O presidente da Colômbia, Gustavo Petro, classificou o ataque atribuído ao Exército de Libertação Nacional (ELN) na base militar de Puerto Jordán como “uma ação que praticamente fecha o processo de paz com sangue”.
O mandatário colombiano referiu-se à investida com um caminhão carregado de explosivos no departamento de Arauca, que deixou dois mortos e 27 feridos nesta terça-feira (17/09), segundo o exército de Bogotá.
“Hoje enfrentamos um acontecimento dramático, repetido nos nossos últimos anos. Segundo os dados de que disponho, [os explosivos foram] plantados pelo ELN, com quem falávamos de paz. Esta, obviamente, é uma ação que praticamente fecha com sangue um processo de paz”, declarou Petro em relação às negociações de paz que estabeleceu com a guerrilha como promessa de seu governo.
O Exército destacou que sete soldados e suboficiais ficaram gravemente feridos e foram evacuados para centros médicos para receber atendimento especializado. “Infelizmente, dois deles, os soldados profissionais Julián Patiño Arango e Bairon Andrés Correa Vargas, morreram devido à gravidade dos ferimentos”, informou.
Da mesma forma, o comunicado indica que 21 soldados foram afetados por estilhaços atordoantes, mas estão fora de perigo.
O texto indica ainda que as tropas do posto de comando reagiram ao ataque e capturaram dois indivíduos que aparentemente viajavam em motocicletas que acompanhavam o caminhão no momento do ataque.
O ataque, classificado como terrorista pelo exército colombiano, foi também realizado perto de uma escola, de modo que “colocou em risco a vida de menores, constitui uma flagrante violação dos direitos humanos, e uma grave violação dos direitos humanitários internacionais”.
(*) Com TeleSUR