Com muito pouco você
apoia a mídia independente
Opera Mundi
Opera Mundi APOIE
  • Política e Economia
  • Diplomacia
  • Análise
  • Opinião
  • Coronavírus
  • Vídeos
  • Podcasts
Política e Economia

Tensão aumenta: Pelosi aterrissa em Taiwan apesar de alertas da China

Encaminhar Enviar por e-mail

É a primeira vez em 25 anos que um funcionário norte-americano de alto escalão visita a ilha; Pequim alertou que, se necessário, vai defender integridade nacional com 'medidas fortes'

Redação Opera Mundi

São Paulo (Brasil)
2022-08-02T15:13:00.000Z

Receba nossas notícias e novidades em primeira mão!

Atualização às 12h31

A presidente da Câmara dos Representantes dos Estados Unidos, Nancy Pelosi, aterrissou no território de Taiwan por volta das 23h (12h, em Brasília) desta terça-feira (02/08) apesar de alertas e protestos da China. 

"A visita de nossa delegação do Congresso a Taiwan honra o compromisso inabalável dos Estados Unidos de apoiar a vibrante democracia de Taiwan", disse Pelosi em comunicado.

Our delegation’s visit to Taiwan honors America’s unwavering commitment to supporting Taiwan’s vibrant Democracy.

Our discussions with Taiwan leadership reaffirm our support for our partner & promote our shared interests, including advancing a free & open Indo-Pacific region.

— Nancy Pelosi (@SpeakerPelosi) August 2, 2022

Esta é a primeira vez nos últimos 25 anos que um político norte-americano de alto escalão visita a ilha, uma atitude que eleva a tensão entre norte-americanos e chineses, já que Pequim considera Taiwan parte do território, sob o princípio de uma só China. 

No dia anterior, nesta segunda-feira (01/08), um dos porta-vozes do Ministério das Relações Exteriores de Pequim, Zhao Lijian, afirmou que as forças armadas do país "não ficarão só olhando" a funcionária norte-americana ir à ilha.

Reprodução
Nancy Pelosi sendo recepcionada ao aterrisar em Taiwan

"Queremos advertir ainda os EUA que a China está na expectativa e que o Exército Popular de Libertação não ficará só olhando”, disse Zhao em sua coletiva diária, acrescentando ainda que o país asiático “adotará seguramente contramedidas decididas e fortes em defesa de sua soberania e integridade nacional” e que as consequências serão de responsabilidade norte-americana e de Taipei, capital taiwanesa. 

O Exército de Libertação Popular chinês, por sua vez, anunciou exercícios militares em torno de Taiwan entre 4 e 6 de agosto.

Embora inicialmente o itinerário oficial da turnê asiática de Pelosi incluísse apenas Cingapura, Japão, Coréia do Sul e Malásia, vários meios de comunicação norte-americanos e taiwaneses já haviam afirmado, citando fontes do governo, que a visita a Taiwan ocorreria.

Você que chegou até aqui e que acredita em uma mídia autônoma e comprometida com a verdade: precisamos da sua contribuição. A informação deve ser livre e acessível para todos, mas produzi-la com qualidade tem um custo, que é bancado essencialmente por nossos assinantes solidários. Escolha a melhor forma de você contribuir com nosso projeto jornalístico, que olha ao mundo a partir da América Latina e do Brasil.

Contra as fake news, o jornalismo de qualidade é a melhor vacina!

Faça uma
assinatura mensal
Faça uma
assinatura anual
Faça uma
contribuição única

Opera Mundi foi criado em 2008. É mais de uma década de cobertura do cenário político internacional, numa perspectiva brasileira e única. Só o apoio dos internautas nos permite sobreviver e expandir o projeto. Obrigado.

Eu apoio Opera Mundi
Política e Economia

Papa reduz poder da organização conservadora Opus Dei

Encaminhar Enviar por e-mail

Opus Dei havia conquistado status único na Igreja Católica durante o papado de João Paulo 2º

Redação

Deutsche Welle Deutsche Welle

Bonn (Alemanha)
2022-08-05T21:55:00.000Z

Receba nossas notícias e novidades em primeira mão!

Um decreto assinado pelo papa Francisco que entrou em vigor nesta quinta-feira (04/08) reduz o poder e a independência da organização católica conservadora Opus Dei.

A organização evangelizadora, cujo nome significa obra de Deus, é especialmente presente na Europa e na América Latina, inclusive no Brasil, e havia conquistado status na Igreja Católica sob o papa João Paulo 2º.

No seu pontificado, a Opus Dei tornou-se uma espécie de superdiocese, única do tipo, que operava independente de fronteiras e respondia diretamente ao papa – e acusada de fazer jogos secretos de poder nos bastidores, o que sempre negou.

As reformas, anunciadas pelo papa Francisco no documento Motu Proprio, publicado em 22 de julho, são parte de mudanças mais amplas implementadas pelo atual pontífice para tentar modernizar e ampliar a transparência na Igreja Católica.

Quais são as mudanças

O decreto estabelece que o líder da Opus Dei – o prelado – não será mais nomeado bispo, e que a organização se reportará ao Dicastério para o Clero, e não mais ao papa.

Além disso, a Opus Dei terá que apresentar a esse órgão um relatório anual sobre as suas atividades – antes, um relatório era apresentado a cada cinco anos.

"É necessária uma forma de governo baseada mais no carisma do que na autoridade hierárquica", escreveu o papa Francisco em seu decreto.

Quarenta anos após o reconhecimento da Opus Dei por João Paulo 2º, em 1982, "Francisco procura acabar com uma estrutura excessivamente hierárquica", afirmou Jesus Bastante, da publicação especializada Religion Digital, à agência de notícias AFP.

Domenico Stinellis/AP/picture alliance
Líder da Opus Dei não será mais nomeado bispo, e organização se reportará ao Dicastério para o Clero, e não mais ao papa

Fundada em 1928

Em uma carta aberta, o atual prelado da Opus Dei, Fernando Ocáriz, disse que aceitava as mudanças e exortou os membros a seguir o apelo do papa "para difundir pelo mundo o chamado à santidade".

Ao contrário de seus dois antecessores, Ocáriz já não havia sido ordenado bispo quando assumiu o posto, em 2017, durante o pontificado de Francisco.

O porta-voz do Opus Dei, Manuel Sanchez, afirmou: "Alguns interpretaram as disposições da Santa Sé como rebaixamento ou perda de poder. Não estamos interessados nesse tipo de raciocínio, porque para um católico não vale a pena usar categorias de poder ou categorias mundanas."

A Opus Dei foi fundada em 1928 pelo sacerdote espanhol Josemaria Escrivá de Balaguer, que morreu em Roma em 1975 e foi canonizado em 2002 por João Paulo 2º, e cujo papel na ditadura de Francisco Franco na Espanha segue controverso.

A Opus Dei diz ter atualmente cerca de 90 mil membros em todo o mundo, 98% dos quais são membros leigos, homens e mulheres, e os outros 2% são sacerdotes. Os membros são encorajados a professar sua fé em todas as partes de suas vidas, particularmente por meio do trabalho.

Você que chegou até aqui e que acredita em uma mídia autônoma e comprometida com a verdade: precisamos da sua contribuição. A informação deve ser livre e acessível para todos, mas produzi-la com qualidade tem um custo, que é bancado essencialmente por nossos assinantes solidários. Escolha a melhor forma de você contribuir com nosso projeto jornalístico, que olha ao mundo a partir da América Latina e do Brasil.

Contra as fake news, o jornalismo de qualidade é a melhor vacina!

Faça uma
assinatura mensal
Faça uma
assinatura anual
Faça uma
contribuição única

Opera Mundi foi criado em 2008. É mais de uma década de cobertura do cenário político internacional, numa perspectiva brasileira e única. Só o apoio dos internautas nos permite sobreviver e expandir o projeto. Obrigado.

Eu apoio Opera Mundi
Receba nossas notícias e novidades em primeira mão!
Opera Mundi

Endereço: Avenida Paulista, nº 1842, TORRE NORTE CONJ 155 – 15º andar São Paulo - SP
CNPJ: 07.041.081.0001-17
Telefone: (11) 4118-6591

  • Contato
  • Política e Economia
  • Diplomacia
  • Análise
  • Opinião
  • Coronavírus
  • Vídeos
  • Expediente
  • Política de privacidade
Siga-nos
  • YouTube
  • Facebook
  • Twitter
  • Instagram
  • Google News
  • RSS
Blogs
  • Breno Altman
  • Agora
  • Bidê
  • Blog do Piva
  • Quebrando Muros
Receba nossas publicações
Receba nossas notícias e novidades em primeira mão!

© 2018 ArpaDesign | Todos os direitos reservados