A Austrália anunciou neste domingo que colaborará com os Estados Unidos para levar perante a justiça ao fundador do site Wikileaks, Julian Assange, pela suposta publicação ilegal de milhares de documentos secretos, informou neste domingo (5/12) a imprensa local.
Sobre Assange, um cidadão australiano de 39 anos que pôs em evidência a diplomacia americana, também pesa uma ordem de busca e captura da Interpol por supostos abusos sexuais cometidos em agosto passado contra uma jovem na Suécia.
Leia mais:
Quem odeia mais Julian Assange?
João Pedro Stédile: ''EUA são os maiores terroristas do mundo''
Wikileaks: documento diz que MST e movimentos sociais são obstáculos a lei antiterrorismo no Brasil
Por dentro do Wikileaks: a democracia passa pela transparência radical
Jobim nega declarações reveladas em documento pelo Wikileaks
“As autoridades dos Estados Unidos estão investigando a possível violação das leis americanas e a Polícia Federal da Austrália está investigando se foram violadas as leis australianas”, disse o procurador-geral australiano, Robert McClelland.
“Prestaremos toda a ajuda às autoridades dos Estados Unidos”, reiterou McClelland, acrescentando que a Austrália está considerando retirar o passaporte de Assange se for necessário, segundo o jornal Sydney Morning Herald.
Por sua parte, o fundador do portal, que se declarou inocente de todas as acusações, criticou o governo de seu país por abandoná-lo e colaborar com os EUA.
“Durante as últimas semanas, a primeira-ministra australiana, Julia Gillard, e o procurador-geral, Robert McClelland, deixaram claro que meu retorno não só é impossível mas estão trabalhando ativamente com o Governo dos Estados Unidos em seus ataques contra mim e nossa gente”, assinalou Assange no jornal britânico The Guardian.
Siga o Opera Mundi no Twitter
Conheça nossa página no Facebook
NULL
NULL
NULL