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Política e Economia

Putin agradece Erdogan por acordo sobre grãos com Ucrânia

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Presidente russo encontrou com presidente da Turquia nesta sexta-feira (05/08); mandatários discutiram exportação de grãos e gás natural

Redação Opera Mundi

São Paulo (Brasil)
2022-08-05T19:30:00.000Z

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O presidente da Rússia, Vladimir Putin, agradeceu pessoalmente nesta sexta-feira (05/08) Recep Tayyip Erdogan, presidente turco, pelo acordo sobre a exportação dos grãos e cereais firmado com a Ucrânia, informa a agência Tass.

Putin se referiu ao acordo firmado, também com intermediação das Nações Unidas, em 22 de julho, que desbloqueou a passagem de navios com grãos pela região do Mar Negro. A área estava sem circulação de embarcações ucranianas por conta da Rússia.

Segundo Putin, o pacto não beneficiou apenas Kiev, mas também "a exportação de comida e fertilizantes" russos.

Ainda conforme a Tass, o presidente russo alfinetou países europeus, dizendo que eles "devem ser gratos" por conseguirem comprar o gás natural russo por meio do gasoduto Turkish Stream. Os dois líderes também devem firmar um memorando de cooperação econômica.

As informações do lado turco foram divulgadas pela agência estatal Anadolu e também confirmaram que haverá a assinatura do acordo entre Moscou e Ancara. "Eu acredito que hoje será aberta uma página totalmente diferente das relações entre Turquia e Rússia", afirmou ainda Erdogan. 

kremlin.ru
Vladimir Putin agradeceu pessoalmente nesta sexta-feira (05/08) Recep Tayyip Erdogan, presidente turco, por acordo de exportação de grãos

De acordo com a Anadolu, Putin e Erdogan também debateram a central nuclear de Akkuyu, um projeto em conjunto que está em construção desde 2017. A previsão de finalização da primeira unidade da central é 2023 e Erdogan reforçou que para a Turquia "é muito importante" que esse prazo seja preservado.

Outro assunto em pauta foi a crise síria e o mandatário turco afirmou que seu governo "dá grande importância" à cooperação com Moscou na luta contra o terrorismo. No entanto, na Síria, os dois governos lutam em lados opostos: enquanto Ancara apoia os opositores do presidente Bashar al-Assad, Moscou ajuda militarmente o regime de Damasco.

(*) Com Ansa.

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Saúde

OMS alerta para transmissão da varíola dos macacos de humanos para animais

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Ciência registra primeiro caso de infecção de homem para cachorro, soando alerta da organização internacional

Redação

Deutsche Welle Deutsche Welle

Bonn (Alemanha)
2022-08-18T19:55:00.000Z

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A Organização Mundial da Saúde (OMS) lançou um alerta nesta quarta-feira (17/08) para que os infectados com varíola dos macacos evitem expor animais ao vírus, após o relato do primeiro caso de transmissão de humanos para um cachorro.

O caso envolvendo dois homens e um cão da raça galgo italiano, que vivem juntos na mesma residência, foi registrado em Paris, na França, e descrito na revista médica The Lancet.

"Este é o primeiro registro de transmissão de humano para animal [...] e acreditamos que seja o primeiro exemplo de um canino sendo infectado", afirmou Rosamund Lewis, diretora técnica da OMS para varíola dos macacos.

Segundo a diretora, especialistas já estavam cientes do risco teórico da possibilidade desse tipo de transmissão, e agências públicas de saúde já haviam lançado apelos para que infectados isolassem seus pets.

Além disso, diz Lewis, o manejo adequado do lixo é fundamental para diminuir o risco de contaminação de roedores e outros animais externos. Segundo ela, é vital que as pessoas saibam como proteger seus animais de estimação, assim como manejar corretamente o lixo, "de maneira que os animais, em geral, não sejam expostos ao vírus".

Mutações

Quando os vírus conseguem "pular" a barreira das espécies, surgem preocupações de que possam passar por mutações em sentidos mais perigosos.

NIAID/AP/picture alliance
Cientistas temem que o vírus da varíola dos macacos, ao se transportar para espécies diferentes, possa sofrer mutações

Lewis ressaltou que, até o momento, não há registros de que isso esteja ocorrendo, mas reconheceu que "certamente, tão logo o vírus se transporte para um ambiente e uma população diferente, existe, obviamente, a possibilidade de que venha a se desenvolver e se desenvolver de maneira diferente".

Para ela, a preocupação maior gira em torno dos animais externos ao ambiente doméstico.

"A situação mais perigosa [...] seria aquela na qual o vírus consegue se movimentar em uma população de pequenos mamíferos com alta densidade de animais", afirmou o diretor de emergências da OMS, Michael Ryan.

Segundo ele, as infecções de um animal a vários outros poderiam gerar uma rápida evolução do vírus.

Ryan, entretanto, considera que não há grandes preocupações quanto aos animais domésticos. Ele minimizou a possibilidade de evolução do vírus em um único animal e disse que os pets não estão em risco.

Mais de 35 mil casos no mundo

A varíola dos macacos recebeu esse nome por ter sido inicialmente identificada em primatas utilizados em pesquisas científicas na Dinamarca, em 1958. No entanto, o vírus é encontrado em uma variedade de animais, com frequência maior nos roedores.

A doença foi detectada em humanos pela primeira vez em 1970, na República Democrática do Congo, e se espalhou para outras nações na África Central e Ocidental.

Em maio, as infecções começaram a se espalhar com rapidez pelo mundo. Mais de 36 mil casos da varíola dos macacos já foram confirmados em 92 países desde o início do ano, com 12 mortes registradas, segundo dados da OMS. A entidade classificou a doença como uma emergência global de saúde.

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