A Guarda Revolucionária do Irã negou neste sábado (1º/1) que seu principal diretor, Ali Jafari, tenha batido no presidente do país, Mahmoud Ahmadinejad, como relata um documento diplomático publicado pelo site Wikileaks.
Em declarações divulgadas pela agência de notícias irainana Fars, o porta-voz da Guarda, Ramezan Sharif, afirmou que se trata de uma mentira fabricada para desviar a atenção de outros assuntos, como a suposta morte de um geral iraniano em uma prisão israelense.
“Aqueles que estão por trás do Wikileaks conquistaram uma merecida fama por inventar histórias falsas. A notícia faz parte de uma tentativa para desviar a atenção sobre o sequestro e a tortura do general Reza Asghari”, ex-vice-ministro da Defesa iraniana desaparecido em 2007 durante uma viagem à Turquia.
Esta semana, a revista digital Eurasia Review publicou, citando fontes anônimas, que Ashgari teria morrido na prisão israelense de Ayalon, e que o Irã pediu na sexta-feira à ONU que realize uma investigação internacional.
Um dia antes, o jornal espanhol El País tinha publicado o conteúdo de um documento da embaixada norte-americana datado em 11 de fevereiro de 2010, no qual o diplomata norte-americano Rob Garverick afirma que, segundo uma fonte anônima iraniana “confiável”, Jafari teria batido em Ahmadinejad.
O fato teria ocorrido em janeiro de 2010 durante uma acalorada discussão no Conselho Supremo de Segurança Nacional, quando se discutiam as repercussões das eleições de junho de 2009. Durante a reunião, o governante iraniano teria surpreendido o resto dos presentes ao defender uma postura definida como “surpreendentemente liberal”.
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