França intensificará expulsões de imigrantes ilegais neste final de ano, diz ministro
França intensificará expulsões de imigrantes ilegais neste final de ano, diz ministro
Em reunião no Ministério do Interior nesta terça-feira (14/12), o ministro Brice Hortefeux pediu às secretarias de segurança pública da França que sejam mais ofensivas na luta contra a delinquência e que intensifiquem as expulsões de imigrantes ilegais. O anúncio tem como objetivo cumprir com as cotas estabelecidas pelo governo do primeiro-ministro, Nicolas Sarkozy, de expulsar 28 mil imigrantes ilegais antes do final deste ano.
"Vou monitorar pessoalmente os resultados", disse Hortefeux, segundo a Rádio França Internacional. De acordo com o ministro do Interior, a “França tem o direito de escolher” sobre sua política interna. A meta do governo ainda não foi cumprida: até o final do mês passado 25.511 imigrantes foram expulsos.
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Para Hortefeux, a imigração clandestina é uma questão de segurança nacional. Na sua avaliação, a “mendicância agressiva, as redes de prostituição e a ocupação ilegal de imóveis" têm uma relação direta com o fluxo ilegal de estrangeiros.
Desde a eleição de Sarkozy a França endureceu sua política de imigração e um dos recentes alvos foram as comunidades de ciganos. A maioria, originária da Bulgária e Romênia, foi expulsa a partir de julho deste ano, uma estratégia criticada por organizações de defesa dos direitos humanos, mas também pelas ONU (Organização das Nações Unidas), Vaticano e pela Comissão Europeia.
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China mandará tropas para exercícios militares na Rússia
Em nota, Ministério da Defesa de Pequim afirmou que atividade 'não está ligada à atual situação internacional e regional'
O Ministério da Defesa de Pequim informou nesta quarta-feira (17/08), por meio de uma nota, que a China enviará tropas à Rússia para um ciclo de exercícios militares que também incluirá Belarus, Índia e Tajiquistão. No documento, país afirmou que a atividade "não está ligada à atual situação internacional e regional".
"O objetivo é aprofundar a cooperação prática e amigável com os exércitos dos países participantes, melhorar o nível de colaboração estratégica entre as partes e reforçar a capacidade de resposta a ameaças à segurança", diz o comunicado.
O anúncio chega após a escalada da tensão entre China e Estados Unidos, causada pela visita da presidente da Câmara dos Representantes americana, Nancy Pelosi, a ilha de Taiwan.
A viagem de Pelosi desencadeou os maiores exercícios militares da história da China no Estreito de Taiwan, incluindo o lançamento de mísseis balísticos e um bloqueio aéreo e naval à ilha.

kremlin.ru
Ministério das Relações Exteriores da China também agradeceu ao presidente Vladimir Putin
As tropas chinesas participarão dos exercícios militares Vostok, marcados para 30 de agosto a 5 de setembro. As atividades serão comandadas pelo distrito militar oriental russo, que tem seu quartel-general em Khabarovsk, a poucos quilômetros da fronteira chinesa.
O Ministério das Relações Exteriores da China também agradeceu ao presidente Vladimir Putin por ter definido a visita de Pelosi a Taiwan como uma "provocação bem planejada" dos Estados Unidos.
(*) Com Ansa.