Quinta-feira, 13 de novembro de 2025
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O presidente do Equador, Daniel Noboa, flexibilizou nesta quarta-feira (24/01) o estado de exceção em todo o país, suspendendo o toque de recolher a fim de normalizar a vida cotidiana prejudicada pelo recente aumento da violência de facções criminosas. 

No entanto, o decreto ainda estabelece restrições em Quito, Guayaquil, Machala, Durán e Esmeraldas e outras 33 sub-regiões permanecem na zona vermelha de alto risco.

O toque de recolher noturno permanece em pleno vigor, principalmente em cidades como Guayaquil, Quito, Machala, Durán e Esmeraldas.

“Acabei de assinar um decreto para flexibilizar o toque de recolher em todo o país. Essa restrição foi suspensa em 160 dos 221 cantões [sub-regiões do Equador]”, afirmou o presidente por meio das redes sociais. 

A decisão foi tomada com base em relatórios sobre a evolução de cada região separadamente, afirmou a presidência equatoriana em comunicado, acrescentando que dos 61 cantões onde ainda persiste o toque de recolher noturno, 38 foram agrupados na área vermelha de alto risco e outros 23 na área amarela de médio risco.

Daniel Noboa reduziu sub-regiões equatorianas que estavam sob toque de recolher desde conflitos em 8 de janeiro

Presidencia Ecuador/Twitter

Daniel Noboa estabeleceu estado de emergência no Equador em 9 de janeiro

No início de janeiro, eclodiram distúrbios violentos no Equador depois que dois líderes de facções criminosas escaparam de uma prisão em Guayaquil. No dia 8 de janeiro, Noboa declarou estado de exceção, acionando as Forças Armadas.

Na noite de 9 de janeiro, as fações começaram a queimar carros e ônibus, além de explodir bombas improvisadas, e policiais foram sequestrados. Homens armados também invadiram a sede da emissora TC Televisión, mas foram detidos posteriormente. 

Após os acontecimentos, Noboa declarou o estado de conflito armado interno no país e ordenou ao Exército que neutralizasse 22 grupos criminosos no Equador. 

(*) Com Spuntiknews