A América Latina chegará na próxima semana à COP-16 (16ª Conferência da ONU sobre Mudança Climática), em Cancún (México), com uma “crescente vulnerabilidade” diante do fenômeno, especialmente por causa de desastres naturais cada vez mais intensos em seus países, segundo um especialista mexicano.
Em entrevista à agência de notícias espanhola Efe, o coordenador de projetos do Centro Mario Molina, Fernando Aragón, destacou que as áreas da região onde há um perigo maior pelos fenômenos climáticos extremos são “as cidades litorâneas” e os deltas de alguns rios.
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Nos últimos anos a região sofreu com tempestades tropicais e grandes furacões como “Karl”, “Matthew” e “Alex” em 2010, “Stan” e “Katrina” (2005) e “Mitch” (1998), o mais devastador do século na América Central, assim como inundações que deixaram milhares de mortos.
Segundo Aragón, os países da região ainda precisam desenvolver planos nacionais específicos para enfrentar fenômenos extremos com uma visão integral, um assunto que será abordado na COP-16.
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