Após reunião em Lima, os representantes de partidos e organizações de esquerda do Peru assinaram um acordo de unidade em que expressam a intenção de participar conjuntamente das próximas eleições gerais, legislativas e presidenciais de 2011. Entre os signatários estão o Partido Nacionalista Peruano (do ex-candidato Ollanta Humala), Socialista Revolucionário, Comunista Peruano e o Partido Socialista. Já as organizações articuladas na Unidade de Esquerdistas que assinaram o documento foram o Movimento Voz Socialista e a Lima Para Todos.
O acordo, que foi assinado no dia 15 de dezembro, tem como objetivo fortalecer a esquerda peruana de modo que a coligação Gana Perú (“Vence Peru”, formada pelos mesmos partidos de esquerda) ganhe expressividade na disputa eleitoral. Para isso, propõe “uma nova concepção das políticas sociais do Estado”, equilibrando os programas de assistência à população e o estímulo a industrialização e os investimentos no país.
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Para isso, determinou-se que os partidos promovam ativamente as propostas e candidaturas da coalizão, fazendo todos os esforços, caso eleitos, para manter uma bancada parlamentar unitária que defender os interesses determinados pelo bloco, como os investimentos em educação e saúde pública, “recuperando a gratuidade, universalidade e qualidade”.Além disso, os partidos envolvidos se propõe a lutar pela melhor remuneração e regularização dos mecanismos de organização, como sindicatos.
No acordo, os representantes citam ainda o compromisso com luta contra a corrupção e contra o abuso de poder, garantindo transparência e controle cidadão das contas e atividades governamentais.
A iniciativa, segundo o texto, é uma forma de criar uma nova alternativa política e governamental para permitir uma “mudança de rumo do país, de modo que o crescimento econômico gere progresso e bem estar para a população”.
Por fim, os partidos e organizações reiteram a importância de uma unidade latino-americana, já que todos os países da região têm vivido importantes processos de mudanças políticas e sociais. “Nos comprometemos a criar uma plataforma comum que nos dê uma voz própria e forte no contexto da crise mundial que atrvessamos. Diante disso consideramos imprescindível formar uma grande aliança de todas as forças políticas, nacionais e regionais, democráticas e patrióticas”.
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