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Política e Economia

Grave violação da soberania nacional, diz China sobre visita de Pelosi a Taiwan

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País asiático anunciou que iniciará operações militares ainda nesta terça e avisou que possíveis consequências devem ser atribuídas a Washington

Redação Opera Mundi

São Paulo (Brasil)
2022-08-02T16:26:00.000Z

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A China respondeu à chegada da presidente da Câmara dos Representantes dos Estados Unidos, Nancy Pelosi, em Taipei, capital taiwanesa, nesta terça-feira (02/08), afirmando se tratar de uma grave violação de princípio, de soberania e integridade nacional.

“Esta é uma grave violação do princípio de uma só China e das disposições dos três comunicados conjuntos China-EUA”, disse disse o Ministério das Relações Exteriores da China em comunicado, acrescentando que a atitude tem um “impacto severo” na base política das relações entre os países e “infringe seriamente a soberania e a integridade territorial da China”.

A visita de Pelosi "mina a paz e a estabilidade em todo o Estreito de Taiwan e envia um sinal seriamente errado às forças separatistas para a 'independência de Taiwan'", acrescentou a chancelaria, pedindo a Washington que "não vá mais longe no caminho errado e perigoso”.

O Ministério também alertou sobre “medidas” não especificadas que Pequim pode tomar à luz da visita da alta funcionária, culpando diretamente as possíveis consequências disso em Washington.

“A China definitivamente tomará todas as medidas necessárias para salvaguardar resolutamente sua soberania e integridade territorial em resposta à visita do presidente dos EUA. Todas as consequências decorrentes disso devem ser suportadas pelo lado dos EUA e pelas forças separatistas da 'independência de Taiwan'", afirmou.

Reprodução
Forças armadas chinesas tomarão medidas necessárias para a defesa da integridade nacional, alertou China

O Comando da Zona Leste da China, por sua vez, anunciou que iniciará ainda nesta terça uma série de operações militares perto de Taiwan, para “defender resolutamente a soberania nacional e a integridade territorial”, disse o Ministério da Defesa Nacional. 

O Exército de Libertação Popular chinês havia anunciado anteriormente exercícios militares em torno de Taiwan entre 4 e 6 de agosto.

Pelosi em Taiwan

A presidente da Câmara dos Representantes dos Estados Unidos, Nancy Pelosi, aterrissou no território de Taiwan por volta das 23h (12h, em Brasília) desta terça-feira (02/08) apesar de alertas e protestos da China. 

"A visita de nossa delegação do Congresso a Taiwan honra o compromisso inabalável dos Estados Unidos de apoiar a vibrante democracia de Taiwan", disse Pelosi em comunicado.

Esta é a primeira vez nos últimos 25 anos que um político norte-americano de alto escalão visita a ilha, uma atitude que eleva a tensão entre norte-americanos e chineses, já que Pequim considera Taiwan parte do território, sob o princípio de uma só China.

Embora inicialmente o itinerário oficial da turnê asiática de Pelosi incluísse apenas Cingapura, Japão, Coréia do Sul e Malásia, vários meios de comunicação norte-americanos e taiwaneses já haviam afirmado, citando fontes do governo, que a visita a Taiwan ocorreria.

(*) Com RT. 

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Guerra na Ucrânia

Reator é desativado em usina nuclear na Ucrânia após ataque

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Ataques danificaram instalações da usina de Zaporíjia e aumenta perigo de incêndios; tropas russas se deslocam do Donbass para o sul ucraniano

Redação

Deutsche Welle Deutsche Welle

Bonn (Alemanha)
2022-08-06T20:30:00.000Z

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A agência nuclear ucraniana Enerhoatom alertou neste sábado (06/08) para um aumento do risco de incêndios e de vazamento de radiação, devido aos combates entre tropas russas e ucranianas nas proximidades da usina nuclear de Zaporíjia.

O local, segundo o órgão, "opera sob risco de violação das normas de radiação e proteção ao fogo".

Ataques de artilharia no dia anterior danificaram uma usina de nitrogênio e uma seção auxiliar da usina nuclear, afirmou a agência.

"O risco de vazamento de hidrogênio e da dispersão de partículas de radiação continua, e o perigo de um incêndio é bastante alto."

Uma rede de alta voltagem também foi atingida, levando os operadores da usina a desativarem um dos reatores, ainda que nenhum vazamento tivesse sido detectado. O local ainda é administrado por técnicos ucranianos.

Os funcionários continuam trabalhando para manter os níveis de segurança na maior usina nuclear da Europa, mas a ameaça gerada pela ocupação russa da usina é significativa, diz a Enerhoatom. Observadores afirmam que a usina nuclear pode ter sido minada pelas forças russas.

Guerra entra em "nova fase"

O Exército russo passou a acumular suas tropas mais ao sul na Ucrânia, antes do início de uma contraofensiva por parte de Kiev, enquanto a guerra parece chegar a uma nova fase, afirma relatório de inteligência do Ministério da Defesa do Reino Unido divulgado neste sábado.

O Ministério avalia que os combates mais intensos terão um deslocamento para uma faixa de 350 quilômetros a partir de Zaporíjia, mais próxima à região do Donbass, até Kherson, paralelamente ao rio Dnipro.

ALEXANDER ERMOCHENKO/REUTERS
Agência nuclear da Ucrânia diz que há risco de dispersão de partículas de radiação na usina de Zaporíjia

Zaporíjia é localizada na parte sudeste do mesmo rio, enquanto Kherson é conectada com a Península da Crimeia, anexada pela Rússia em 2014, através de uma rota de grande importância estratégica.

O relatório afirma que longos comboios de caminhões militares, tanques, reboques de artilharia e outros armamentos continuam a se afastar da região do Donbass rumo ao sudeste.

"Há também registros de equipamentos sendo transportados das cidades ocupadas de Melitopol, Berdiansk e Mariupol e do território da Rússia até a Crimeia através da ponte Kerch."

A inteligência britânica afirma que forças ucranianas no sul do país tentam interromper as linhas de abastecimento das tropas russas, ao danificar ou destruir infraestruturas como estradas e pontes.

Rússia relata morte de 600 soldados inimigos

O Ministério russo da Defesa afirmou neste sábado que suas tropas mataram quase 600 soldados ucranianos e aliados, incluindo mais de 80 "mercenários estrangeiros" em ataques aéreos e de artilharia nos últimos dias, nas regiões de Kherson e Dnipropetrovsk.

O Kremlin também disse ter destruído vários sistemas de artilharia ucranianos, incluindo lançadores múltiplos de mísseis Himars, fornecidos pelos Estados Unidos. Relatos semelhantes feitos anteriormente por Moscou foram negados por Kiev e Washington.

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