O presidente do Peru, Pedro Castillo, afirmou na última sexta-feira (02/12) que mesmo após uma terceira moção de destituição contra ele ter sido admitida no Congresso, completará seu mandato constitucional no ano de 2026.
Em ato oficial, o presidente destacou que “diante da reivindicação de alguns setores políticos de tentar quebrar a ordem constitucional e da vontade popular expressa nas urnas, confirmo que nada nos impedirá de continuar no comando da nação até o último dia de nosso governo, em 28 de julho de 2026”.
O Poder Legislativo peruano deve discutir e votar uma moção de terceira vaga (remoção) na próxima quarta-feira (06/12). Diante disso, Castillo afirmou ter “certeza de que essas atitudes antidemocráticas e interesses mesquinhos e subalternos no país não passarão”.
“Confiamos que os setores democráticos do Congresso e as forças sociais do país estarão do lado da institucionalidade e da governança”, afirmou.
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Chefe de Estado peruano disse que seu governo endossa o apelo ao diálogo e à concertação
Presidente @PedroCastilloTe: “Frente a la pretensión de algunos sectores políticos de intentar quebrantar el orden constitucional y la voluntad popular expresada en las urnas, ratifico que nada impedirá que sigamos al mando de la nación hasta el último día de nuestro gobierno”. pic.twitter.com/N3eKOxxpZb
— Presidencia del Perú ?? (@presidenciaperu) December 2, 2022
O chefe de Estado peruano disse que seu governo endossa o apelo ao diálogo e à concertação para superar esta crise política que setores da comunidade internacional fizeram.
“Os peruanos estão cansados de lutas inúteis que só prejudicam o país e nos impedem de nos concentrar nos problemas reais do país, nas grandes lacunas a serem fechadas e na atenção às necessidades do Peru profundo. Só a união nos engrandece”, concluiu o presidente.
(*) Com TeleSUR