A ajuda dos países da zona do euro à Grécia poderá variar de 20 bilhões a 25 bilhões de euros, segundo a revista alemã Der Spiegel, que cita como fonte um relatório do Ministério de Finanças da Alemanha.
A entrega dessa ajuda, que seria composta por empréstimos e garantias, deverá feita com base na percentagem que cada nação tem no financiamento do Banco Central Europeu (BCE).
No caso da Alemanha, isso significaria que o país, por meio do Banco de Reconstrução (KfW), doaria 20% da soma prevista, ou seja, entre 4 bilhões e 5 bilhões de euros.
A ajuda estaria sujeita a condições muito rígidas e seria entregue apenas se a Grécia cumprisse uma série de pré-requisitos, propõem especialistas.
Para as autoridades alemãs, a médio prazo seriam necessárias medidas adicionais para evitar um desequilíbrio na zona do euro, como a melhor coordenação das políticas econômicas dos países do eurogrupo.
O Ministério de Finanças alemão também acha que é preciso criar uma instituição europeia similar ao Fundo Monetário Internacional.
Por enquanto, oficialmente o governo alemão insiste que a Grécia deve superar sozinha sua crise orçamentária.
Greve
Os postos de gasolina na Grécia ficaram praticamente sem gasolina na sexta-feira devido à greve dos funcionários da alfândega, que começou no início da semana e impediu a entrada de combustível no país.
Segundo fontes sindicais, nove em cada dez postos de gasolina já não têm combustíveis e um em cada dois de Atenas está desabastecido.
Estes setores protestam contra o aumento de impostos sobre os combustíveis anunciado pelo governo para aumentar a arrecadação e superar a crise econômica. Além disso, o Executivo anunciou cortes salariais para cerca de três mil funcionários da alfândega, que entraram em greve e impedem o trânsito nas fronteiras.
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