação de Chris Pincher, um acusado de assédio sexual, como vice-líder da bancada conservadora no Parlamento.

O governo de Boris Johnson insistia não ter conhecimento das acusações quando Pincher foi nomeado, mas após a divulgação de que ele tinha informações sobre os casos de assédio desde 2019, o primeiro-ministro foi obrigado a pedir desculpas e reconhecer “o erro”.

Tim Hammond / No 10 Downing Street
13 ministros e secretários de Estado da gestão Johnson deixaram seus postos desde terça-feira (05/07)

Enfraquecido mas determinado a manter seu governo, Boris Johnson defenderá sua posição no Parlamento durante a sessão semanal de perguntas ao primeiro-ministro, que acontece nesta tarde.

Momento economicamente difícil

A demissão de Rishi Sunak da pasta de Finanças acontece em um momento econômico particularmente difícil no Reino Unido, em meio a uma crise devido ao aumento do custo de vida que causa protestos.

A inflação está em seu nível mais alto dos últimos quarenta anos. Em maio, a taxa chegou a 9,1% em 12 meses.

Em sua carta de renúncia, o ex-ministro de Finanças afirmou que o povo britânico espera que o governo se conduza de maneira "competente" e "séria". Por considerar que esse não é o comportamento do governo Johnson, Sunak disse que era por isso que se demitia.

A nova crise agrava a situação de um governo já enfraquecido por uma série de escândalos ao longo dos últimos anos. Johnson perdeu apoio após a denúncia da organização de festas em Downing Street durante a pandemia. No início de junho, seu próprio partido pediu um voto de confiança contra Johnson, mas o primeiro-ministro conseguiu vencer a votação e se manter no cargo.

No jornal Telegraph, o ex-secretário de Brexit, David Frost, que deixou o governo em dezembro, pediu a Johnson que se demitisse para “não levar o partido e o governo com ele".

Uma pesquisa do YouGov publicada nesta terça à noite aponta que 69% dos eleitores britânicos acreditam que Boris Johnson deveria se demitir.

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Saúde

OMS alerta para transmissão da varíola dos macacos de humanos para animais

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Ciência registra primeiro caso de infecção de homem para cachorro, soando alerta da organização internacional

Redação

Deutsche Welle Deutsche Welle

Bonn (Alemanha)
2022-08-18T19:55:00.000Z

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A Organização Mundial da Saúde (OMS) lançou um alerta nesta quarta-feira (17/08) para que os infectados com varíola dos macacos evitem expor animais ao vírus, após o relato do primeiro caso de transmissão de humanos para um cachorro.

O caso envolvendo dois homens e um cão da raça galgo italiano, que vivem juntos na mesma residência, foi registrado em Paris, na França, e descrito na revista médica The Lancet.

"Este é o primeiro registro de transmissão de humano para animal [...] e acreditamos que seja o primeiro exemplo de um canino sendo infectado", afirmou Rosamund Lewis, diretora técnica da OMS para varíola dos macacos.

Segundo a diretora, especialistas já estavam cientes do risco teórico da possibilidade desse tipo de transmissão, e agências públicas de saúde já haviam lançado apelos para que infectados isolassem seus pets.

Além disso, diz Lewis, o manejo adequado do lixo é fundamental para diminuir o risco de contaminação de roedores e outros animais externos. Segundo ela, é vital que as pessoas saibam como proteger seus animais de estimação, assim como manejar corretamente o lixo, "de maneira que os animais, em geral, não sejam expostos ao vírus".

Mutações

Quando os vírus conseguem "pular" a barreira das espécies, surgem preocupações de que possam passar por mutações em sentidos mais perigosos.

NIAID/AP/picture alliance
Cientistas temem que o vírus da varíola dos macacos, ao se transportar para espécies diferentes, possa sofrer mutações

Lewis ressaltou que, até o momento, não há registros de que isso esteja ocorrendo, mas reconheceu que "certamente, tão logo o vírus se transporte para um ambiente e uma população diferente, existe, obviamente, a possibilidade de que venha a se desenvolver e se desenvolver de maneira diferente".

Para ela, a preocupação maior gira em torno dos animais externos ao ambiente doméstico.

"A situação mais perigosa [...] seria aquela na qual o vírus consegue se movimentar em uma população de pequenos mamíferos com alta densidade de animais", afirmou o diretor de emergências da OMS, Michael Ryan.

Segundo ele, as infecções de um animal a vários outros poderiam gerar uma rápida evolução do vírus.

Ryan, entretanto, considera que não há grandes preocupações quanto aos animais domésticos. Ele minimizou a possibilidade de evolução do vírus em um único animal e disse que os pets não estão em risco.

Mais de 35 mil casos no mundo

A varíola dos macacos recebeu esse nome por ter sido inicialmente identificada em primatas utilizados em pesquisas científicas na Dinamarca, em 1958. No entanto, o vírus é encontrado em uma variedade de animais, com frequência maior nos roedores.

A doença foi detectada em humanos pela primeira vez em 1970, na República Democrática do Congo, e se espalhou para outras nações na África Central e Ocidental.

Em maio, as infecções começaram a se espalhar com rapidez pelo mundo. Mais de 36 mil casos da varíola dos macacos já foram confirmados em 92 países desde o início do ano, com 12 mortes registradas, segundo dados da OMS. A entidade classificou a doença como uma emergência global de saúde.

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