Wikileaks diz que prisão de Assange não afetará operações do site
Wikileaks diz que prisão de Assange não afetará operações do site
O Wikileaks anunciou nesta terça-feira (07/12) que continuará com a divulgação de documentos diplomáticos confidenciais dos Estados Unidos, mesmo com a detenção em Londres de seu fundador, Julian Assange, de acordo com a ordem europeia de captura emitida pela Suécia por uma acusação de estupro.
"As ações de hoje (terça-feira) contra nosso editor chefe Julian Assange não afetarão nossas operações: divulgaremos mais telegramas esta noite, como de costume", destacou a conta do Wikileaks no Twitter.
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Um jornalista que trabalha para o WikiLeaks declarou que os funcionários do site prosseguem com as tarefas habituais. "Frente a tudo que está acontecendo, tudo continua segundo o previsto, tudo seguirá saindo como sempre", declarou à AFP James Ball, que analisa documentos diplomáticos para o Wikileaks.
Assange foi detido nesta terça-feira pela manhã pela polícia de Londres em função de uma ordem de prisão das autoridades suecas por suspeita de estupro, anunciou a Scotland Yard em um comunicado.
O australiano, de 39 anos, cujo site vem publicando milhares de despachos diplomáticos confidenciais dos EUA, foi detido após se apresentar à polícia às 9h30 locais (7h30 de Brasília).
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Grupo de 47 brasileiros e familiares consegue deixar a Faixa de Gaza
Segundo o Itamaraty, o grupo se deslocará para a capital egípcia, acompanhado por equipe da Embaixada do Brasil no Cairo
O Ministério das Relações Exteriores do Brasil informou na tarde deste sábado (09/12) que 47 brasileiros e familiares próximos conseguiram cruzar a fronteira entre a Faixa de Gaza e o Egito. Segundo o Itamaraty, o grupo se deslocará para a capital egípcia, acompanhado por equipe da Embaixada do Brasil no Cairo.
"Após pernoite, o grupo deverá deixar, amanhã, o Egito, a bordo de aeronave da Força Aérea Brasileira. Este será o 11º voo da Operação Voltando em Paz. O retorno está previsto para o domingo, com destino à Base Aérea de Brasília. No total, desde 10 de outubro, 1524 brasileiros e familiares próximos terão sido retirados da região de conflito", afirma o ministério em comunicado oficial.
Os 47 fazem parte de uma lista de 102 brasileiros e familiares próximos apresentada aos governos envolvidos para autorização da saída da Faixa de Gaza. Entretanto, 24 tiveram sua saída denegada, incluindo sete brasileiro-palestinos.
O Itamaraty detalha que, dos 78 previstos na lista autorizada, cruzaram a fronteira de Rafah em direção ao Egito 11 binacionais brasileiro-palestinos e 36 palestinos; Entre eles há 27 menores, 16 mulheres (duas idosas) e quatro homens adultos.