Sábado, 5 de julho de 2025
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O presidente da Rússia, Vladimir Putin, iniciou nesta terça-feira (17/10) mais uma visita de Estado a Pequim. O mandatário do país euroasiático foi recebido em cerimônia protocolar por seu homólogo chinês, Xi Jinping.

Segundo a agência TASS, o líder russo permanecerá até esta quarta-feira (18/10) em solo chinês, já que sua viagem contempla a participação no fórum internacional sobre a Iniciativa Cinturão e Nova Rota da Seda, da qual Moscou forma parte. O evento foi inaugurado nesta terça e durará dois dias.

Putin será o principal convidado do evento e responsável por um dos discursos de abertura – o outro será feito por Xi, como presidente do país anfitrião.

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A imprensa divulgou uma nota do assessor presidencial russo Yuri Ushakov na qual afirma que os dois mandatários devem realizar sua reunião bilateral nesta quarta-feira, em duas etapas: a primeira, em formato ampliado, com a participação de toda a delegação russa presente em Pequim, e uma segunda, na qual deverão estar presentes apenas os assessores mais próximos de cada um.

Encontro entre presidentes acontece em fórum sobre a iniciativa Cinturão e Nova Rota da Seda, mas deve incluir debate sobre propostas para resolver conflito entre Israel e Palestina

Xinhua

Putin e Xi se cumprimentam em cerimônia protocolar realizada em Pequim

Esta segunda reunião, segundo fontes russas, abordará não só os temas bilaterais entre os dois países como também questões geopolíticas, incluindo o atual conflito entre Israel e a resistência palestina em Gaza.

A visita de Putin a Pequim para participar do fórum já estava marcada há semanas e não contemplava uma conversa sobre a questão do Oriente Médio, mas após a escalada de tensão na região, a partir dos acontecimentos do dia 7 de outubro, o tema passou a ser visto com mais atenção tanto por russos quanto por chineses. 

Vale lembrar que a Rússia apresentou uma resolução ao Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) solicitando um cessar-fogo e a abertura de corredores humanitários em Gaza, mas a proposta foi rejeitada, apesar de contar com o voto favorável da China – o Brasil, que preside essa instância atualmente, se absteve.

Com informações de TASS e RT.